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Justiça determina saída de Paulo Schettino da presidência da Federação Mineira
Ele dirigia a entidade graças a uma liminar que já durava nove anos
Ivan Drummond - Estado de Minas
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Publicação:
09/05/2013 16:02Atualização:
09/05/2013 17:46Schettino promete recorrer |
Paulo
Schettino, ex-delegado geral da Polícia Civil de Minas Gerais e
ex-deputado estadual, não é mais presidente da Federação Mineira de
Futebol. Ele dirigia a entidade graças a uma liminar que já durava nove
anos e que foi cassada nesta quinta-feira pelo juiz da 13ª Câmara Civil
do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Wauner Batista. O
magistrado determinou o afastamento imediato.
Segundo a assessoria da FMF, a entidade ainda não foi notificada, mas recorrerá da decisão.
O problema começou em 2004, quando do afastamento, também por cassação, do então presidente Elmer Guilherme, já falecido, depois de uma série de escândalos, que envolveram, inclusive, desvio de dinheiro.
Schettino, então vice-presidente, foi empossado para cumprir o restante do mandato e se candidatou à reeleição, conseguindo seu intuito. Posteriormente, por meio de uma assembleia, o dirigente conseguiu prorrogar o seu mandato até julho de 2014, mês da Copa do Mundo.
O Ministério Público tenta, há tempos, uma anulação dessa assembleia, o que foi obtido, finalmente, em 12 de dezembro do ano passado, em primeira instância. No entanto, a liminar não tinha, ainda, sido cassada, o que aconteceu nesta quinta-feira.
Schettino e dirigentes da FMF tentaram novo recurso, mas o juiz Wauner Batista negou provimento a essa nova tentativa e determinou imediata cassação da liminar.
Com a decisão, não só o presidente, mas também todos os diretores estão afastados de suas funções. O cargo de presidente está, portanto, em aberto e o futebol mineiro sem um representante legítimo. Novidades sobre os procedimentos, tais como o substituto e mesmo sobre novas eleições começarão a ser definidas a partir desta sexta-feira.
Em nota (íntegra abaixo), a FMF diz que aguarda a intimação para tomar medidas judiciais.
Segundo a assessoria da FMF, a entidade ainda não foi notificada, mas recorrerá da decisão.
O problema começou em 2004, quando do afastamento, também por cassação, do então presidente Elmer Guilherme, já falecido, depois de uma série de escândalos, que envolveram, inclusive, desvio de dinheiro.
Schettino, então vice-presidente, foi empossado para cumprir o restante do mandato e se candidatou à reeleição, conseguindo seu intuito. Posteriormente, por meio de uma assembleia, o dirigente conseguiu prorrogar o seu mandato até julho de 2014, mês da Copa do Mundo.
O Ministério Público tenta, há tempos, uma anulação dessa assembleia, o que foi obtido, finalmente, em 12 de dezembro do ano passado, em primeira instância. No entanto, a liminar não tinha, ainda, sido cassada, o que aconteceu nesta quinta-feira.
Schettino e dirigentes da FMF tentaram novo recurso, mas o juiz Wauner Batista negou provimento a essa nova tentativa e determinou imediata cassação da liminar.
Com a decisão, não só o presidente, mas também todos os diretores estão afastados de suas funções. O cargo de presidente está, portanto, em aberto e o futebol mineiro sem um representante legítimo. Novidades sobre os procedimentos, tais como o substituto e mesmo sobre novas eleições começarão a ser definidas a partir desta sexta-feira.
Em nota (íntegra abaixo), a FMF diz que aguarda a intimação para tomar medidas judiciais.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Uma
decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais anulou os efeitos da
Assembléia Geral da Federação Mineira de Futebol, realizada em agosto
de 2012, que permitia a prorrogação de mandato do presidente Paulo
Schettino até 31 de dezembro de 2014.
A
FMF esclarece que outras ações de idêntico teor e sentido foram
manejadas sendo todas rejeitadas pela justiça. Nesta oportunidade a
justiça entendeu de forma diversa não dando guarida aos argumentos da
FMF.
O Departamento Jurídico da FMF aguarda a intimação para tomar as medidas jurídicas cabíveis.
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