sexta-feira, 30 de março de 2012

Livros digitais ainda são desconhecidos pela maioria dos brasileiros

Livros digitais ainda são desconhecidos pela maioria dos brasileiros
Publicação: 28/03/2012 18:50 Atualização:
 
A leitura de livros digitais, também conhecidos como e-books, ainda é pouco disseminada no país. Dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Pró-Livro mostram que 70% dos entrevistados nunca ouviram falar dos livros eletrônicos que podem ser lidos em equipamentos como tablets (computadores de prancheta) e e-readers (livros digitais).
 
Dos, 30% que já ouviram falar em e-books, 82% nunca leu um livro eletrônico. De acordo com o levantamento, as pessoas que têm acesso aos livros digitais ou leram pelo computador (17%) ou pelo celular (1%). A maioria dos leitores (87%) baixaram o livro gratuitamente pela internet, desses, 38% piratearam os livros digitais. Apenas 13% das pessoas pagaram pelo download.

Os leitores aprovam o formato eletrônico dos livros digitais, segundo a pesquisa. A maior parte dos entrevistados lê de dois a cinco livros por ano. No entanto, mesmo que muitos sejam adeptos dos livros digitais, a maioria dos leitores acha difícil a extinção do livro de papel.

Os livros digitais são mais populares entre o público de 18 a 24 anos. A maioria dos leitores de e-books pertence à classe A e tem nível superior completo. De acordo com a pesquisa, 52% dos leitores são mulheres e 48% homens.

O levantamento avaliou que a leitura de livros digitais no Brasil é considerada uma tendência. Nos Estados Unidos, a venda de e-books supera a de livros impressos. De acordo com a Associação Americana de Editores, as vendas dos livros digitais cresceram 117,3%, em 2011. Ainda segundo a associação, o mercado cresceu mais de 100% em três anos.

DESRESPEITO TOTAL.MARCO MARCAO CAVALCANTE. Escolas do DF cobram taxas extras para matricular estudantes com síndrome de Down A prática é condenada pelo Conselho Nacional de Educação e pela Secretaria de Educação, que pregam o respeito à inclusão

DESRESPEITO TOTAL.



MARCO MARCAO CAVALCANTE



Escolas do DF cobram taxas extras para matricular estudantes com síndrome de Down. A prática é condenada pelo Conselho Nacional de Educação e pela Secretaria de Educação, que pregam o respeito à inclusão
Publicação: 30/03/2012 10:42 Atualização: 30/03/2012 10:43
Lourdes Lima, mãe de Lia: 'Em uma delas (escolas) queriam me cobrar quatro mensalidades a mais'  (Gustavo Moreno/CB/D.A Press)
Lourdes Lima, mãe de Lia: 'Em uma delas (escolas) queriam me cobrar quatro mensalidades a mais'

Acabar com a discriminação e incluir pessoas com distúrbios genéticos na sociedade. O discurso aparece em leis, em decretos, em organizações públicas ou privadas, na boca de políticos, além de ser um direito garantido pela Constituição Federal. Para os portadores da síndrome de Down do DF, no entanto, as dificuldades começam na escola e pesam no bolso dos pais. Estabelecimentos particulares cobram taxas extras para matricular esse tipo de aluno. A prática é ilegal, segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE), e a Secretaria de Educação. Ambos consideram a cobrança discriminação.

De seis escolas visitadas pela reportagem, quatro exigem a contratação de um acompanhante no ato da matrícula para fazer companhia à criança especial. O Colégio Santa Rosa (602 Sul), a Escola Renascença (914 Norte) e a Escola Nossa Senhora de Fátima (906 Sul) são enfáticos ao ressaltar que o aprendizado só é garantido com a presença desse profissional. Um docente auxiliar custa, em média, R$ 600, se sugerido pela instituição; e R$ 1 mil, se contratado por fora.

EXEMPLO A SER SEGUIDO. MARCO MARCAO CAVALCANTE. Professora aposentada dá lição de dedicação em Belo Horizonte Aos 90 anos, a professora aposentada Anneunyce Mól Starling Albuquerque, a dona Ninice, faz da alfabetização a sua forma de iluminar a vida das pessoas

Professora aposentada dá lição de dedicação em Belo Horizonte Aos 90 anos, a professora aposentada Anneunyce Mól Starling Albuquerque, a dona Ninice, faz da alfabetização a sua forma de iluminar a vida das pessoas
Publicação: 30/03/2012 07:12 Atualização: 30/03/2012 10:55
 (Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

O tempo deixou marcas no rosto e nos cabelos, mas a memória se mantém prodigiosa. Aos 90 anos, lúcida e em plena atividade, a educadora Anneunyce Mól Starling Albuquerque se revela uma vigorosa senhora das letras. Mesmo depois da aposentadoria por 42 anos de serviço como professora da educação básica, a dona Ninice, como é carinhosamente chamada, insiste em fazer jus ao dom de ensinar. As horas livres do dia, ela dedica à alfabetização de crianças – bisnetos ou filhos de suas ajudantes – e cada nova sílaba ou palavra formada sob os seus cuidados é comemorada como uma grande vitória.

“Transmitir o saber é algo que me toca. Sinto a emoção de ajudar o outro a vencer”, diz a simpática e risonha senhora, natural do distrito de Saúde de Alvinópolis, hoje município de Dom Silvério, na Zona da Mata mineira. Mãe de 10 filhos e com 16 netos e dois bisnetos, ela se orgulha de ter participado da educação de toda a família, desde o beabá até o diploma no curso superior, e de ter dado a sua contribuição para o ensino da cidade de Manhumirim, também na Zona da Mata, onde cresceu e viveu até meados da década de 1990.

O primeiro contato de Anneunyce com a arte de lecionar ocorreu nos idos da década de 1930. Aos 13 anos, ela improvisou uma sala de aula no quarto de hóspedes da casa dos pais, no Centro de Manhumirim, e começou a alfabetizar as empregadas domésticas de vizinhas. Em pouco tempo, deixou de ser uma aluna aplicada para se transformar em jovem professora. Naturalmente, os caminhos a levaram ao curso de magistério no Colégio Santa Terezinha. Depois da formatura, ela foi contratada como educadora do Colégio Pio XI, também em Manhumirim. “Na época, o padre Júlio Emílio tinha acabado de fundar a escola e mandou um bilhete ao meu pai pedindo autorização para que eu trabalhasse com ele. Fiquei tão grata a esse homem que me abriu as portas da profissão que batizei meu primeiro filho, nascido em 1946, com o nome dele”, conta.

DESBRAVADORA


Nos anos 50, já casada com o comerciante Auro Henrique Albuquerque, dona Ninice mudou de emprego para se dedicar à educação pública. No Grupo Escolar Alfredo Lima, ela assumiu a função de alfabetizadora das turmas de 1º ano. “Sempre tive dom para lidar com a infância. Para mim, o desafio é buscar na criança o potencial dela e, a partir daí, expandir os conhecimentos. É como se eu lapidasse uma pedra preciosa”, resume ela. Sem medo de desbravar novos horizontes, Anneunyce encarou o desafio de, mesmo com os filhos pequenos, estudar na capital para se formar em biblioteconomia pelo Instituto de Educação de Minas Gerais. “Eu viajava a noite toda para assistir às aulas. Numa dessas vindas a Belo Horizonte, nasceu minha filha caçula, longe do restante da família. Por isso, a chamo de ‘minha bibliotecariazinha’”, diz, se referindo à filha Ângela, hoje advogada.

