Marco Cavalcante. Pai , Filho, Administrador de Empresas por Formação e Professor, Cristão, acredita e confia em Deus e nos homens de boa fé. Ama BH, MINAS E BRASIL de forma impar. Atuante nas áreas sociais,tem sua luta diaria em prol da saúde, educação,cultura, transporte,trânsito e segurança pública de qualidade para todos. Acreditamos na transparência pública e na participação popular para a Mudança, de Minas Gerais e do Brasil na busca cotidiana de um mundo melhor! Fazer o bem, faz bem!
Quem sou eu
domingo, 30 de junho de 2013
Clamor do povo fez resposta ser rápida, mas fiscalização é essencial Onda de protestos levou os três poderes a atender de imediato as demandas da sociedade. Para analistas, é preciso agora fiscalizar as ações
Clamor do povo fez resposta ser rápida, mas fiscalização é essencial
Onda de protestos levou os três poderes a
atender de imediato as demandas da sociedade. Para analistas, é preciso
agora fiscalizar as ações
Publicação: 30/06/2013 06:00 Atualização: 30/06/2013 08:39
Juliana Cipriani
Político corrupto atrás das grades, votações rápidas de projetos de lei que respondem a demandas da sociedade, transparência e redução de preços no transporte público. Se até três semanas atrás isso parecia utopia para os brasileiros, depois da onda de protestos que levou mais de um milhão de pessoas às ruas do país, hoje virou realidade. A pressão foi forte e a resposta dos políticos, alvos do grito de insatisfação, imediata. Para analistas políticos, o recado, que anunciou uma crise de representatividade, já foi percebido e é hora de os movimentos evoluírem para formas mais permanentes de cobrança. Dessa evolução ou não, vai depender a continuidade da postura ativa percebida nos últimos dias no Executivo, Legislativo e Judiciário.
Para o cientista político da Universidade de São Paulo (USP) Rubens Figueiredo, a onda de protestos no país, que ganhou força a partir do dia 6, quando o Movimento Passe Livre levou 2 mil pessoas às ruas da capital paulista, foi surpreendente. “Havia uma insatisfação latente na sociedade que não foi captada por analistas ou institutos de pesquisa. Essas manifestações têm uma vertente econômica, porque as pessoas estão consumindo menos e devendo mais, e o lado dos governos, longe de dar respostas àquilo que faz as pessoas sofrerem.” As respostas, assim como os protestos crescentes, vieram de todo o Brasil. Desde a presidente, que anunciou pactos nas áreas de transporte, educação, saúde, responsabilidade fiscal e o plebiscito para uma reforma política, até governadores e prefeitos que reduziram custos de passagens de ônibus (veja quadro).
Para Figueiredo, houve uma chacoalhada institucional. “Nunca um movimento teve resultados tão rápidos. Nem na marcha de 1968, nem nas Diretas Já ou no pedido de impeachment do Collor”, avalia. O Legislativo tirou a poeira de propostas que dormiam nas gavetas sem perspectiva de aprovação. Para que tudo isso ocorresse houve milhares de eleitores com demandas diversas nas ruas, mas também houve quebradeira de grupos infiltrados nos protestos. “Isso atrapalha, porque a sociedade pode criar resistência contra os movimentos. O povo não quer isso”, disse o professor. Segundo ele, os movimentos escolheram pontos simbólicos, como sedes do Executivo e Legislativo, para demonstrar com quem estavam descontentes e a resposta veio. Agora é o momento de trégua. “É difícil ter um movimento dessa amplitude, com esse ímpeto, defendendo tanta coisa, durante muito tempo. Já está se acalmando”, afirmou.
Para a professora de Ciências Políticas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Helcimara Teles, os movimentos refletem não uma crise, mas um problema de vínculos escassos entre partidos e eleitores, o que leva a organizações como essas. “Eles têm muito potencial criativo de pressionar, mas, por outro lado, não conseguem formar uma organização futura, a médio prazo, capaz de manter essa fiscalização que se deve ter no sistema democrático”, avalia. Ela considera “problemático” o fato de parcelas majoritárias desses manifestantes ter feito uma proposta antipartidária. “Trazer uma pauta contra partidos é um risco para a democracia, porque eles são parte essencial do sistema.”
O fato de as ruas terem cobrado elementos como transparência dos poderes públicos levou a uma resposta ágil, mas, para Helcimara, ainda não é suficiente. “Melhor resposta seria introduzir elementos maiores de participação direta que convivam com a democracia representativa, como a introdução de plebiscitos e referendos não em situações excepcionais como hoje, mas que sejam rotineiros. Também é preciso adotar mais elementos de fiscalização do poder público”, afirma. Um perigo apontado pela professora é que, no Brasil, os movimentos sem líderes e contra tudo podem resultar na emergência de candidatos outsiders, ou seja, alguém que, ocupando um vácuo institucional, aparece como uma espécie de salvador da pátria. “Em 1989 apareceu o Fernando Collor, como um caçador de marajás. Agora pode aparecer um caçador de mensaleiros. Essa característica de desencanto sempre favoreceu lideranças neopopulistas.”
Para a professora, com as respostas do Congresso e Executivo, e as ações nas esferas estadual e municipal, é hora de os manifestantes saírem das ruas. “A resposta foi bastante positiva e várias demandas foram votadas com agilidade. Ficar na rua o tempo todo é uma solução da Argentina, que não é a melhor, fazendo piquete e não reconhecendo o espaço institucional. A classe política já mostrou que entendeu o recado”, afirma.
Recado dado
O mesmo pensa o coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, Robson Sávio Reis Souza. “A sociedade precisa esperar um pouco a reação dos outros poderes. É difícil fazer mobilização por tanto tempo, mas o recado está dado, que a democracia representativa não pode se distanciar do que o povo coloca como prioridade”, diz.
Ao questionar os gastos com a Copa das Confederações, por exemplo, o povo mostrou que não está satisfeito quando os governos mostram rapidez para construir estádios que vão servir a poucos enquanto são morosos com políticas fundamentais como as de saúde, educação e segurança pública. Para Robson Sávio, os protestos mostraram o poder de mobilização da classe média e das redes sociais, mas é preciso evoluir. “O Parlamento só é pró-ativo quando percebe que o cidadão está monitorando suas ações. Espasmos de protestos servem para acordar as instituições, mas o que vai modificar é o processo de acompanhamento sistemático”, disse.
Publicação: 30/06/2013 06:00 Atualização: 30/06/2013 08:39
Juliana Cipriani
Político corrupto atrás das grades, votações rápidas de projetos de lei que respondem a demandas da sociedade, transparência e redução de preços no transporte público. Se até três semanas atrás isso parecia utopia para os brasileiros, depois da onda de protestos que levou mais de um milhão de pessoas às ruas do país, hoje virou realidade. A pressão foi forte e a resposta dos políticos, alvos do grito de insatisfação, imediata. Para analistas políticos, o recado, que anunciou uma crise de representatividade, já foi percebido e é hora de os movimentos evoluírem para formas mais permanentes de cobrança. Dessa evolução ou não, vai depender a continuidade da postura ativa percebida nos últimos dias no Executivo, Legislativo e Judiciário.
Para o cientista político da Universidade de São Paulo (USP) Rubens Figueiredo, a onda de protestos no país, que ganhou força a partir do dia 6, quando o Movimento Passe Livre levou 2 mil pessoas às ruas da capital paulista, foi surpreendente. “Havia uma insatisfação latente na sociedade que não foi captada por analistas ou institutos de pesquisa. Essas manifestações têm uma vertente econômica, porque as pessoas estão consumindo menos e devendo mais, e o lado dos governos, longe de dar respostas àquilo que faz as pessoas sofrerem.” As respostas, assim como os protestos crescentes, vieram de todo o Brasil. Desde a presidente, que anunciou pactos nas áreas de transporte, educação, saúde, responsabilidade fiscal e o plebiscito para uma reforma política, até governadores e prefeitos que reduziram custos de passagens de ônibus (veja quadro).
Para Figueiredo, houve uma chacoalhada institucional. “Nunca um movimento teve resultados tão rápidos. Nem na marcha de 1968, nem nas Diretas Já ou no pedido de impeachment do Collor”, avalia. O Legislativo tirou a poeira de propostas que dormiam nas gavetas sem perspectiva de aprovação. Para que tudo isso ocorresse houve milhares de eleitores com demandas diversas nas ruas, mas também houve quebradeira de grupos infiltrados nos protestos. “Isso atrapalha, porque a sociedade pode criar resistência contra os movimentos. O povo não quer isso”, disse o professor. Segundo ele, os movimentos escolheram pontos simbólicos, como sedes do Executivo e Legislativo, para demonstrar com quem estavam descontentes e a resposta veio. Agora é o momento de trégua. “É difícil ter um movimento dessa amplitude, com esse ímpeto, defendendo tanta coisa, durante muito tempo. Já está se acalmando”, afirmou.
Para a professora de Ciências Políticas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Helcimara Teles, os movimentos refletem não uma crise, mas um problema de vínculos escassos entre partidos e eleitores, o que leva a organizações como essas. “Eles têm muito potencial criativo de pressionar, mas, por outro lado, não conseguem formar uma organização futura, a médio prazo, capaz de manter essa fiscalização que se deve ter no sistema democrático”, avalia. Ela considera “problemático” o fato de parcelas majoritárias desses manifestantes ter feito uma proposta antipartidária. “Trazer uma pauta contra partidos é um risco para a democracia, porque eles são parte essencial do sistema.”