Depois do curso na capital, Anneunyce foi nomeada bibliotecária do Grupo Escolar Alfredo Lima e passou a acumular também a função de inspetora escolar rural, mas sem nunca deixar de lado a alfabetização de crianças. “Montei uma biblioteca em casa e ajudava os alunos que tinham mais dificuldade em acompanhar as aulas. A gente estudava junto.” Com experiência em ensino, ela vê com ressalvas as mudanças na história da educação e contesta o atual modelo de aprendizagem.

“Houve um aperfeiçoamento da educação, mas falta o carinho entre professores e alunos. Sou de um tempo em que a gente colocava os meninos no colo, os levava para dentro de casa para dar aulas de reforço e conhecia as famílias. Mesmo que a disciplina fosse mais rígida, havia respeito.” Com uma memória quase infalível, ela se lembra com facilidade de datas e acontecimentos. Sintomaticamente, esquece-se justamente do ano da aposentadoria.

“Trabalhei até 1970 e … Que estranho, não consigo me lembrar. Devo ter apagado isso da memória, pois não queria deixar a escola”, brinca Ninice. Depois desse “descanso forçado”, a professora passou a se dedicar a trabalhos voluntários e, até em viagens de férias com o marido e os filhos, reunia crianças na praia para educá-las. “Posso dizer que já alfabetizei pessoas até na areia”, recorda-se.

Aos 75 anos, Anneunyce se mudou para BH para acompanhar o marido em tratamentos de saúde. Mesmo atarefada com os cuidados ao companheiro, encontrou tempo para fazer um curso voltado para a terceira idade na PUC Minas. E, para “refrescar a cabeça”, começou a ensinar a empregada doméstica Almira Ramos, de 42 anos, a ler e a escrever. Funcionária da casa há 13 anos, Almira descobriu o mundo das letras e, hoje, faz questão que dona Ninice acompanhe os primeiros passos da educação das pequenas Vitória e Maria Eduarda, de 3 e 1 ano. “Sou muito grata à Anneunyce por tudo que ela fez e ainda faz por mim e pelas minhas filhas. Ela me mostrou que eu tinha capacidade de aprender e eu me sinto uma vencedora”, diz Almira.

Orgulhosa, dona Ninice abre um sorriso sincero diante dos elogios de Almira. E, depois de tantas décadas dedicadas a um ofício tão nobre, ela tem o prazer de dizer, sem nenhuma modéstia: “Leio muito a história dos heróis da pátria e confesso que me sinto uma heroína por ter ajudado a alfabetizar tantos brasileiros”.

Palavra de especialista
KAROL BERNSTEIN, diretor do Portal Terceira Idade e da Associação Cultural Cidadão Brasil

Vida ativa e saudável

A importância das pessoas se manterem ativas na terceira idade é inegável. Percebemos que, em 99% dos casos, o corpo envelhece, mas a mente não. A maioria se sente muito jovem, mesmo com o passar do tempo e a idade mais avançada. Por isso, ter uma ocupação e uma atividade ajuda a manter a vitalidade. Com o aumento da expectativa de vida da população, é preciso haver uma mudança de mentalidade, pois a velhice pode ser sinônimo de vida ativa e saudável. Cada vez mais, as mulheres fogem do estereótipo da senhorinha que passa os dias tricotando e os homens evitam o modelo do pijama, chinelo e sofá. A velhice, acompanhada de saúde, lucidez e atividade, é sinônimo de qualidade de vida.

PBH edita norma que exige laudo de segurança de terrenos antes de obras Medida foi tomada após desabamentos de prédios na capital. Porém, redação das novas regras deixa até especialistas confusos

PBH edita norma que exige laudo de segurança de terrenos antes de obras Medida foi tomada após desabamentos de prédios na capital. Porém, redação das novas regras deixa até especialistas confusos
Publicação: 30/03/2012 06:00 Atualização: 30/03/2012 10:17
Entulho e terra prosseguem como ameaça dependurada no barranco do Bairro Buritis. Sudecap admite que obras vão atrasar (Fotos: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Entulho e terra prosseguem como ameaça dependurada no barranco do Bairro Buritis. Sudecap admite que obras vão atrasar
Quase três meses depois do desabamento do Edifício Vale dos Buritis, na Rua Laura Soares Carneiro, Bairro Buritis, Oeste de Belo Horizonte, e do prédio da Rua Passa Quatro, no Caiçara, Noroeste da cidade, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) alterou o decreto que regulamenta o Código de Edificações do Município. Após prometer que medidas de segurança seriam implantadas para evitar mais desmoronamentos, o chefe do Executivo municipal enfim resolveu incluir a exigência de que um responsável técnico ateste as condições geológicas de estabilidade e segurança do terreno, no momento de liberar uma obra. Porém, várias alterações no documento confundem até mesmo engenheiros e especialistas, principalmente no que diz respeito à responsabilização do proprietário de um imóvel por problemas futuros.

“O proprietário será responsável por zelar pelas condições de estabilidade e de segurança de seu imóvel, por meio de obras ou outras medidas preventivas contra a erosão do solo, o desmoronamento e o carreamento de terra, detritos e lixo”, diz trecho do texto que regulamenta o Código de Edificações. Engenheiros ouvidos pelo Estado de Minas não sabem se a regra se refere ao dono do apartamento construído ou do terreno em que será erguido, por exemplo, um prédio.

Em nota, a PBH respondeu que a princípio, quem responde é aquele que entra com o projeto de edificação. Enquanto a construtora não vende o apartamento, é a responsável. Depois, o comprador passa a ter responsabilidade de zelar pelo imóvel. “O zelo visa justamente a evitar situações extremas, como o desmoronamento. No caso de problema, é o proprietário ou conjunto de proprietários, no caso de prédios, que deve cuidar da reparação necessária”, acrescenta a nota.

Outra dúvida surge logo em seguida, no texto. “O proprietário será responsável por impedir o início das obras da edificação antes que sejam realizadas as obras necessárias para garantir a segurança e estabilização do terreno”, diz o texto. Para o diretor Técnico do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape), Clémenceau Chiabi Saliba Junior, há um problema prático. “E se o construtor for o mesmo dono do terreno? Como vai impedir a obra pela qual ele mesmo é responsável?”, questiona o especialista, também integrante da diretoria do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MG).

Sobre essa questão, a PBH explica que toda obra precisa de um responsável técnico e que cabe a ele fazer o alerta para o proprietário e exigir que preceitos legais sejam cumpridos. Sobre a fiscalização, a nota diz que não há mudanças. “A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do laudo geotécnico é exigida antes da aprovação do projeto. Sem ela, o projeto nem chega a ser analisado. E o Alvará de Construção só é emitido após a aprovação do projeto”, completa a nota.

AcertosA medida mais importante, segundo especialistas, é a apresentação de uma declaração “firmada por responsável técnico de que o terreno possui condições geológicas e geotécnicas de estabilidade e segurança, inclusive em relação aos terrenos vizinhos”. Segundo Clémenceau Chiabi, a exigência é um avanço. “Com certeza, já vamos ver um efeito disso nas próximas chuvas. Agora, uma pessoa vai assinar a declaração e se algo acontecer do ponto de vista da estabilidade do solo ou do terreno, quem responde é esse profissional. Ele não vai querer colocar seu nome em um projeto que não seja sério”, diz o engenheiro.

O decreto deixa claro que fornecer informações falsas nesses processos pode trazer prejuízos, como indeferimento ou invalidação do Alvará de Construção, fiscalização e punição administrativa, denúncia do profissional ao conselho de classe, se for o caso, e comunicado à Procuradoria-Geral do Município, que poderá apurar responsabilidades administrativas, cíveis ou criminais. Segundo a PBH, para a aprovação de um projeto já são necessárias, desde ontem, data do decreto, as informações sobre as condições geotécnicas do terreno.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscom/MG) afirmou, por meio de sua assessoria, que alguns pontos do texto têm interpretação dúbia. Por isso, a entidade preferiu não comentar as mudanças antes de se informar com a prefeitura.


Proteção chega tarde para quem perdeu tudo

Se o decreto da Prefeitura de Belo Horizonte promete aumentar a segurança nas edificações de agora em diante, a providência chega tarde para vítimas dos dois casos de desmoronamento ocorridos na capital em janeiro. Eles continuam sem solução e os únicos prejudicados são os moradores, que só têm a opção de esperar a Justiça para que uma perícia oficial seja feita e aponte as causas dos desabamentos tanto no Buritis, Oeste da cidade, quanto no Caiçara, Região Noroeste. Como já se passaram meses dos dois episódios e os escombros dos edifícios seguem abandonados, os donos dos apartamentos relatam que saques estão ocorrendo com frequência, o que pode atrapalhar a produção dos laudos periciais.

No caso do Vale dos Buritis, a Justiça obrigou a Estrutura Engenharia, responsável pela construção do prédio, a pagar um aluguel no valor de R$ 1,5 mil para cada um dos seis proprietários. Valor insuficiente para a coordenadora de call center Rita Piumbini, de 51 anos, que precisa desembolsar R$ 200 a mais do que a empresa paga para manter o novo apartamento no mesmo bairro. “Infelizmente, ainda estamos aguardando que a perícia indicada pelo juiz seja anexada no processo, pois só isso deve motivar uma sentença”, afirma a ex-moradora do Vale dos Buritis.

Mesma situação vive a advogada Maria do Porto Mafra, de 40. Ela se mudou com o marido para o Bairro Cidade Nova, Nordeste de BH, e precisa pagar todo mês R$ 500 para conseguir completar o valor fixado pela Justiça. “Essa quantia determinada judicialmente já saiu defasada. Nosso maior medo é que tudo caia na vala comum da impunidade e que nosso patrimônio acabe sem que ninguém tome nenhuma providência”, diz a advogada.

Ainda segundo Maria do Porto, o longo tempo que se passou desde o desabamento do Vale dos Buritis fez com que o local ficasse abandonado, condição ideal para os saques no meio dos entulhos. “Temos informações de que pessoas estão roubando janelas, pedaços de ferro e fios de cobre. Param caminhões em frente e levam as coisas sem preocupação”, diz a advogada. O advogado da Estrutura Engenharia, Eduardo Cordeiro, informou que a empresa também aguarda o documento produzido pelo perito judicial.

Quem também sofre com o problema no Buritis são os moradores do entorno. Como o trânsito permanece fechado na Rua Laura Soares Carneiro e em parte da Avenida Protásio de Oliveira Penna, o transtorno se estende à região. Pais que precisam pagar transporte escolar para os filhos já sentiram no bolso o aumento nas mensalidades das vans, devido à volta necessária para se chegar, por exemplo, ao Colégio Magnum. Por enquanto, não há nenhuma previsão de solução para o tráfego da região.

AtrasoNo fim de janeiro, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), prometeu para 30 dias a conclusão da obra de contenção da encosta. Porém, segundo a própria empresa, ainda faltam 15 dias para a finalização de uma terraplanagem, o que vai levar o prazo para mais de 60 dias. A Sudecap também informou que as obras são referentes à Avenida Protásio de Oliveira Penna, ressaltando que um laudo apontando a situação do terceiro prédio da Rua Laura Soares deve sair hoje. Somente com base nesse documento é que será possível dizer o que será feito para reconstruir a rua e apontar se o prédio será ou não demolido.


Saques preocupam também no Caiçara

No Caiçara, escombros estão sendo alvo de ladrões, o que pode prejudicar perícia (Fotos: Cristina Horta/EM/D.A Press)
No Caiçara, escombros estão sendo alvo de ladrões, o que pode prejudicar perícia


Moradores do edifício que desabou em 2 de janeiro na Rua Passa Quatro, Caiçara, Noroeste de BH, conhecem bem a aflição que os removidos do Buritis enfrentam. Da mesma forma que aconteceu no bairro da Região Oeste, a Justiça proibiu a retirada de entulho, para que fosse feita perícia que deve apontar as causas do colapso da estrutura. “A Regional Noroeste queria retirar tudo, sob o argumento de que a rua precisa ser refeita. Se isso acontecer, acabou o material, acabou tudo. Agora temos que esperar o trabalho do perito indicado pelo juiz”, afirma o representante dos moradores, Helvécio Tibães.
Enquanto se viram pagando aluguel ou morando em casas de amigos e parentes, os ex-condôminos do Caiçara também sofrem com os saques nos escombros. “A malandragem dos bandidos acaba ganhando, já que a polícia não tem condições de vigiar o local 24 horas”, completa Tibães. A Regional Noroeste informou que qualquer intervenção no local só poderá ser feita por medida judicial, já que a área é particular. De acordo com a assessoria de comunicação do Fórum Lafayette, os moradores alegaram não ter condições de pagar a perícia.

Preço do etanol varia 71% em postos de BH

Preço do etanol varia 71% em postos de BH
Publicação: 30/03/2012 08:31 Atualização: 30/03/2012 08:39

Pesquisa realizada pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais constata que o preço do etanol varia 77 centavos entre postos de combustíveis, valor este que representa 71% de variação. Já a gasolina comum pode ser encontrada nos postos com diferença de 40 centavos, o que representa 86% de variação. A pesquisa foi realizada em 62 postos de combustíveis da região metropolitana de Belo Horizonte nos dias 26 e 27 de março.
O gás natural veicular (GNV), pesquisado em 41 postos de combustíveis, sofreu redução de 1,07% em relação ao preços praticados no mês de fevereiro. No mesmo comparativo, os demais combustíveis pesquisados apresentaram um ligeiro aumento nos preços médios, sendo o etanol o que apresentou o maior aumento: de 1,05%.

Cimento

O Procon também constatou uma ligeira redução no preço médio do cimento. A pesquisa foi realizada no dia 28 de março em 73 depósitos de materiais de construção da Capital e da Grande BH. A variação foi de 0,37% em relação ao mês de janeiro de 2012.

Os que tiveram queda no preço, de acordo com a pesquisa, foram o cimento Cauê CP III 40, com 2,46% de redução; o Cauê CP III 32, com 1,84%; e o Campeão CPII 32, com 0,81%. Já os produtos que tiveram um aumento no preço foram o Campeão CPIII 32, com 0,84%; o Liz CPIV 32, com 0,84%; e o Holcin CPIII 32 0,60%.