O fato de as ruas terem cobrado elementos como transparência dos poderes públicos levou a uma resposta ágil, mas, para Helcimara, ainda não é suficiente. “Melhor resposta seria introduzir elementos maiores de participação direta que convivam com a democracia representativa, como a introdução de plebiscitos e referendos não em situações excepcionais como hoje, mas que sejam rotineiros. Também é preciso adotar mais elementos de fiscalização do poder público”, afirma. Um perigo apontado pela professora é que, no Brasil, os movimentos sem líderes e contra tudo podem resultar na emergência de candidatos outsiders, ou seja, alguém que, ocupando um vácuo institucional, aparece como uma espécie de salvador da pátria. “Em 1989 apareceu o Fernando Collor, como um caçador de marajás. Agora pode aparecer um caçador de mensaleiros. Essa característica de desencanto sempre favoreceu lideranças neopopulistas.”
Para a professora, com as respostas do Congresso e Executivo, e as ações nas esferas estadual e municipal, é hora de os manifestantes saírem das ruas. “A resposta foi bastante positiva e várias demandas foram votadas com agilidade. Ficar na rua o tempo todo é uma solução da Argentina, que não é a melhor, fazendo piquete e não reconhecendo o espaço institucional. A classe política já mostrou que entendeu o recado”, afirma.
Recado dado
O mesmo pensa o coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, Robson Sávio Reis Souza. “A sociedade precisa esperar um pouco a reação dos outros poderes. É difícil fazer mobilização por tanto tempo, mas o recado está dado, que a democracia representativa não pode se distanciar do que o povo coloca como prioridade”, diz.
Ao questionar os gastos com a Copa das Confederações, por exemplo, o povo mostrou que não está satisfeito quando os governos mostram rapidez para construir estádios que vão servir a poucos enquanto são morosos com políticas fundamentais como as de saúde, educação e segurança pública. Para Robson Sávio, os protestos mostraram o poder de mobilização da classe média e das redes sociais, mas é preciso evoluir. “O Parlamento só é pró-ativo quando percebe que o cidadão está monitorando suas ações. Espasmos de protestos servem para acordar as instituições, mas o que vai modificar é o processo de acompanhamento sistemático”, disse.
Amplie e veja tudo o que as manifestações aceleraram |
Seleção Brasileira domina a Espanha, dá show no Maracanã e é tetracampeã da Copa das Confederações
MASSACRE HISTÓRICO!
Seleção Brasileira domina a Espanha, dá show no Maracanã e é tetracampeã da Copa das Confederações
Com aplicação tática e disposição, time de Felipão colocou adversário na roda e fez 3 a 0 sob fortes gritos de 'olé'
Agência EstadoPublicação:
30/06/2013 20:56Atualização:
30/06/2013 21:23Fred foi o autor de dois dos três gols da Seleção Brasileira no Maracanã. Ele só não fez mais porque o goleiro Casillas o impediu |
O Brasil passou com louvor pelo seu grande teste antes da Copa do Mundo de 2014. Na noite deste domingo, jogando um futebol vistoso, comandando por Neymar, agora forte candidato ao posto de melhor do mundo, a seleção brasileira passeou sobre a toda poderosa Espanha, venceu por 3 a 0 num Maracanã pulsante e conquistou diante da sua torcida o título da Copa das Confederações. Neymar marcou uma vez e participou dos dois gols de Fred.
Com a vitória, o título e o espetáculo, o Brasil cumpriu aquilo que o técnico Luiz Felipe Scolari promete desde que assumiu o cargo em novembro. Mandou uma mensagem clara aos rivais: está entre os favoritos para conquistar a Copa do Mundo do ano que vem, quando também jogará em casa. E, da forma com que a equipe tem se relacionado e recebido o apoio da torcida, irá entrar em campo fortalecida a cada partida que jogar no Mundial.
O título é o quarto da seleção brasileira, maior campeã da história da Copa das Confederações. O Brasil venceu também as edições de 1997, 2005 e 2009. Agora, a meta é acabar com uma escrita: sempre que faturou o torneio, decepcionou na Copa do Mundo do ano seguinte. Em compensação, na véspera do penta, em 2001, ficou fora até do pódio.
Com os dois gols que marcou neste domingo, Fred assumiu a artilharia do torneio, empatado com o espanhol Fernando Torres, ambos com cinco. E o atacante brasileiro ainda deu azar na Copa das Confederações: não teve o privilégio de enfrentar o saco de pancadas Taiti na primeira fase. Mas o grande nome da conquista do Brasil foi mesmo Neymar.
Pela parte da Espanha, a derrota encerra, ou pelo menos coloca em dúvida, um período de seis anos dominando o futebol mundial. Nesse período, venceu duas edições da Eurocopa e também a Copa do Mundo de 2010 - já eram 29 jogos de invencibilidade em competições oficiais. Se os espanhóis usaram a goleada por 4 a 0 sobre a Itália na decisão do último campeonato europeu como prova da sua superioridade, agora terão que conviver por pelo menos um ano com esses 3 a 0 do Brasil na cabeça.
O JOGO
Logo num dos primeiros lances da partida, o Brasil tentou dar show, mas lembrou que gol feio também vale. A jogada começou com Hulk, que arriscou um passe de chaleira e tocou totalmente torto. Só que a bola caiu em Oscar, que devolveu para o atacante. Da ponta direita, ele cruzou na área. Fred resvalou, a bola bateu no calcanhar de Neymar, na mão de Arbeloa e voltou para Fred. Mesmo caído, ele conseguiu o gol que abriu o placar com apenas um minuto.
Primeiro gol do jogo aconteceu logo no início da partida. Mesmo deitado, Fred conseguiu chutar a bola para o fundo das redes |
Era só o começo de um jogo emocionante. Empurrado pela torcida, que começou a cantar que "o campeão voltou", o Brasil fechou as portas para as trocas de bola da Espanha e assustou quando chegou ao ataque. Aos 8 minutos, Neymar tentou o toque para Marcelo em profundidade, a bola desviou na zaga e sobrou para Fred. O centroavante, inteligente, tocou rápido de calcanhar, bem no estilo espanhol mesmo, e deixou Oscar na cara do gol. Mas o meia bateu mal, à direita da trave.
Foi também na base da escola espanhola que o Brasil criou outra chance aos 13 minutos. A equipe brasileira marcou pressão no campo de ataque, Paulinho e Oscar cercaram Iniesta, roubaram-lhe a bola e o volante, esperto, tentou bater de cobertura. Casillas conseguiu se recuperar, mas a bola ainda bateu na trave.
O jogo, que já era disputado, ficou nervoso mesmo aos 15 minutos. O Brasil roubou a bola no campo de defesa e Neymar foi lançado em velocidade. Ganharia de Arbeloa na corrida, para sair na cara de Casillas, mas foi derrubado. O árbitro holandês Kuipers deu só amarelo para o lateral. Os espanhóis reclamaram que Neymar se jogou - ele foi puxado, mas exagerou na queda. Os brasileiros também protestaram, dizendo que o cartão deveria ser vermelho.
Depois de mais um momento de tensão, com Busquets tentando agredir Fred no meio da confusão, a Espanha reagiu. Iniesta teve um lampejo, passou por Marcelo e arriscou de longe. Julio Cesar pegou no canto. Na cobrança de escanteio, Fernando Torres cabeceou livre, por cima. Juan Mata, novidade na escalação da Espanha no lugar do Fábregas, deveria deixar a equipe mais ofensiva, mas mal tocava na bola.
O Brasil mostrava que aprendeu com a Itália, que só perdeu nos pênaltis na semifinal com a Espanha, e se lançava rápido ao ataque sempre que tinha a posse da bola. Foi assim, que, aos 28 minutos, a bola chegou até Oscar, que invadiria a área sozinho se não fosse derrubado por Sérgio Ramos. Novamente os brasileiros não se contentaram com o cartão amarelo recebido pelo jogador do Real Madrid.
Foi também na base do contra-ataque que a seleção brasileira criou sua melhor chance dentre as perdidas. Neymar recebeu pela esquerda, avançou carregando a bola e acertou um passe entre dois defensores espanhóis. A bola chegou no meio da área até Fred, que dominou com perfeição, mas chutou mal, em cima de Casillas.
Quando a Espanha passava a dominar o jogo, o Brasil viveu seu único momento de preocupação. Hulk perdeu bola no ataque, Thiago Silva foi tentar matar a jogada no meio e deixou David Luiz sozinho com dois espanhóis. Pedro recebeu passe de Mata e, sozinho diante Julio Cesar, bateu rasteiro, mas David Luiz se recuperou e tirou de carrinho, a um metro da linha do gol. A bola subiu e passou raspando o travessão, evitando o gol.
Craque da Copa das Confederações, Neymar infernizou os defensores da Espanha e provocou a expulsão de Gerard Piqué |
A resposta veio na forma de gol. Aos 43 minutos, Neymar recebeu pela esquerda e fez jogada individual, mas ela não rendeu. O atacante, então, voltou para Oscar. Aí, o meia esperou Neymar sair da posição de impedimento e devolveu a bola. O craque recebeu e bateu forte, fuzilando Casillas: 2 a 0.
A Espanha voltou com Azpilicueta no lugar de Arbeloa, porque o lateral não só não conseguia parar Neymar como já tinha cartão amarelo. Mas o defensor do Chelsea nem tocou na bola e o placar já estava 3 a 0. Marcelo começou a jogada, mas foi Hulk quem lançou Neymar. O craque aproveitou que a bola foi um pouco atrás e fez o corta-luz, surpreendendo os espanhóis. Aí, chegou fácil até Fred, que bateu de primeira, com a chapa do pé, no canto esquerdo baixo de Casillas.
Mesmo precisando de pelo menos três gols, o técnico Vicente Del Bosque foi conservador. Para colocar novo gás com Jesus Navas, tirou Juan Mata. No papel, o time não mudou. Mas logo Jesus Navas conseguiu um pênalti, sendo tocado na área por Marcelo. Sergio Ramos colocou a bola embaixo do braço e foi para a cobrança, mas mandou à direita do gol de Julio Cesar, que estava nela. A batida ainda resvalou na trave antes de sair.
O lance acabou completamente com a chance de reação da Espanha, que trocou Fernando Torres por David Villa em seguida. O Brasil soube explorar, enquanto a torcida delirava. Aos 13 minutos, Hulk recebeu passe de Neymar e tentou encobrir Casillas, mas o goleiro saiu bem. Aos 18, Marcelo desceu pela esquerda, chegou à linha de fundo e poderia rolar para Fred se consagrar, mas tentou fazer o dele e mandou na rede.
O melhor em campo, Neymar tentou uma jogada individual aos 22 minutos. Atravessou o campo de ataque na corrida, com a bola dominada, pelo meio, e depois de driblar Piqué, o último homem da defesa espanhola, levou um pontapé por trás. O zagueiro recebeu o cartão vermelho direto e nem teve muito ânimo para reclamar.
Dali em diante, o show ficou por conta da torcida, que, antes do apito inicial, já havia dado o tradicional espetáculo na hora do Hino Nacional. Enquanto eram dominados, os espanhóis tiveram que ouvir de tudo, inclusive o canto de "olé", tradicional nas touradas da Espanha.
Único criticado entre os titulares quando o time começou a ser formado por Felipão, o atacante Hulk saiu de campo aplaudido para dar lugar ao meia Jadson, que debutou na competição. Fred, que ainda brigava pela artilharia, deu lugar a Jô e também foi ovacionado por um Maracanã em festa.
Mesmo com todo mundo sabendo que o Brasil seria campeão, os dois times ainda buscaram o gol. Pedro e David Villa deram trabalho com chutes cruzados só para Julio Cesar dizer que também trabalhou no jogo do título. Jô teve a oportunidade de fazer o quarto, mas arriscou enquanto outros pediam a bola e chutou fraco. A torcida, no entanto, já comemorava o título há muito tempo no Maracanã.
BRASIL 3 X 0 ESPANHA
BRASIL
Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes) e Oscar; Hulk (Jadson), Fred (Jô) e Neymar
Técnico: Luiz Felipe Scolari
ESPANHA
Casillas; Arbeloa (Azpilicueta), Sérgio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e Mata (Jesús Navas); Pedro e Fernando Torres (David Villa)
Técnico: Vicente del Bosque
Motivo: final da Copa das Confederações
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: domingo, 30 de junho de 2013
Gols: BRASIL: Fred, a 1', e Neymar, aos 43' do 1ºT; Fred, aos 2' do 2ºT
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra (ambos da Holanda)
Cartões amarelos: Arbeloa, Sergio Ramos (Espanha)
Cartão vermelho: Piqué (Espanha)
TRISTE CONSTATAÇÃO. Pesquisa da OCDE indica baixo nível de ensino no Brasil Pessoas que concluem os ensinos superior e médio são despreparadas MARCÃO CAVALCANTE.
Pesquisa da OCDE indica baixo nível de ensino no Brasil
Pessoas que concluem os ensinos superior e médio são despreparadas
Agência Estado
Publicação: 26/06/2013 08:54 Atualização:
Quem reclama da qualidade da educação e do acesso ao ensino superior no Brasil ganhou novos argumentos. Dados divulgados nesta terça-feira, 25, pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que o Brasil tem o mais baixo nível de população que completa o ensino superior e o terceiro pior dentre os que acabam o ensino médio dentre 35 países pesquisados. As estatísticas revelam ainda que avançar nos estudos é crucial: em nenhum outro país concluir a faculdade faz tanta diferença em termos de emprego e renda.
As informações fazem parte do relatório "Educação: trampolim para o emprego", que apresenta dados dos países-membros da OCDE, além de não integrantes da organização, como Brasil e Rússia. O documento confirma que o Brasil melhora em termos de investimentos públicos e de aumento da população que avança no ensino, mas os resultados obtidos até aqui ainda são inferiores à média dos países mais desenvolvidos.
Entre 2000 e 2010, o porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) aplicado na área subiu de 3,5% a 5,6% - em média, um estudante brasileiro custa US$ 3 mil por ano de estudo. A média dos países-membros da organização é de 6,3%. No Brasil, a maior parte dos investimentos vai para o ensino superior, área que recebeu 0,9% do PIB em 2010, contra 0,7% em 2000. Essa média é similar aos demais países estudados pela OCDE.
No entanto, os investimentos crescentes em educação no Brasil ainda não se converteram em eficácia do sistema. Os experts da organização indicam que o porcentual da população entre 25 e 34 anos e entre 25 e 64 anos que atingiu o nível universitário no País em 2011, de 12,74% e 11,61%, respectivamente, era o pior de todos os pesquisados. Na Coreia do Sul, primeiro lugar no ranking, esses índices chegam a 63,82% e 40,41%, respectivamente.
Da mesma forma, o porcentual de homens e mulheres que completam o ensino médio também é baixo: o Brasil é 33.º entre 35. Essas falhas têm graves repercussões econômicas porque o Brasil é um país em que o nível de estudo faz grande diferença em termos de empregos e salários. Pelos cálculos da organização, um adulto com idade entre 25 e 64 anos que termina o ensino superior receberá em média 157% mais do que quem só terminou o nível médio. A média dos países da OCDE é de 57%.
"No Brasil, ter um nível superior de educação aumenta a probabilidade de emprego mais do que em muitos outros países", diz o relatório. A organização adverte que estimular a maior escolaridade possível e aprimorar a qualidade da educação tem repercussões diretas sobre a economia dos países.
Agência Estado
Publicação: 26/06/2013 08:54 Atualização:
Quem reclama da qualidade da educação e do acesso ao ensino superior no Brasil ganhou novos argumentos. Dados divulgados nesta terça-feira, 25, pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que o Brasil tem o mais baixo nível de população que completa o ensino superior e o terceiro pior dentre os que acabam o ensino médio dentre 35 países pesquisados. As estatísticas revelam ainda que avançar nos estudos é crucial: em nenhum outro país concluir a faculdade faz tanta diferença em termos de emprego e renda.
As informações fazem parte do relatório "Educação: trampolim para o emprego", que apresenta dados dos países-membros da OCDE, além de não integrantes da organização, como Brasil e Rússia. O documento confirma que o Brasil melhora em termos de investimentos públicos e de aumento da população que avança no ensino, mas os resultados obtidos até aqui ainda são inferiores à média dos países mais desenvolvidos.
Entre 2000 e 2010, o porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) aplicado na área subiu de 3,5% a 5,6% - em média, um estudante brasileiro custa US$ 3 mil por ano de estudo. A média dos países-membros da organização é de 6,3%. No Brasil, a maior parte dos investimentos vai para o ensino superior, área que recebeu 0,9% do PIB em 2010, contra 0,7% em 2000. Essa média é similar aos demais países estudados pela OCDE.
No entanto, os investimentos crescentes em educação no Brasil ainda não se converteram em eficácia do sistema. Os experts da organização indicam que o porcentual da população entre 25 e 34 anos e entre 25 e 64 anos que atingiu o nível universitário no País em 2011, de 12,74% e 11,61%, respectivamente, era o pior de todos os pesquisados. Na Coreia do Sul, primeiro lugar no ranking, esses índices chegam a 63,82% e 40,41%, respectivamente.
Da mesma forma, o porcentual de homens e mulheres que completam o ensino médio também é baixo: o Brasil é 33.º entre 35. Essas falhas têm graves repercussões econômicas porque o Brasil é um país em que o nível de estudo faz grande diferença em termos de empregos e salários. Pelos cálculos da organização, um adulto com idade entre 25 e 64 anos que termina o ensino superior receberá em média 157% mais do que quem só terminou o nível médio. A média dos países da OCDE é de 57%.
"No Brasil, ter um nível superior de educação aumenta a probabilidade de emprego mais do que em muitos outros países", diz o relatório. A organização adverte que estimular a maior escolaridade possível e aprimorar a qualidade da educação tem repercussões diretas sobre a economia dos países.