Ficou também constatado pela pesquisa que a maioria das regiões da Capital e da Grande BH apresentaram reduções em seus preços médios, com exceção do Barreiro e da Região Centro-Sul.
 
 
 
MARCO MARCAO CAVALCANTE
 

quinta-feira, 29 de março de 2012

ATENCAO, MOTOCICLISTAS DE BH. ABERTURA DAS INSCRIÇÕES PARA CREDENCIAMENTO NO SERVIÇO DE MOTOFRETE EM BELO HORIZONTE, SEXTA, 30/3

 
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 INSCRIÇÕES PARA CREDENCIAMENTO NO SERVIÇO DE MOTOFRETE EM BELO HORIZONTE, SEXTA, 30/.3/2012
 
 
 MARCO MARCAO CAVALCANTE
 
 
 
 
ABERTURA DAS INSCRIÇÕES PARA CREDENCIAMENTO NO SERVIÇO DE MOTOFRETE EM BELO HORIZONTE, SEXTA, 30/3

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, informa que a partir desta sexta-feira, 30/3, iniciam-se as inscrições para o credenciamento para o exercício da atividade de transporte de pequenas cargas remunerado ou vinculado ao trabalho de entrega em motocicleta, motoneta ou triciclo motorizado (motofrete) em Belo Horizonte. 

Os interessados em se inscrever para ser credenciado na prestação do serviço de motofrete deverão preencher o “Termo de Adesão”, pelo portal da BHTRANS www.bhtrans.pbh.gov.br. Na barra lateral esquerda da página, clicar no item Transporte, em seguida no tema Motofrete, e  depois em Motofrete - Perguntas e Respostas. Na pergunta de número 5 – “Como fazer o cadastro do condutor?” clicar sobre Formulário de Solicitação Motofrete – Pessoa Física. 

O participante deverá preencher os dados pessoais solicitados e providenciar os documentos necessários. O Termo de Adesão e mais a documentação deverão ser entregues em envelope lacrado no BH RESOLVE, na Rua dos Caetés, 342, Centro, ou pelos Correios, para a BHTRANS, Avenida Engenheiro Carlos Goulart, 900, Buritis, CEP: 30.455.902.

Já as empresas interessadas, deverão clicar no Formulário de Solicitação Motofrete – Pessoa Jurídica, e também preencher as informações solicitadas no Termo de Adesão. As demais providências são iguais as da pessoa física. 

A documentação de todos os participantes será analisada pela Gerência de Controle das Permissões (GECOP) e a lista dos aprovados será divulgada no portal da BHTRANS. Em seguida, a BHTRANS vai emitir uma licença e o documento de comunicação ao DETRAN, que serão enviados pelos Correios para o participante aprovado no endereço indicado no Termo de Adesão.

Ao receber esses documentos, o motofretista aprovado deverá levar sua motocicleta para a vistoria em órgão de inspeção técnica, credenciado pelo DETRAN-MG, e posteriormente, realizar os procedimentos para a troca de placa na unidade do DETRAN da Gameleira.


A REGULAMENTAÇÃO DO MOTOFRETE

A atividade de motofrete foi regulamentada pela Prefeitura de Belo Horizonte em 30 de dezembro de 2011, em cumprimento da Lei Municipal 10.220, de 1º de julho de 2011. A regulamentação foi sistematizada na Portaria BHTRANS DPR n°129/2011, publicada no Diário Oficial do Município (DOM), e foi acrescida de um regulamento em que se estabelece definições, disposições gerais para o exercício da atividade por pessoas físicas ou jurídicas, obrigações dos condutores, além de normatizar infrações e penalidades relativas ao serviço.



O regulamento define que para o exercício da atividade é necessário o credenciamento prévio, que consiste em três itens: 1-comprovante de aprovação em inspeção técnica semestral do veículo, realizada por empresa licenciada pelo DENATRAN; 2- registro do condutor expedido pela BHTRANS; 3- registro e licenciamento do veículo em Belo Horizonte na categoria aluguel junto ao DETRAN/MG.

A BHTRANS sugeriu, quando da regulamentação da atividade, em dezembro de 2011, para que os condutores e empresas interessadas antecipassem providências, como participação no curso especializado e adequação e inspeção veiculares.

CADASTRAMENTO DO CONDUTOR

Poderão se cadastrar para a prestação do serviço condutores autônomos, cooperativas e pessoas jurídicas do ramo do motofrete ou que tenham essa atividade como complementar aos seus serviços. 

Entre os  documentos a serem apresentados pelo condutor estão a comprovação de habilitação por 2 anos ou mais na categoria A, ter idade mínima de 21 anos, aprovação em curso especializado obrigatório à profissionais em entrega de mercadorias e o comprovante de pagamento de contribuição sindical no valor de R$ 50,00 para pessoas jurídicas e no valor de R$25,00 para pessoa física, dentre outros.

LICENCIAMENTO PARA PESSOA JURÍDICA

Para licenciar-se junto à BHTRANS para exploração do serviço do motofrete, dentre outras exigências, a pessoa jurídica deve ter sede no Município de Belo Horizonte e dispor de relação de condutores cadastrados no órgão gerenciador de trânsito autorizados a conduzir suas motocicletas.


DAS CONDIÇÕES DOS VEÍCULOS

Para transportar pequenas cargas, o veículo motocicleta, motoneta ou triciclo motorizado deverá atender à seguintes condições:
- possuir, no máximo, 10 anos de fabricação;
- ter sido aprovado em inspeção técnica semestral efetuada por empresa licenciada pelo DENATRAN;
- estar registrado junto do DETRAN/MG no município de Belo Horizonte, na categoria aluguel;
- caso disponha de compartimento ou equipamento para o transporte de pequenas cargas, atender ao disposto na regulamentação do CONTRAN;
- atender ao disposto na regulamentação do CONTRAN, relativo a equipamentos de segurança.

SOBRE O SERVIÇO

Para o serviço de motofrete, o condutor deverá utilizar capacete e colete de segurança, conforme disposto na regulamentação do CONTRAN. E a carga deverá ser acondicionada em compartimento ou equipamento próprio específico e compatível, instalado no veículo para o transporte de carga. 

Delimita-se por pequenas cargas objetos, mercadorias, documentos, correspondências, alimentos, medicamentos, animais de pequeno porte e outros objetos compatíveis com a estrutura dos veículos, de acordo com especificação de carga declarada pelo fabricante e capacidade máxima de tração.

Será proibido o transporte de combustível, produto inflamável ou tóxico e de galão nos veículos do serviço de motofrete, com exceção do gás de cozinha e de galão contendo água mineral, desde que com o auxílio de side-car.

OBRIGAÇÕES DOS CONDUTORES

Entre as obrigações dos condutores estão prestar o serviço com o veículo e seus equipamentos em perfeitas condições de conservação, funcionamento, segurança e higiene; tratar com urbanidade e polidez os usuários e não executar transporte remunerado de passageiros no Município de Belo Horizonte.

Em relação à pessoa jurídica, constituem obrigações zelar pelo cumprimento, por parte dos condutores a ela vinculados e manter os veículos em perfeitas condições de conservação, funcionamento, segurança e higiene.

PENALIDADES

Os infratores estarão sujeitos às seguintes penalidades, além daquelas previstas no Código de Trânsito Brasileiro: advertência por escrito, multa, suspensão do registro de condutor, cassação do registro do condutor, remoção do veículo e recolhimento do registro do condutor.

O regulamento do Serviço de Motofrete do Município de Belo Horizonte, na íntegra, está disponível no portal da BHTRANS www.bhtrans.pbh.gov.br


Assessoria de Comunicação e Marketing da BHTRANS – 29/03/2012

Governo quer mudanças na Lei Seca para punir motorista embriagado

Governo quer mudanças na Lei Seca para punir motorista embriagado
Publicação: 29/03/2012 16:26 Atualização:
Diante da polêmica gerada pela decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a Lei Seca, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu nesta quinta-feira que o Congresso Nacional modifique a lei.

"Há uma decisão final e isso faz com que nós tenhamos que, rapidamente, dialogar com os líderes no Congresso para modificarmos a lei. Se a lei, da forma que está redigida, não tem condições de atingir a punibilidade que nós precisamos para esses casos, nós temos que mudar", disse o ministro.
Entre as mudanças pretendidas pelo governo está retirar da lei a dosagem alcoólica que caracterizaria o crime; permitir que uma pessoa em visível estado de embriaguez possa ser condenada e utilizar como provas depoimentos de testemunhas e filmes. Dessa forma, o ministro acredita que o bafômetro será mais utilizado como forma de provar inocência diante de uma suspeita do que como instrumento de acusação.

"O bafômetro, que hoje é elemento necessário para a condenação, passará a ser um instrumento da defesa de uma pessoa que quer demostrar que não está em estado de embriaguez", acredita o ministro.

Cardozo disse que não considerou uma surpresa a decisão do STJ de aceitar como provas de embriaguez somente o teste do bafômetro ou o exame de sangue. "Eu acredito que isso já estava desenhado em decisões anteriores da Justiça. Foi por essa razão que o Ministério da Justiça se preocupou e ainda hoje se preocupa em buscar a mudança da lei", destacou.

"É necessário que agora a lei seja alterada, justamente para que nós possamos continuar tendo uma ação muito dura em relação àquelas pessoas que, de forma irresponsável, bebem e dirigem. O Judiciário já se pronunciou na interpretação que deu a esta lei. Portanto, a partir do momento que consolida essa interpretação, nós temos que ser ágeis. Temos que adequar aquilo que nós precisamos a um novo texto legislativo. Queremos coibir, com muito vigor, o ato de irresponsabilidade, que é o de beber e dirigir", disse o Ministro.

Cardozo explicou que a maior parte das mudanças que o governo quer na lei já está em curso em projetos de lei que já tramitam no Congresso. Essas mudanças, na avaliação do ministro, não devem passar pela reforma do Código Penal, que envolve muitos temas e pode ser muito mais demorada.

"São projetos que já estão em curso, porque nós já antevíamos esse problema. Já estava claro que alguns magistrados interpretavam que o bafômetro era indispensável para uma condenação. Já no ano passado iniciamos um processo de discussão com lideranças, tanto da Câmara quanto do Senado, justamente para viabilizar essa mudança".
 
 
MARCO MARCAO CAVALCANTE

Edital para começo das obras do metrô de BH deve ser lançado no começo do próximo mês Em reunião nesta quarta-feira, representantes das prefeituras de Belo Horizonte e Contagem e do governo do estado anunciaram que contratação de serviços de topografia

Edital para começo das obras do metrô de BH deve ser lançado no começo do próximo mês Em reunião nesta quarta-feira, representantes das prefeituras de Belo Horizonte e Contagem e do governo do estado anunciaram que contratação de serviços de topografia
Publicação: 29/03/2012 16:10 Atualização: 29/03/2012 16:53
No começo de Abril deve ser lançado o edital para topografia e sondagem dos terrenos  (Euler Junior/EM/D.A Press)
No começo de Abril deve ser lançado o edital para topografia e sondagem dos terrenos


As obras de expansão do metrô de Belo Horizonte e Região Metropolitana podem ter o primeiro ato concreto no início do mês de Abril. Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira, na sede da Trem Metropolitano S.A (Metrominas) – empresa responsável por gerenciar a expansão do metrô -, com a presença de representantes das prefeituras de Contagem e Belo Horizonte e do governo do estado, ficou aprovada a contratação de serviços de topografia e sondagem do solo. O serviço será executado para todos os trechos das obras de expansão da linha do metrô. A previsão inicial é de que as obras comecem em 90 dias, a partir da data de publicação do edital.
De acordo com a Prefeitura de Contagem, o projeto prevê a construção de um terminal que integre o transporte de ônibus e do metrô, além de nova estação de metrô no Bairro Novo Eldorado. Segundo o presidente da Transcon, Hérmiton Quirino, esse é o primeiro o pontapé inicial para o começo das obras. “Esse é, nos últimos vinte anos, o primeiro passo concreto para a expansão do Metrô na Região Metropolitana de Belo Horizonte", disse.

No mês passado, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), afirmou que estudos geológicos estavam sendo feitos para a construção da linha três (Lagoinha-Savassi), na Avenida Afonso Pena, Região Centro-Sul da capital. Na ocasião, ele anunciou que a avenida terá três das cinco estações, sendo uma próxima aos Palácio das Artes, outra na Praça Sete e a terceira na Praça Rio Branco (da Rodoviária).

O Ministério das Cidades deve publicar no próximo dia 31 a lista de propostas selecionadas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A expectativa é de que as obras de ampliação do metrô da capital esteja entre as contempladas com a liberação dos recursos. Em setembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$ 3,16 bilhões do Orçamento da União para a ampliação do metrô. Em discurso na sede da PBH, Dilma afirmou que os recursos fazem parte do pacote de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 do governo federal. O dinheiro será empregado na ampliação da linha 1 e na construção das linhas 2 e 3.

Sinto Vergonha de Mim. Rui Barbosa. Saudades, Rui Barbosa. Vivemos dias dificeis. Marco Cavalcante


Sinto Vergonha de Mim. Rui Barbosa. Saudades, Rui Barbosa. Vivemos dias dificeis.



Marco Marcao Cavalcante

Dilma diz que anunciará medidas de desoneração quando voltar da Índia

Dilma diz que anunciará medidas de desoneração quando voltar da Índia

Segundo ela, medidas pretendem assegurar capacidade de investimento.
Presidente também defendeu redução da carga tributária no Brasil.

Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (29) que anunciará medidas de estímulo à economia brasileira na próxima semana, quando voltar da Índia. Nesta semana, a presidente participa de reuniões com líderes do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ela deve retornar ao Brasil no fim de semana.
"Pretendemos divulgar um conjunto de medidas logo depois que eu voltar para o Brasil. [...] As medidas têm por objetivo assegurar, através de questões tributárias e financeiras, maior capacidade de investimento para o setor privado", afirmou a presidente em entrevista a jornalistas após discurso na IV Cúpula do Brics, em Nova Déli, capital indiana. Dilma, porém, se recusou a adiantar o teor das medidas.
Dilma e os presidentes dos Brics após cúpula do grupo formado por países emergentes (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)Dilma e os presidentes dos Brics após cúpula do grupo formado por países emergentes (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Ao ser perguntada sobre as críticas dos empresários em relação a alta carga tributária no país, a presidente disse ter "plena consciência de que o país precisa reduzir a carga tributária". "Eu também reclamo muito do sistema tributário. Mas eu não posso supor que minha opinião pessoal seja minha opinião como presidente da República. [...] Dentro do meu período governamental, farei o possível para reduzir a carga tributária", afirmou.
A presidente citou ainda "interesses envolvidos" na questão da reforma tributária, como o impacto na arrecadação de municípios, estados e União, e afirmou que tem tomado "medidas pontuais" para ajudar o setor privado.
O processo de desoneração da folha de pagamentos teve início no ano passado com o lançamento do plano "Brasil Maior", de estímulos para a indústria. Em troca dos 20% de contribuição patronal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os setores que estão no processo de desoneração da folha de pagamentos (confecção, calçados e "call centers") têm seu faturamento tributado em 1,5%. O setor de "softwares", por sua vez, paga 2,5% sobre o faturamento em troca da desoneração da folha.
Dilma teve reunião bilateral com o presidente russo Dmitri Medvedev (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Dilma teve reunião bilateral com o presidente
russo Dmitri Medvedev (Foto: Roberto Stuckert
Filho / Presidência)
Recentemente, o ministro Mantega informou que mais setores podem ser incluídos neste processo, e acrescentou que a alíquota da contribuição sobre o faturamento deve cair dos atuais 1,5%.
A jornalistas, Dilma também citou que considera necessário ampliar os investimentos públicos. "Temos que fazer esse esforço. Teremos que ampliar consumo do governo quando tratamos de saúde e educação. Pagamento de médicos, temos que ampliar. Eu não tenho o número aqui, mas temos um dos menores números de médicos percapita."

Reunião dos Brics
Antes de conceder entrevista à imprensa, Dilma participou da cúpula dos Brics, que concordaram em estudar a criação de um banco comum de investimentos para custear recursos de infraestrutura e projetos de economia sustentável em países emergentes, segundo a declaração final da cúpula. O grupo também fechou dois pactos para fomentar o comércio em seus mercados.
Os acordos permitirão alcançar pactos econômicos usando moedas locais e facilitar o reconhecimento dos títulos de crédito, com vistas a reduzir o custo das transações.
"O Brasil acha fundamental a ampliação da cooperação financeira entre os Brics e esta cooperação voltada para a promoção do desenvolvimento sustentável. Apoiamos a criação de um grupo de trabalho para elaborar a proposta do banco de desenvolvimento, que atue especialmente em projetos de infraestrutura, em projetos de inovação, de desenvolvimento de ciência e tecnologia com agenda de pesquisa voltada para temas de interesse de nossos países", afirmou Dilma em discurso na cúpula.
As cinco potências emergentes ainda manifestaram preocupação com o excesso de liquidez no sistema financeiro mundial provocado pelas políticas monetárias dos países ricos.

Os bancos centrais das economias desenvolvidas têm injetado bilhões de dólares no sistema bancário e mantêm as taxas de juros reduzidas para tentar estimular o crescimento e lutar contra a crise da dívida.
"A liquidez excessiva que se deriva da política agressiva adotada pelos bancos centrais para estabilizar suas economias está se espalhando nas economias dos mercados emergentes", afirma um comunicado do bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Suk, divulgado ao fim do IV encontro de cúpula.
Em seu discurso, Dilma também criticou a desvalorização artificial das moedas. “A consequente depreciação do dólar e do euro traz enormes vantagens comerciais para os países desenvolvidos e coloca barreiras injustas à competitividade dos produtos oriundos dos demais países, em especial o Brasil. Contudo, nós, do Brasil, não queremos, não iremos, nem concordamos em um processo de levar a uma competição na qual cada país tenta sair da crise desvalorizando sua moeda e o ganho de seus trabalhadores."
A presidente brasileira afirmou que é preciso uma "política baseada na expansão do investimento e do consumo, na expansão dos mercados internos das principais economias mundiais e no crescimento equilibrado do comércio internacional”.


MARCO MARCAO CAVALCANTE

PROBLEMA NAO E PAGAR IMPOSTO. O PROBLEMA SAO OS EXCESSOS, A FALTA DE TRANSPARENCIA PARA ONDE VAI, A FALTA DE GERENCIAMENTO DESTE E NAO TER RETORNO DO QUE ME E RETIRADO.




PROBLEMA NAO E PAGAR IMPOSTO. O PROBLEMA SAO OS EXCESSOS, A FALTA DE TRANSPARENCIA PARA ONDE VAI, A FALTA DE GERENCIAMENTO DESTE E NAO TER RETORNO DO QUE ME E RETIRADO.

Marco Marcão Cavalcante

Acustico Mtv Cassia Eller




MARCO MARCAO CAVALCANTE

"A pobreza e a esperança são mãe e filha. Ao se entreter com a filha, esquece-se da mãe."


"A pobreza e a esperança são mãe e filha. Ao se entreter com a filha, esquece-se da mãe."
- Jean Paul

BELISSIMO EXEMPLO. A EDUCACAO DE QUALIDADE E A SAIDA DA MISERIA.

Marco Marcão Cavalcante


RECORDAR E VIVER. MARCO CAVALCANTE. Legião Urbana - Acústico MTV (Completo com Legenda)


MARCO MARCAO CAVALCANTE

MAIS QUE O DESEJO, A LUTA E NECESSARIA.




FATO. MAIS QUE O DESEJO, A LUTA E NECESSARIA.



Marco Marcão Cavalcante

Ainda que a figueira - Fernandinho - Uma nova história Legendado


MARCO MARCAO CAVALCANTE

DEUS, TEM O MELHOR PARA VC, PARA MIM E PARA TODOS NOS, INCLUINDO NOSSAS FAMILIAS.Fernandinho - Deus tem o melhor pra mim (Ministração)


DEUS, TEM O MELHOR PARA VC, PARA MIM E PARA TODOS NOS, INCLUINDO NOSSAS FAMILIAS.

CREIA.

BEIJOS.
MARCO MARCAO CAVALCANTE

TENHO SEDE DE JUSTICA E VOCE??? MARCO MARCAO CAVALCANTE. CLIP SEDE DE JUSTIÇA - FERNANDINHO


TENHO SEDE DE JUSTICA E VOCE???

MARCO MARCAO CAVALCANTE

Novo Clip - FAZ CHOVER - FERNANDINHO



MARCO MARCAO CAVALCANTE.

UMA NOVA HISTORIA - FERNANDINHO



MARCO MARCAO CAVALCANTE.

quarta-feira, 28 de março de 2012

RENUEVAME.


TE AMO , SENHOR.

PERDOE NOS.

MARCO MARCAO CAVALCANTE

NADIE TE AMA COMO YO


MARCO MARCAO CAVALCANTE

DIOS ESTA AQUI - PARA TODOS E TODAS QUE AMAM A DEUS , INDEPENDENTEMENTE DE RELIGIAO. MARCO MARCAO CAVALCANTE



MARCO MARCAO CAVALCANTE

PARA TODOS E TODAS QUE AMAM A DEUS , INDEPENDENTEMENTE DE RELIGIAO.


BEIJOS,


... NALMA.

Marco Marcão Cavalcante

Caetano Veloso - Chega da saudade (HQ). PARA VOCES, MINHAS AMIGAS E AMIGOS.