Conjunto arquitetônico do Estadual Central, em Belo Horizonte, vai passar por restauração Escola Professor Milton Campos, obra de Oscar Niemeyer, ganhará novos ares; prédios tombados pelo Iphan receberão recursos de R$ 12 milhões
Conjunto arquitetônico do Estadual Central, em Belo Horizonte, vai passar por restauração
Escola Professor Milton Campos, obra de
Oscar Niemeyer, ganhará novos ares; prédios tombados pelo Iphan
receberão recursos de R$ 12 milhões
Pedro Ferreira
Publicação: 13/06/2013 15:00 Atualização: 13/06/2013 15:32
Traços que remetem ao ambiente escolar: o prédio das salas de aula é uma régua, o giz virou caixa-d’água, a cantina tem forma de borracha e o auditório, um mata-borrão (instrumento que servia para secar o excesso de tinta no papel). O conjunto da Escola Estadual Professor Milton Campos – o Colégio Estadual Central –, criação do arquiteto Oscar Niemeyer, vai passar por reformas. Localizados na Rua Fernandes Tourinho, no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, os prédios da instituição de ensino são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Para resgatar as características do projeto original, de 1956, serão investidos R$ 12 milhões. A previsão é que tudo fique pronto em um ano e meio.
O vice-diretor, João Martins Braga, trabalha na Milton Campos desde 1990 e não se lembra de quando foi a última reforma. "Tivemos alguns arranjos há oito anos no auditório em parceria com um banco e fizemos adequações para o atendimento do ensino fundamental, em 1990", disse. Segundo Braga, o telhado está cheio de vazamentos e a água da chuva passa pela laje. A rede elétrica é ultrapassada e não suporta a carga dos novos equipamentos. A cantina, onde são preparadas refeições para mais de 3,2 mil alunos, também sofre com a ação do tempo. Vidros quebrados em portas e janelas põem em risco a segurança dos estudantes. "Essa reforma veio numa boa hora. Vai melhorar as condições ambientais da escola. Só pintar as paredes não resolve. Tem que ser uma reforma profunda", afirmou o vice-diretor.
Tão importante quanto a arquitetura é a história da escola. Ela foi aberta em 5 de fevereiro de 1854, com a instalação do Liceu Mineiro em Ouro Preto, na Rua do Rosário, primeiro estabelecimento de ensino público de Minas Gerais. São 148 anos. Com a mudança da capital para Belo Horizonte, a escola também foi transferida para atender os filhos dos funcionários públicos. "Primeiro, ficou provisoriamente na Praça Afonso Arinos, depois na Rua da Bahia e na Avenida Augusto de Lima", contou Braga. A instituição também mudou de nome. Primeiro foi o Liceu Mineiro, depois Colégio Mineiro até Milton Campos.
Nos bancos das salas de aula já sentaram grandes personalidades. A presidente da República, Dilma Rousseff, é uma delas, aluna na década de 1960. Também tem o cartunista Henfil e seu irmão, o sociólogo Betinho, Elke Maravilha, os atores José Mayer e Marieta Severo, o ex-jogador Tostão, o escritor Fernando Sabino e o ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral Sepúlveda Pertence. Para a cerimônia que marca o início da reforma retornam hoje ao colégio o ex-aluno Alberto Pinto Coelho, vice-governador de Minas, e a secretário de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola.
INTERIOR Historicamente, muitos alunos saem do interior em busca de um ensino de qualidade no Milton Campos. Na década de 1990, segundo o vice-diretor, era comum famílias mandarem seus filhos para estudar no Estadual Central. "Chegamos a ter mais de 5 mil alunos vindos do interior", disse Braga. E até hoje é assim. Sara Carvalho, de 16 anos, é de Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha. "Eu me sinto orgulhosa de estar na escola onde estudou a nossa presidente Dilma. O colégio sempre teve uma boa reputação e meu irmão já tinha estudado aqui. Minha mãe insistiu muito para que eu viesse também", conta a aluna.
Para a colega Karen Cristina Rodrigues, de 16, a escola dá oportunidade para a pessoa crescer. "Os professores são atenciosos, a arquitetura bonita, o ambiente é tranquilo e sem violência", destaca. Quando foi para a escola, Francielle Alves, de 16, foi advertida por amigos de que o ensino era muito puxado. "Mas aprendi que todos têm capacidade e o incentivo dos professores ajuda muito. Eles já preparam a gente para o vestibular e muitos já saem daqui direto para a faculdade", disse. Francielle acha importante a restauração da escola para conservar o patrimônio e garantir que outras pessoas possam desfrutar dela no futuro. Os prédios são cercados por uma imensa área verde. Grupos de aluno aproveitam a harmonia do lugar para tocar violão e cantar na hora do intervalo. "Acho o Estadual Central referência para todas as escolas públicas de Minas, pela sua beleza arquitetônica e qualidade do ensino. Os professores passam por várias provas de qualificação e fiquei surpreso com a quantidade de laboratórios, o que não tem nas outras escolas", disse Henrique Gonçalves, de 19, dando pausa no violão
Pedro Ferreira
Publicação: 13/06/2013 15:00 Atualização: 13/06/2013 15:32
Traços que remetem ao ambiente escolar: o prédio das salas de aula é uma régua, o giz virou caixa-d’água, a cantina tem forma de borracha e o auditório, um mata-borrão (instrumento que servia para secar o excesso de tinta no papel). O conjunto da Escola Estadual Professor Milton Campos – o Colégio Estadual Central –, criação do arquiteto Oscar Niemeyer, vai passar por reformas. Localizados na Rua Fernandes Tourinho, no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, os prédios da instituição de ensino são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Para resgatar as características do projeto original, de 1956, serão investidos R$ 12 milhões. A previsão é que tudo fique pronto em um ano e meio.
O vice-diretor, João Martins Braga, trabalha na Milton Campos desde 1990 e não se lembra de quando foi a última reforma. "Tivemos alguns arranjos há oito anos no auditório em parceria com um banco e fizemos adequações para o atendimento do ensino fundamental, em 1990", disse. Segundo Braga, o telhado está cheio de vazamentos e a água da chuva passa pela laje. A rede elétrica é ultrapassada e não suporta a carga dos novos equipamentos. A cantina, onde são preparadas refeições para mais de 3,2 mil alunos, também sofre com a ação do tempo. Vidros quebrados em portas e janelas põem em risco a segurança dos estudantes. "Essa reforma veio numa boa hora. Vai melhorar as condições ambientais da escola. Só pintar as paredes não resolve. Tem que ser uma reforma profunda", afirmou o vice-diretor.
Tão importante quanto a arquitetura é a história da escola. Ela foi aberta em 5 de fevereiro de 1854, com a instalação do Liceu Mineiro em Ouro Preto, na Rua do Rosário, primeiro estabelecimento de ensino público de Minas Gerais. São 148 anos. Com a mudança da capital para Belo Horizonte, a escola também foi transferida para atender os filhos dos funcionários públicos. "Primeiro, ficou provisoriamente na Praça Afonso Arinos, depois na Rua da Bahia e na Avenida Augusto de Lima", contou Braga. A instituição também mudou de nome. Primeiro foi o Liceu Mineiro, depois Colégio Mineiro até Milton Campos.
Nos bancos das salas de aula já sentaram grandes personalidades. A presidente da República, Dilma Rousseff, é uma delas, aluna na década de 1960. Também tem o cartunista Henfil e seu irmão, o sociólogo Betinho, Elke Maravilha, os atores José Mayer e Marieta Severo, o ex-jogador Tostão, o escritor Fernando Sabino e o ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral Sepúlveda Pertence. Para a cerimônia que marca o início da reforma retornam hoje ao colégio o ex-aluno Alberto Pinto Coelho, vice-governador de Minas, e a secretário de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola.
INTERIOR Historicamente, muitos alunos saem do interior em busca de um ensino de qualidade no Milton Campos. Na década de 1990, segundo o vice-diretor, era comum famílias mandarem seus filhos para estudar no Estadual Central. "Chegamos a ter mais de 5 mil alunos vindos do interior", disse Braga. E até hoje é assim. Sara Carvalho, de 16 anos, é de Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha. "Eu me sinto orgulhosa de estar na escola onde estudou a nossa presidente Dilma. O colégio sempre teve uma boa reputação e meu irmão já tinha estudado aqui. Minha mãe insistiu muito para que eu viesse também", conta a aluna.
Para a colega Karen Cristina Rodrigues, de 16, a escola dá oportunidade para a pessoa crescer. "Os professores são atenciosos, a arquitetura bonita, o ambiente é tranquilo e sem violência", destaca. Quando foi para a escola, Francielle Alves, de 16, foi advertida por amigos de que o ensino era muito puxado. "Mas aprendi que todos têm capacidade e o incentivo dos professores ajuda muito. Eles já preparam a gente para o vestibular e muitos já saem daqui direto para a faculdade", disse. Francielle acha importante a restauração da escola para conservar o patrimônio e garantir que outras pessoas possam desfrutar dela no futuro. Os prédios são cercados por uma imensa área verde. Grupos de aluno aproveitam a harmonia do lugar para tocar violão e cantar na hora do intervalo. "Acho o Estadual Central referência para todas as escolas públicas de Minas, pela sua beleza arquitetônica e qualidade do ensino. Os professores passam por várias provas de qualificação e fiquei surpreso com a quantidade de laboratórios, o que não tem nas outras escolas", disse Henrique Gonçalves, de 19, dando pausa no violão
Sisu tem número recorde de inscritos em 2013, com mais de 700 mil candidatos Prazo para se candidatar às vagas encerra às 23h59 desta sexta-feira
Sisu tem número recorde de inscritos em 2013, com mais de 700 mil candidatos
Prazo para se candidatar às vagas encerra às 23h59 desta sexta-feira
Estado de Minas
Publicação: 14/06/2013 19:02 Atualização:
A segunda edição no ano do Sistema de Seleção Unificada, o Sisu, registrou número recorde de participantes. As inscrições no portal do Ministério da Educação (MEC) se encerram às 23h59 desta sexta-feira, mas, 12 horas antes do horário, o sistema já contava com 1.355.809 pedidos de 701.422 candidatos ao acesso à educação superior pública. O recorde anterior era o de 2012, quando o balanço final do Sisu fechou em 642.878 estudantes.
Podem participar da Seleção os estudantes que fizeram a edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 e que não tenham zerado a redação. Por meio do Sisu, o estudante concorre a vagas em cursos de graduação em universidades e institutos federais de ensino superior. Nesta edição, são ofertadas 39.724 vagas em 1.179 cursos de 54 instituições.
A primeira chamada está marcada para o dia 17 de junho e a segunda para 1° de julho. As matrículas da primeira chamada ocorrerão nos dias 21, 24 e 25 de junho e as da segunda chamada em 5, 8 e 9 de julho.
Na página do sistema de seleção estão
disponíveis as etapas da inscrição para orientar os candidatos. Antes de
começar é preciso ter em mãos o número de inscrição e a senha no Enem
2012. A primeira coisa a fazer é confirmar os dados pessoais, é por eles
que o Sisu entrará em contato com o candidato.
Em seguida, o candidato pode escolher até duas opções de curso. Estará disponível um sistema de busca com os detalhes de cada opção disponível. O candidato deve clicar no curso para ver a quantidade de vagas e as modalidades ofertadas. É preciso estar atento também à documentação exigida por cada instituição no momento da matrícula. Confirmada a inscrição, é possível alterar as opções apenas até sexta-feira.
As notas de corte dos cursos e a classificação parcial de cada candidato serão divulgadas nos dias 11, 12, 13, e 14 de junho, a partir das 2h. O candidato pode acompanhá-las ainda durante o período de inscrição e avaliar as chances de ser aprovado.
Estado de Minas
Publicação: 14/06/2013 19:02 Atualização:
A segunda edição no ano do Sistema de Seleção Unificada, o Sisu, registrou número recorde de participantes. As inscrições no portal do Ministério da Educação (MEC) se encerram às 23h59 desta sexta-feira, mas, 12 horas antes do horário, o sistema já contava com 1.355.809 pedidos de 701.422 candidatos ao acesso à educação superior pública. O recorde anterior era o de 2012, quando o balanço final do Sisu fechou em 642.878 estudantes.
Podem participar da Seleção os estudantes que fizeram a edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 e que não tenham zerado a redação. Por meio do Sisu, o estudante concorre a vagas em cursos de graduação em universidades e institutos federais de ensino superior. Nesta edição, são ofertadas 39.724 vagas em 1.179 cursos de 54 instituições.
A primeira chamada está marcada para o dia 17 de junho e a segunda para 1° de julho. As matrículas da primeira chamada ocorrerão nos dias 21, 24 e 25 de junho e as da segunda chamada em 5, 8 e 9 de julho.
Saiba mais...
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Em seguida, o candidato pode escolher até duas opções de curso. Estará disponível um sistema de busca com os detalhes de cada opção disponível. O candidato deve clicar no curso para ver a quantidade de vagas e as modalidades ofertadas. É preciso estar atento também à documentação exigida por cada instituição no momento da matrícula. Confirmada a inscrição, é possível alterar as opções apenas até sexta-feira.
As notas de corte dos cursos e a classificação parcial de cada candidato serão divulgadas nos dias 11, 12, 13, e 14 de junho, a partir das 2h. O candidato pode acompanhá-las ainda durante o período de inscrição e avaliar as chances de ser aprovado.
Divulgada a 1ª chamada de estudantes selecionados pelo ProUni
Divulgada a 1ª chamada de estudantes selecionados pelo ProUni
Agência Brasil
Publicação: 30/06/2013 09:35 Atualização: 30/06/2013 10:17
O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) já pode ser consultado em sua página na internet, nas instituições participantes ou pela central de atendimento do Ministério da Educação (MEC): 0800-616161. Os candidatos pré-selecionados devem comprovar nas instituições de ensino as informações dadas na ficha de inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da faculdade ou universidade. No site do Prouni é possível ver a lista da documentação necessária.
O candidato tem de 1º a 8 de julho para comparecer às instituições com os documentos. Caso perca o prazo ou não comprove as informações necessárias, será reprovado.
O Prouni oferece bolsas em instituições particulares de ensino superior. Nesta edição, são oferecidas 90.045 bolsas - dessas, 55.693 integrais e 34.352 parciais, no valor de 50% da mensalidade. As bolsas integrais do ProUni são para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas aos candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos por pessoa. Nesta edição do programa 436.941 candidatos fizeram a inscrição.
O resultado da segunda chamada está previsto para 16 de julho. O estudante terá de 16 a 22 do mesmo mês para comprovar as informações e providenciar a matrícula. Caso fique fora das duas chamadas e pretenda integrar a lista de espera, o candidato terá de fazer a adesão, também pela internet, de 26 a 29 de julho.
Agência Brasil
Publicação: 30/06/2013 09:35 Atualização: 30/06/2013 10:17
O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) já pode ser consultado em sua página na internet, nas instituições participantes ou pela central de atendimento do Ministério da Educação (MEC): 0800-616161. Os candidatos pré-selecionados devem comprovar nas instituições de ensino as informações dadas na ficha de inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da faculdade ou universidade. No site do Prouni é possível ver a lista da documentação necessária.
O candidato tem de 1º a 8 de julho para comparecer às instituições com os documentos. Caso perca o prazo ou não comprove as informações necessárias, será reprovado.
O Prouni oferece bolsas em instituições particulares de ensino superior. Nesta edição, são oferecidas 90.045 bolsas - dessas, 55.693 integrais e 34.352 parciais, no valor de 50% da mensalidade. As bolsas integrais do ProUni são para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas aos candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos por pessoa. Nesta edição do programa 436.941 candidatos fizeram a inscrição.
O resultado da segunda chamada está previsto para 16 de julho. O estudante terá de 16 a 22 do mesmo mês para comprovar as informações e providenciar a matrícula. Caso fique fora das duas chamadas e pretenda integrar a lista de espera, o candidato terá de fazer a adesão, também pela internet, de 26 a 29 de julho.
Redução ministerial fora da pauta do governo Dilma Medidas anunciadas pelo governo como resposta aos protestos não incluem o enxugamento da Esplanada, hoje com 39 pastas
Redução ministerial fora da pauta do governo Dilma
Medidas anunciadas pelo governo como resposta aos protestos não incluem o enxugamento da Esplanada, hoje com 39 pastas
Publicação: 30/06/2013 06:00 Atualização: 30/06/2013 07:24
Amanda Almeida
Brasília – Pressionada a dar uma resposta às manifestações nas ruas, a presidente Dilma Rousseff lançou uma série de medidas que dependem do Congresso – entre elas, a reforma política via plebiscito –, mas escanteou projetos que, de fato, teria autonomia de levar adiante, a exemplo da redução de ministérios e do corte de gastos públicos. Para especialistas, Dilma sucumbiu ao fisiologismo da base para manter a coalizão governista e é refém de um sistema político obsoleto.
Em reação à iniciativa da presidente de pautar o Congresso com a reforma política sem antes buscar um consenso, a oposição e parlamentares aliados, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), citaram o inchaço da Esplanada, tido como um dos pontos fracos do governo do PT. Entre a primeira gestão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual mandato de Dilma, o número de pastas e secretarias com status de ministério saltou de 23 para 39, sendo a última a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Com a multiplicação das pastas, sobem os gastos para a manutenção da máquina pública. Em 2003, o governo gastou R$ 66 bilhões com o pagamento de pessoal dos 23 ministérios. Nove anos depois, em 2012, 38 pastas consumiram R$ 188,1 bilhões. Para o economista e especialista em orçamento público Raul Veloso, o corte seria um gesto relevante para a população, agora mobilizada. “Mostraria que o governo está fazendo um sacrifício, inclusive em relação à base de apoio. Do ponto de vista administrativo, esse número alto não é bom. A população não sabe nem quais são todos os ministros”, avalia.
Na prática, qualquer redução poderia melindrar as relações com os partidos. Para assegurar apoio e em nome da governabilidade, Dilma aceitou o loteamento de cargos na Esplanada entre os aliados. A um ano e quatro meses das eleições, em meio às negociações para as alianças de 2014, fica ainda mais difícil recuar e contrariar interesses. Pesquisa do Instituto Datafolha publicada ontem mostrou que, embora ainda lidere a disputa, a petista caiu 21 pontos percentuais na corrida presidencial. O levantamento mostrou também queda de 27 pontos percentuais – de 57% para 30% – na popularidade da presidente desde o início dos protestos nas ruas. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que se reuniu ontem com Dilma, disse que ela está “calma” em relação aos números.