PARA VOCES, MINHAS AMIGAS E AMIGOS.

MARCO MARCAO CAVALCANTE.

♪ Caetano Veloso - Pra Te Lembrar ♫ . GRACAS A DEUS, PASSOU. OBRIGADO, SENHOR.


GRACAS A DEUS, PASSOU. OBRIGADO, SENHOR.


MARCO MARCAO CAVALCANTE

Mais de 50 estabelecimentos foram fechados na Savassi em 12 meses.Quem ficou conta os dias para o retorno dos bons negócios. NECESSARIO QUE SEJA VERIFICADO TAL SITUACAO. POIS, E MUITO SERIO A PERDA DE 50 LOJAS QUE FECHARAM E DOS 350 EMPREGOS EXTINTOS.

NECESSARIO QUE SEJA VERIFICADO TAL SITUACAO. POIS, E MUITO SERIO A PERDA DE 50 LOJAS QUE FECHARAM E DOS 350 EMPREGOS EXTINTOS.

MARCO MARCAO CAVALCANTE

Mais de 50 estabelecimentos foram fechados na Savassi em 12 meses. Quem ficou conta os dias para o retorno dos bons negócios
Paulo Henrique Lobato - Estado de Minas
Publicação: 28/03/2012 06:00 Atualização: 28/03/2012 07:34
Fim da reforma está previsto para maio: boas expecttivas dos lojistas  (Cristina Horta/EM/D.A Press)
Fim da reforma está previsto para maio: boas expecttivas dos lojistas

Orçada em R$ 10,4 milhões, a polêmica obra da Savassi completou um ano, no domingo, com números nada agradáveis, segundo pesquisa divulgada nessa terça-feira pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), em parceria com a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). O estudo apurou que 51 pontos de vendas da região fecharam as portas desde o início das intervenções, período em que 65% dos empresários declararam queda de até 70% nas vendas. A intervenção, que promete deixar a área com visual de Primeiro Mundo, deve ser concluída em maio. A partir daí, os empresários que suportaram o período de vacas magras esperam o retorno dos clientes e das boas vendas.

A pesquisa das duas entidades não levantou o número de vagas extintas na área nos últimos 12 meses, mas o presidente do Sindilojas-BH, Nadim Donato, estima que em torno de 350 funcionários perderam seus empregos. Só a livraria Café Travessa, fechada há duas semanas, contava com 25 funcionários. O encerramento das atividades atingiu empresas de vários portes, desde o pequeno Bar Coiote, na Alagoas, à gigante Ponto Frio, na Avenida Getúlio Vargas.

Vários motivos levaram ao fechamento das 51 lojas. A queda nas vendas é a principal causa: 40% dos entrevistados que mantêm o comércio aberto responderam que o prejuízo nos últimos 12 meses varia de 20% a 50%. Outro entrave que levou ao fim dos 51 pontos de vendas é o elevado reajuste dos aluguéis.

"Empresários não aguentaram e encerraram os negócios. Aqueles que continuam funcionando, além de ainda sofrerem com queda nas vendas, agora enfrentam o aumento dos valores dos contratos de aluguel. Recebemos informações de que a valorização do metro quadrado está acima de 50%", lamenta Donato.

Negócios encerrados: modernização deixou saldo de 350 vagas extintas  (Cristina Horta/EM/D.A Press)
Negócios encerrados: modernização deixou saldo de 350 vagas extintas
A Prefeitura de Belo Horizonte informou, por meio de nota, que a revitalização atende uma solicitação antiga dos comerciantes e moradores da região e que busca a requalificação visual da área. Apesar de não justificar os prejuízos, a PBH destacou que, conforme indicou a pesquisa, 75% dos empresários do comércio local estão otimistas com o futuro da região.

Os motivos da boa expectativa de melhoria de vendas a partir de maio são: ambiente agradável (39%), chegada de novos clientes (30,5%), acessibilidade para as lojas (13,6%), criação de vagas para estacionamento (10,2%) e possibilidade de fechar as lojas em horário posterior ao atual (6,8%). "A expectativa é de que as vendas cresçam com o fim da obra", clama Sebastião Sampaio, vendedor da Ótica Olímpio.

Morre aos 91 anos a cantora Ademilde Fonseca, a Rainha do Choro. MILLOR, ADENILDE E OUTROS QUE PARTIRAM, AGORA ESTAO COM NOSSO PAI/DEUS.

MILLOR, ADEMILDE E OUTROS QUE PARTIRAM, AGORA ESTAO COM NOSSO PAI / DEUS.

MARCO MARCAO CAVALCANTE

Morre aos 91 anos a cantora Ademilde Fonseca, a Rainha do Choro

Publicação: 28/03/2012 08:57 Atualização: 28/03/2012 09:04

 (Estevam Musso)


Rio de Janeiro -

Morreu no fim da noite dessa terça-feira, aos 91 anos, a cantora Ademilde Fonseca. Conhecida como a Rainha do Choro, ela trabalhou por mais de uma década nas rádios Nacional e Tupi.

Ademilde Fonseca sofreu um mal súbito em sua casa, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. O enterro será hoje, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, também na zona sul. O horário ainda não foi definido.

Ela deixa uma filha, a também cantora Eimar Fonseca, três netas e quatro bisnetos.

GOVERNOS FEDERAL E ESTADUAL, NECESSITAMOS QUE VEJAM E MAIS DE ACOES PARA ACABAR COM ESTES ABSURDOS QUE TORNARAM SE NOSSAS ESTRADAS. VARIAS SAO AS VIDAS PERDIDAS POR FALHAS NAS ESTRADAS, POUCA VISIBILIDADE E CONSERVACAO. ALEM DE IMPRUDENCIA DOS MOTORISTAS NAS MESMAS. PRECISAMOS DE MAIS ATUACAO DA POLICIA RODOVIARIA.

GOVERNOS FEDERAL E ESTADUAL, NECESSITAMOS QUE VEJAM E MAIS DE ACOES PARA ACABAR COM ESTES ABSURDOS QUE TORNARAM SE NOSSAS ESTRADAS. VARIAS SAO AS VIDAS PERDIDAS POR FALHAS NAS ESTRADAS, POUCA VISIBILIDADE E CONSERVACAO. ALEM DE IMPRUDENCIA DOS MOTORISTAS NAS MESMAS. PRECISAMOS DE MAIS ATUACAO DA POLICIA RODOVIARIA.


MARCO MARCAO CAVALCANTE

Herança das chuvas ameaça vir abaixo Perto do fim da temporada das águas, barrancos ainda representam risco em vários pontos da Grande BH, especialmente às margens de estradas. Na Zona Sul, túnel interditado continua como monumento ao abandono
Publicação: 28/03/2012 06:00 Atualização: 28/03/2012 06:49
A MG-30, em Nova Lima, porção Sul da região metropolitana: apesar de trechos em obras, vários pontos ainda estão sob ameaça. Em vez de intervenções, alguns locais ganharam placas (Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
A MG-30, em Nova Lima, porção Sul da região metropolitana: apesar de trechos em obras, vários pontos ainda estão sob ameaça. Em vez de intervenções, alguns locais ganharam placas

Já sem as sombras das nuvens mais pesadas que trouxeram as duras tempestades de verão, as marcas da água ainda ameaçam mineiros. Além dos buracos espalhados pelo asfalto de ruas e avenidas de Belo Horizonte e região metropolitana, há o perigo das encostas que ameaçam deslizar. Na BR-356, na MG-030 e no Anel Rodoviário, o Estado de Minas encontrou pontos críticos que imploram por providências. Em um deles, no Bairro Palmeiras, operários a serviço do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) chegaram esta semana para tentar conter a barreira que assombra trecho do Anel. Já a BR-356 e a MG-030, assim como várias outras rodovias espalhadas pelo estado, seguem entregues à própria sorte.