A oposição, que, para cientistas políticos, teria a mesma dificuldade da presidente Dilma, aproveita o momento para atacar a petista. “É impossível despachar com 39 ministros. Então, você retalha o governo para fazer atendimentos políticos e de qualidade duvidosa”, acusa o senador Agripino Maia (DEM-RN).
A bandeira foi levantada também pelo potencial candidato à Presidência da República em 2014,Aécio Neves (PSDB-MG). “Propomos à presidente Dilma reduzir pela metade o número de ministérios e diminuir pela metade o número de cargos comissionados, hoje da ordem de 22 mil, iniciando pelos cerca de 4 mil cargos da Presidência da República.”
Pego de surpresa pelo anúncio da possibilidade da criação de uma constituinte específica para a reforma política, Renan apoiou a ideia da oposição. “Também estaremos favoráveis a qualquer decisão no sentido de reduzir o número de ministérios, para que os recursos economizados sejam redirecionados para a educação, saúde, transporte e segurança pública”, anunciou o presidente do Senado. Renan foi acompanhado pelo senador Valdir Raupp (RO), presidente nacional do PMDB, maior sigla de apoio a Dilma. “Acho absurdo o Brasil ter 39 ministérios. Fiz até um levantamento no mundo e, na Alemanha, são 14 ministérios; nos Estados Unidos, 17. Todos os países variam entre 13 e 20”, criticou Raupp.
Populismo
Para Francisco Fonseca, cientista político e professor da Universidade de São Paulo (USP), o discurso da oposição e dos aliados é populista. “Isso inclui o anúncio do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de reduzir pastas. É midiático. Na verdade, os aliados vão ser realocados em outros espaços do governo. O que ocorre é que os governos, no nosso sistema político obsoleto, tornam-se reféns da coalizão política. Quem é eleito com o governo quer governar. E, se não conseguir espaço, vai pressionar pelo Legislativo. Para mudar essa lógica, seria necessária uma reforma política”, defende.
Ao ser questionado sobre a pressão da oposição, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, respondeu com uma provocação. “É democrático (o questionamento) em relação a cargos comissionados. E eu tenho certeza de que a oposição vai cortar 50% dos cargos comissionados de seus governos. É um belo exemplo que eles poderiam dar.”
Ausência
Preocupada com o acirramento dos ânimos e aconselhada por auxiliares diretos, a presidente Dilma Rousseff decidiu não comparecer ao Maracanã hoje no jogo entre Brasil e Espanha, na final da Copa das Confederações. A ideia inicial de Dilma era estar presente, apesar de ter sido vaiada em Brasília, na abertura da competição, no Estádio Mané Garrincha.
Publicação: 30/06/2013 06:00 Atualização: 30/06/2013 07:24
Amanda Almeida
Brasília – Pressionada a dar uma resposta às manifestações nas ruas, a presidente Dilma Rousseff lançou uma série de medidas que dependem do Congresso – entre elas, a reforma política via plebiscito –, mas escanteou projetos que, de fato, teria autonomia de levar adiante, a exemplo da redução de ministérios e do corte de gastos públicos. Para especialistas, Dilma sucumbiu ao fisiologismo da base para manter a coalizão governista e é refém de um sistema político obsoleto.
Em reação à iniciativa da presidente de pautar o Congresso com a reforma política sem antes buscar um consenso, a oposição e parlamentares aliados, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), citaram o inchaço da Esplanada, tido como um dos pontos fracos do governo do PT. Entre a primeira gestão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual mandato de Dilma, o número de pastas e secretarias com status de ministério saltou de 23 para 39, sendo a última a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Com a multiplicação das pastas, sobem os gastos para a manutenção da máquina pública. Em 2003, o governo gastou R$ 66 bilhões com o pagamento de pessoal dos 23 ministérios. Nove anos depois, em 2012, 38 pastas consumiram R$ 188,1 bilhões. Para o economista e especialista em orçamento público Raul Veloso, o corte seria um gesto relevante para a população, agora mobilizada. “Mostraria que o governo está fazendo um sacrifício, inclusive em relação à base de apoio. Do ponto de vista administrativo, esse número alto não é bom. A população não sabe nem quais são todos os ministros”, avalia.
Na prática, qualquer redução poderia melindrar as relações com os partidos. Para assegurar apoio e em nome da governabilidade, Dilma aceitou o loteamento de cargos na Esplanada entre os aliados. A um ano e quatro meses das eleições, em meio às negociações para as alianças de 2014, fica ainda mais difícil recuar e contrariar interesses. Pesquisa do Instituto Datafolha publicada ontem mostrou que, embora ainda lidere a disputa, a petista caiu 21 pontos percentuais na corrida presidencial. O levantamento mostrou também queda de 27 pontos percentuais – de 57% para 30% – na popularidade da presidente desde o início dos protestos nas ruas. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que se reuniu ontem com Dilma, disse que ela está “calma” em relação aos números.
A oposição, que, para cientistas políticos, teria a mesma dificuldade da presidente Dilma, aproveita o momento para atacar a petista. “É impossível despachar com 39 ministros. Então, você retalha o governo para fazer atendimentos políticos e de qualidade duvidosa”, acusa o senador Agripino Maia (DEM-RN).
A bandeira foi levantada também pelo potencial candidato à Presidência da República em 2014,Aécio Neves (PSDB-MG). “Propomos à presidente Dilma reduzir pela metade o número de ministérios e diminuir pela metade o número de cargos comissionados, hoje da ordem de 22 mil, iniciando pelos cerca de 4 mil cargos da Presidência da República.”
Pego de surpresa pelo anúncio da possibilidade da criação de uma constituinte específica para a reforma política, Renan apoiou a ideia da oposição. “Também estaremos favoráveis a qualquer decisão no sentido de reduzir o número de ministérios, para que os recursos economizados sejam redirecionados para a educação, saúde, transporte e segurança pública”, anunciou o presidente do Senado. Renan foi acompanhado pelo senador Valdir Raupp (RO), presidente nacional do PMDB, maior sigla de apoio a Dilma. “Acho absurdo o Brasil ter 39 ministérios. Fiz até um levantamento no mundo e, na Alemanha, são 14 ministérios; nos Estados Unidos, 17. Todos os países variam entre 13 e 20”, criticou Raupp.
Populismo
Para Francisco Fonseca, cientista político e professor da Universidade de São Paulo (USP), o discurso da oposição e dos aliados é populista. “Isso inclui o anúncio do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de reduzir pastas. É midiático. Na verdade, os aliados vão ser realocados em outros espaços do governo. O que ocorre é que os governos, no nosso sistema político obsoleto, tornam-se reféns da coalizão política. Quem é eleito com o governo quer governar. E, se não conseguir espaço, vai pressionar pelo Legislativo. Para mudar essa lógica, seria necessária uma reforma política”, defende.
Ao ser questionado sobre a pressão da oposição, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, respondeu com uma provocação. “É democrático (o questionamento) em relação a cargos comissionados. E eu tenho certeza de que a oposição vai cortar 50% dos cargos comissionados de seus governos. É um belo exemplo que eles poderiam dar.”
Ausência
Preocupada com o acirramento dos ânimos e aconselhada por auxiliares diretos, a presidente Dilma Rousseff decidiu não comparecer ao Maracanã hoje no jogo entre Brasil e Espanha, na final da Copa das Confederações. A ideia inicial de Dilma era estar presente, apesar de ter sido vaiada em Brasília, na abertura da competição, no Estádio Mané Garrincha.
Popularidade da presidente Dilma Rousseff cai 27 pontos e vai a 30%, diz Datafolha No início de junho, antes do começo dos protestos, a aprovação era de 57%. Agora, 30% dos entrevistados consideram a gestão 'boa ou ótima'
Popularidade da presidente Dilma Rousseff cai 27 pontos e vai a 30%, diz Datafolha
No início de junho, antes do começo dos
protestos, a aprovação era de 57%. Agora, 30% dos entrevistados
consideram a gestão 'boa ou ótima'
Estado de Minas
Publicação: 29/06/2013 09:54 Atualização: 29/06/2013 13:10
A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff caiu 27 pontos nas
últimas três semanas, segundo Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado.
No início de junho, antes do começo dos protestos, a aprovação da
gestão de Dilma Rousseff era de 57%. Agora, 30% dos entrevistados
consideram a gestão 'boa ou ótima'. Em março de 2013 o índice havia
alcançado 65%. De acordo com o instituto, é a maior queda de
popularidade registrada desde o início da gestão Dilma.
Em relação a pesquisa anterior, o total de eleitores que julga a gestão Dilma como 'ruim ou péssima' foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8.
A pesquisa foi realizada na quinta (27) e sexta (28) com 4.717 pessoas, em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. É a segunda vez desde que a presidente assumiu o cargo, em 2011, que sua avaliação cai acima da margem de erro da pesquisa.
De acordo com o Datafolha, a queda de Dilma
é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e
outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de
Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada.
Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a
queda foi de 35 pontos (71% para 36%).
Protestos
Os entrevistados também avaliaram o desempenho da presidente em relação aos protestos. Para 32%, a postura foi ótima ou boa. Outros 38% julgaram a atitude de Dilma como regular e 26% avaliaram como ruim ou péssima.
Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia de TV no dia 21 de junho e propôs um pacto aos governadores e prefeitos, que inclui um plebiscito para a reforma política e cinco pactos nacionais: responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação.
Plebiscito
A pesquisa mostra também que 68% dos entrevistados acham que Dilma agiu bem ao propor uma consulta popular sobre a criação de um grupo de representantes eleitos pelo povo para propor mudanças na Constituição. Só 19% entendem que ela agiu mal. Outros 14% não souberam responder.
O Datafolha perguntou também sobre a a criação de uma constituinte e 73% dos pesquisados se declararam favoráveis, enquanto 15% são contra a proposta. O apoio ao plebiscito ocorre de forma mais ou menos uniforme entre homens e mulheres e em todas as faixas de renda, idade e escolaridade. No Nordeste, a aceitação é de 74%. No Sul, de 57%.
Pessimismo em relação à economia
O Datafolha também avaliou a expectativa dos entrevistados sobre a economia, o que pode ajudar a explicar a queda de popularidade. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%. Em relação à inflação, 54% acham que o índice vá aumentar – antes, eram 51%.
Para 44% o desemprego vai crescer, enquanto na pesquisa anterior o índice era de 36%. Segundo o instituto de pesquisa, 38% acreditam que o poder de compra do salário vai cair, o que corresponde a aumento de 11 pontos percentuais em relação ao último levantamento.
Estado de Minas
Publicação: 29/06/2013 09:54 Atualização: 29/06/2013 13:10
De acordo com o instituto, é a maior queda de popularidade registrada desde o início da gestão Dilma |
Em relação a pesquisa anterior, o total de eleitores que julga a gestão Dilma como 'ruim ou péssima' foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8.
A pesquisa foi realizada na quinta (27) e sexta (28) com 4.717 pessoas, em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. É a segunda vez desde que a presidente assumiu o cargo, em 2011, que sua avaliação cai acima da margem de erro da pesquisa.
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Protestos
Os entrevistados também avaliaram o desempenho da presidente em relação aos protestos. Para 32%, a postura foi ótima ou boa. Outros 38% julgaram a atitude de Dilma como regular e 26% avaliaram como ruim ou péssima.
Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia de TV no dia 21 de junho e propôs um pacto aos governadores e prefeitos, que inclui um plebiscito para a reforma política e cinco pactos nacionais: responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação.
Plebiscito
A pesquisa mostra também que 68% dos entrevistados acham que Dilma agiu bem ao propor uma consulta popular sobre a criação de um grupo de representantes eleitos pelo povo para propor mudanças na Constituição. Só 19% entendem que ela agiu mal. Outros 14% não souberam responder.
O Datafolha perguntou também sobre a a criação de uma constituinte e 73% dos pesquisados se declararam favoráveis, enquanto 15% são contra a proposta. O apoio ao plebiscito ocorre de forma mais ou menos uniforme entre homens e mulheres e em todas as faixas de renda, idade e escolaridade. No Nordeste, a aceitação é de 74%. No Sul, de 57%.
Pessimismo em relação à economia
O Datafolha também avaliou a expectativa dos entrevistados sobre a economia, o que pode ajudar a explicar a queda de popularidade. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%. Em relação à inflação, 54% acham que o índice vá aumentar – antes, eram 51%.
Para 44% o desemprego vai crescer, enquanto na pesquisa anterior o índice era de 36%. Segundo o instituto de pesquisa, 38% acreditam que o poder de compra do salário vai cair, o que corresponde a aumento de 11 pontos percentuais em relação ao último levantamento.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Em sessão extraordinária, a Câmara dos Deputados rejeitou a PEC 37, que restringia o poder investigativo do Ministério Público.
Em sessão extraordinária, a Câmara dos Deputados rejeitou a PEC 37, que restringia o poder investigativo do Ministério Público. Saiba mais: http://bit.ly/1aN0Ntr
Chico Buarque - Apesar de Você
Apesar De Você
Chico Buarque
Composição : Chico Buarque
(Crescendo) Amanhã vai ser outro dia x 3
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
(Coro) Apesar de você
amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
(Coro2) Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa
Apesar de você
(Coro3) Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente.
Apesar de você
(Coro4) Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai se dar mal, etc e tal,
La, laiá, la laiá, la laiá??
Chico Buarque
Composição : Chico Buarque
(Crescendo) Amanhã vai ser outro dia x 3
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
(Coro) Apesar de você
amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
(Coro2) Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa
Apesar de você
(Coro3) Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente.
Apesar de você
(Coro4) Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai se dar mal, etc e tal,
La, laiá, la laiá, la laiá??
sábado, 22 de junho de 2013
SOU A FAVOR DA MANIFESTAÇÃO SEMPRE, POPULAR , APARTIDARIA E EM PROL DA SOCIEDADE E DA COLETIVIDADE. MAS, EVITEMOS OS CONFRONTOS. MARCÃO CAVALCANTE.
SOU A FAVOR DA MANIFESTAÇÃO SEMPRE, POPULAR , APARTIDARIA E EM PROL DA SOCIEDADE E DA COLETIVIDADE. MAS, EVITEMOS OS CONFRONTOS.
MARCÃO CAVALCANTE.
Acompanhe as manifestações em Belo Horizonte neste sábado
Veja a concentração, o caminho, as reivindicações dos diversos grupos que se concentram na Praça Sete e vão para a Pampulha
Luana Cruz, Emerson Campos, João Henrique do Vale, Maria Pereira, Lucas Rage, Daniel Silveira, Felipe Castanheira, Rafael Passos
Alexandre Carneiro
Marcelo Ernesto
Publicação: 22/06/2013 10:21 Atualização: 22/06/2013 19:09
CONFIRA A GALERIA DE FOTOS DESTE SÁBADO
19H10 - VÂNDALOS ATACAM BATALHÃO DO CORPO DE BOMBEIROS E ESTAÇÃO DO BRT
Vândalos atearam fogo a uma estação do BRT na Av. Antônio Carlos e ameaçam invadir o Terceiro Batalhão do Corpo de Bombeiros, localizado na mesma via. A Tropa de Choque se dirige para o local para conter a ação criminosa.
19H05- MANIFESTANTE JOGA PEDRA CONTRA POLICIAIS
18H58 - VÂNDALOS TENTAM INCENDIAR CARRO E POSTO DE COMBUSTÍVEIS
Vândalos jogaram um coquetel molotov em um carro na Região da Pampulha, mas felizmente não houve incêndio. O grupo também ameaçou atirar um coquetel molotov em um posto de combustíveis, mas não chegou a concretizar a ação.
18H55 - CONCESSIONÁRIAS NA PAMPULHA SÃO ATACADAS POR VÂNDALOS
Além da Caoa Hyundai, outras concessionárias foram depredadas por vândalos durante protestos na Pampulha. Embora tenham sofrido menos danos, Automark Kia e Mila Volkswagen também foram alvo de ataques.
18H12 - POLÍCIA PEDE QUE MANIFESTANTES RETORNEM PARA CASA
A tropa de choque e a cavalaria da polícia militar descem a Av. Antônio Carlos no sentido Pampulha/Centro para dispersar o protesto na Pampulha. As forças de segurança atacam os manifestantes, com muitas bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
17H50 - ESQUINA DE ANTÔNIO CARLOS COM SANTA ROSA VIVE CLIMA DE GUERRA
Muita fumaça e explosões tomam conta da esquina entre as avenidas Antônio Carlos e Santa Rosa. O clima no local é de guerra. Há relatos de depredação e inclusive uma concessionária de automóveis teria sido invadida por alguns manifestantes.
17H42 -ADOLESCENTE DE 16 ANOS CAI DE VIADUTO
Após disparos de bombas de gás lacrimogêneo, grupo que estava posicionado em frente à barricada da tropa de choque na Av. Abrahão Caram foi dispersado. Há poucos manifestantes no local. Porém, há muita correria nas proximidades do Viaduto São Francisco.
17h25 - VÍDEO MOSTRA CONFRONTO ENTRE POLICIAIS E MANIFESTANTES
Um repórter fotográfico ficou ferido na perna durante o enfrentamento entre manifestantes e policiais. Ele teria sido atingido por estilhaços de uma bomba.
17H10 - TRÊS MANIFESTANTES FICAM FERIDOS
Entre os manifestantes, ao menos três pessoas ficaram feridOs. Um deles, bastante machucado na cabeça, diz ter sido atingido por uma bala de borracha, mas os policiais afirmam que o ferimento foi causado por uma pedrada.
18H50 - POLÍCIA PODERÁ USAR BLINDADOS CONTRA OS MANIFESTANTES
O Major Gilmar da Polícia Militar disse em um pronunciamento na rádio BandNews que poderá utilizar blindados contra os manifestantes, caso os enfrentamentos prossigam, mas ressaltou que a corporação usa apenas armas não-letais na ação. Ele classificou o grupo que depredou uma concessionária Hyundai na Av. Antônio Carlos de baderneiros e disse que saques e ataques confirmam que há dois grupos nas manifestações: um de pessoas de bem e outro de vândalos.