Paulo Moisés Lima, de 30 anos, critica o descaso com o Anel Rodoviário. Morando às margens da rodovia, no Bairro Palmares, o jardineiro diz que a ação do Dnit é a mesma de todos os anos, no fim da temporada de chuvas. "Eles limpam só a estrada. Dizem que é o papel deles. O problema mesmo ninguém resolve. Olhe só as casinhas lá em cima. Os próprios moradores colocaram lona para tentar segurar o barranco. Não adianta. Só quando tiver um acidente grave é que alguém vai tomar alguma providência."

Leandro Pires, de 28, conta que na madrugada de segunda-feira houve um deslizamento e o entulho quase chegou ao asfalto. O frentista conta que a avó, de 80 anos, tem muito medo de a encosta cair. Mas acrescenta que na última temporada de chuvas nem foram ouvidos pela Defesa Civil, "ocupada demais com casos mais graves". Como o vizinho Paulo, Leandro considera que a "limpeza" que o Dnit começou não dá conta dos problemas reais. "Não adianta varrer aqui embaixo. O problema está lá em cima. Está tudo para cair."

calvário em nova lima Na MG-030, em curva próximo à entrada do Vale dos Cristais, em Nova Lima, uma placa indica o perigo de deslizamento, denunciado pelo Estado de Minas há mais de uma semana. Eduardo Freitas, de 32, morador de Rio Acima, conhece bem a pista sinuosa que enfrenta, diariamente, para sustentar a família. "Isso aqui é um perigo. Mais uma chuva forte e vai ser difícil a terra não descer para a estrada. Ainda tem os problemas de engarrafamento e insegurança, que a gente tem com aquele pedaço que está interditado."

O motorista se refere ao km 14, em obras, onde congestionamentos nos horários de maior movimento andam tirando a paciência dos motoristas. E justamente em frente aos tapumes que cercam o trabalho de recuperação da pista outra encosta já representa ameaça. Ali, já é possível ver raízes secas no barranco, bem à beira da estradinha improvisada para receber o tráfego em duas mãos.

UM OUTRO TÚNEL Para quem segue rumo a Belo Horizonte, poucos quilômetros depois, na chamada curva do Ponteio, na BR-356, rastros da combinação que destrói: a força das águas e a má conservação. Sacos de areia interditam o caminho, delimitando a área da ameaça que já se concretizou. Ao lado do túnel bloqueado, destroços da passarela evidenciam outra escavação no barranco muito mais assustadora: a cratera aberta pelo mau tempo.

Leonardo Soares, de 35, considera "uma vergonha" a situação do túnel. "Assim como o Viaduto São Francisco, no Anel Rodoviário. Os impostos o governo quer em dia, mas não cumpre suas obrigações", diz. Há metros do túnel esquecido, à margem da movimentada rodovia, mais barro, pedras, galhos e raízes mortas invadem o acostamento. É outra encosta transformada em ameaça. No meio do entulho, a placa com triângulo invertido indica: "Dê preferência". Qual preferência? Resta saber.

Problemas na origem das obras

Quando um barranco corre o risco de desabar à margem de uma rodovia, é sinal de que "alguma coisa foi mal analisada" nas etapas de construção e manutenção da estrada. A avaliação é da especialista em geologia de engenharia Maria Giovana Parizzi, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Antes de a obra ser iniciada, é preciso analisar as características do terreno. "Você modifica o relevo local para abrir uma rodovia. Alguns tipos de solo são pouco coesos e não aguentam a nova inclinação a que o terreno é submetido", explica.

Se chover, o solo ganha peso com a água e pode escorregar. Para evitar essa saturação, é fundamental um sistema de drenagem eficiente. No entanto, nem sempre o autor do projeto cuida de todos os detalhes. Por isso, afirma a professora, é importante monitorar a obra depois de concluída e observar se o terreno apresenta indícios de instabilidade. "Às vezes, o solo começa a trincar, a movimentar-se. Deve-se agir antes de a situação tomar uma gravidade maior", explica Maria Giovana Parizzi. Em casos de emergência, novas obras de drenagem e contenção servem para "segurar" o material. "Afinal, pode ser necessário reavaliar todo o projeto da rodovia e fazer um novo", aponta.

Morre escritor e humorista Millôr Fernandes, aos 87 anos de idade . FICA A SAUDADE E AS OBRAS LITERARIAS. PESAMES AO BRASIL E A FAMILIA. FIQUE COM DEUS, MILLOR. MARCO MARCAO CAVALCANTE.



FICA A SAUDADE E AS OBRAS LITERARIAS. PESAMES AO BRASIL E A FAMILIA. FIQUE COM DEUS, MILLOR. MARCO MARCAO CAVALCANTE.
MARCO MARCAO CAVALCANTE




Morre escritor e humorista Millôr Fernandes, aos 87 anos de idade
Publicação: 28/03/2012 11:29 Atualização: 28/03/2012 12:53
 (Reproducao. Millor Fernandes)

Aos 87 anos, o desenhista, escritor, dramaturgo e humorista, Millôr Fernandes, morreu na noite dessa terça-feira, na casa onde morava em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca. O corpo do escritor será velado a partir das 10h desta quinta-feira, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária, do Rio, e em seguida cremado, como ele havia recomendado à família e a amigos.
Saiba mais...
Em fevereiro deste ano, o escritor havia sido internado na Clínica São Vicente, na Gávea, mas os familiares preferiram não divulgar boletim médico sobre o estado de saúde dele, nem as razões de sua internação.

Nascido no bairro do Méier, na zona norte do Rio, o escritor gostava de contar que o sonho de sua mãe, de ter um filho chamado Milton, foi transformado por um erro do tabelião, no cartório, quando o pai foi registrá-lo. Em vez de Milton Viola Fernandes, ele foi foi registrado como Millôr. A data de nascimento também tem versões diferentes: alguns da família dizem que o artista nasceu em 27 de maio de 1923, outros que em 16 de agosto de 1924, mas na carteira de identidade o registro é de 27 de maio de 1924.
Millôr escreveu seu primeiro livro aos 10 anos, depois não parou mais. Trabalhou em jornais e revistas. Na revista O Cruzeiro, durante anos a principal do país, ele assinou a coluna Pif-Paf.
Foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, que se tornou emblema da crítica à ditadura (1964-1985). Como autor, escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de fazer exposições. Traduziu obras clássicas de Sófocles, Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee Williams.

Nos últimos anos o escritor divulgava seus trabalhos pela internet. A sua última publicação no Twitter foi ontem e dizia: "FILOSOFIA MILLORIANA: Antes de Freud o sexo era um pecado maravilhoso. Agora é um enrolo tedioso".
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Em 74 anos de carreira, Millôr foi crítico multiplataformas