18H45 - VÂNDALOS DESTROEM CONCESSIONÁRIA HYUNDAI E GARAGEM DA UFMG
A concessionária atacada por vândalos durante o protesto na Av. Antônio Carlos é a Caoa, da marca Hyundai. O grupo também atacou uma garagem da UFMG, destruindo completamente vários veículos da instituição.
18H40 - POLICIAL COM CÃES MONITORA MANIFESTANTES
18h35 - PM USA CAVEIRÃO PARA CONTER MANIFESTANTES
O Caveirão da Polícia Militar está posicionado na Av. Antônio Carlos. Um grupo de manifestantes segue em direção à tropa de choque, dando sinais de que pode ocorrer novo enfrentamento. Segundo o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da comunicação da Polícia Militar, é a primeira vez que o veículo é utilizado em missão no estado.
18H25 - CONFRONTO JÁ CONTABILIZA 11 FERIDOS
Os confrontos já deixaram ao menos cinco policiais e seis manifestantes feridos. Entre as vítimas civis, estão os dois jovens que caíram do Viaduto José Alencar.
18H22 - MAIS UM MANIFESTANTE CAI DE VIADUTO
Diante do clima de guerra que se instalou na Av. Antônio Carlos, o Coronel Márcio Santana, da Polícia Militar de Minas Gerais, pediu para que os manifestantes retornem para casa durante pronunciamento na Rádio Itatiaia. Segundo ele, as tropas ainda não utilizaram a força máxima para conter os atos de vandalismo que ocorreram durante o protesto, exatamente para evitar que pessoas de bem fiquem feridas, mas ressaltou que enfrentamentos mais violentos podem acontecer. Ele ainda lamentou que uma minoria presente na manifestação tenha protagonizado ações criminosas.
18H10 - POLICIAL MOSTRA FERIMENTO EM CONFRONTO
O jovem que caiu do Viaduto José Alencar é Caio Augusto, de 16 anos. Ele está semiconsciente, sofreu fratura na perna e está com suspeita de traumatismo craniano.
17H40 - POLICIAIS E MANIFESTANTES SE ENFRENTAM
Um grupo de manifestantes atira coquetéis molotov nos policiais, que revidam com gás lacrimogêneo. Um grupo, posicionado em cima do Viaduto José Alencar, ateou fogo a objetos. Segundo o Tenente-coronel Alberto Luiz, chefe de comunicação da PM, a polícia ainda não utilizou balas de borracha.
17H35 - MAIS UM MANIFESTANTES FERIDO
17H05 - CONFRONTO ENTRE PM E GRUPO DE MANIFESTANTES
16h55 - QUATRO MILITARES FICAM FERIDOS EM ENFRENTAMENTO
Segundo o tenente-coronel Alberto Luíz, chefe de comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais, quatro militares estão feridos. Um deles foi hospitalizado após levar uma pedrada no olho. O tenente-coronel afirmou que alguns manifestantes estão disparando bombas de fabricação caseira nos militares, e afirmou que o efeito desse tipo de artefato “é muito pior que o das balas de borracha”.
16H40 - MILITARES REAGEM COM BOMBAS DE GÁS E SPRAY DE PIMENTA
Os militares voltaram a atirar bombas nos manifestantes e também utilizaram spray de pimenta. O maioria dos manifestantes, ao fundo, entoa o hino nacional e tenta acalmar os ânimos dos dois lados.
16H30 - CLIMA CONTINUA TENSO
Um pequeno grupo de manifestantes volta a atirar pedras e disparar rojões contra o cordão de isolamento formado por militares, que se mantêm na defensiva.
16H25 - ATOS DE VIOLÊNCIA SÃO CONTIDOS
Após
o princípio de enfrentamento, manifestantes e militares cessam ataques.
Muitos manifestantes gritam “sem violência” e tumulto é contido. Mas
clima ainda é tenso.
16H20 - POLÍCIA DISPARA BOMBAS DE EFEITO MORAL
Polícia
reage e já dispara as primeiras bombas de efeito moral contra os
manifestantes. Os militares avançam e um grupo de populares já começa
voltar correndo.
16H15 - CLIMA TENSO
Um grupo de manifestantes dispara rojões e joga pedras contra a tropa de choque, posicionada na Av. Abrahão Caram. Os militares ameaçam reagir e o clima fica tenso.
16H10 - 60 MIL MANIFESTANTES
Segundo a Polícia Militar, o número de manifestante em passeata na capital chega a 60 mil. Os manifestantes estão Pampulha.
16H00 - MANIFESTANTES SEGUEM EM DIREÇÃO AO MINEIRÃO
Em frente à entrada do Campus da UFMG, na Av. Antônio Carlos, o manifestantes começam a se dividir. Algumas pessoas seguem para a Av. Santa Rosa, seguindo o roteiro autorizado pela Polícia Militar, que prevê a dispersão na Igrejinha da Pampulha, mas um grupo grita que seguirá até o Mineirão e começa a caminhar em direção à tropa de choque. Já é possível sentir cheiro de vinagre entre os manifestantes.
16H00 - MANIFESTANTES SEGUEM EM DIREÇÃO AO MINEIRÃO
Em frente à entrada do Campus da UFMG, na Av. Antônio Carlos, o manifestantes começam a se dividir. Algumas pessoas seguem para a Av. Santa Rosa, seguindo o roteiro autorizado pela Polícia Militar, que prevê a dispersão na Igrejinha da Pampulha, mas um grupo grita que seguirá até o Mineirão e começa a caminhar em direção à tropa de choque. Já é possível sentir cheiro de vinagre entre os manifestantes.
15H55 -BOMBEIROS DÃO ÁGUA AOS MANIFESTANTES
Os Militares do Terceiro Batalhão do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, localizado na Av. Antonio Carlos, estão matando a sede manifestantes. As pessoas se aproximam da grade e entregam garrafinhas aos militares, que as devolvem cheias de água.
15H40 - FORÇA NACIONAL
Militares estão camuflados dentro da mata da UFMG, ao lado da Avenida Antônio Carlos, onde a manifestação se encontra neste momento. Um segurança da UFMG confirmou que o grupo faz parte da Força Nacional de segurança.
Alguns deles estão deitados entre ás árvores. Não é possível saber quantos homens estão escondidos no local.
15h40 - BALA DE CARAMELO
A manifestação chegou na UFMG. Viaturas da Polícia Militar e da Força Nacional saem da Rua Marechal Esperidião Rosa para monitorar os manifestantes, que estão concentrados na Avenida Antônio Carlos. Um manifestante entregou bala de caramelo aos policiais.
A manifestação chegou na UFMG. Viaturas da Polícia Militar e da Força Nacional saem da Rua Marechal Esperidião Rosa para monitorar os manifestantes, que estão concentrados na Avenida Antônio Carlos. Um manifestante entregou bala de caramelo aos policiais.
15h20 - ABRAÇO SIMBÓLICO
Militares do Batalhão de Trânsito que o acompanham o protesto na Avenida Antônio Carlos desconhecem a informação de que os manifestantes dariam um abraço simbólico ao redor da Lagoa da Pampulha
15h10 - PONTO DE APOIO
Militares do Batalhão de Trânsito que o acompanham o protesto na Avenida Antônio Carlos desconhecem a informação de que os manifestantes dariam um abraço simbólico ao redor da Lagoa da Pampulha
15h10 - PONTO DE APOIO
Em
meio à marcha, um pequeno comércio itinerante chama a atenção.
Identificada como "Ponto de Apoio" a venda comercializa barras de
cereais, água mineral, refrigerante e cerveja. Ela é comandada por dois
jovens com máscaras prateadas. Sem se identificarem, eles contam que
estiveram no protesto da última terça-feira e que foram agredidos pela
Polícia Militar, durante o conflito na Avenida Antônio Carlos.
Os dois garantem estar vendendo os produtos a preço de custo para os manifestantes. Uma placa indica os preços: barra de cereais: R$ 1; água mineral: R$ 2; refrigerante: R$ 3; e latão de cerveja: R$5.
14h30 – DE MÃOS DADAS
Os dois garantem estar vendendo os produtos a preço de custo para os manifestantes. Uma placa indica os preços: barra de cereais: R$ 1; água mineral: R$ 2; refrigerante: R$ 3; e latão de cerveja: R$5.
14h30 – DE MÃOS DADAS
Neste
momento, os manifestantes que puxam a caminhada estão parados, na
altura do Viaduto São Francisco, na Avenida Antônio Carlos. De mãos
dadas, eles aguardam o restantes do movimento que se estende até o
Hospital Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, mais de 15 mil
pessoas estão participando da caminhada e a cada momento mais pessoas se
junta à multidão.
14h55 – NOVOS GRUPOS CHEGAM
Grupos de manifestantes descem a Avenida Antônio Carlos, no cruzamento com a Avenida Américo Vespúcio, sentido Centro, para se juntar à multidão que marcha em direção ao Mineirão. Diversas pessoas estão em cima dos viadutos da Av. Antônio Carlos acompanhado a passagem da manifestação.
14h45 - PAUSA PARA ESPERAR
Neste momento, o grupo que seguia na frente pararam na altura do Viaduto Moçambique, próximo ao Anel Rodoviário. Todos estão de mãos dadas aguardando o restantes das pessoas que ficaram para trás. A passeata está bonita! Várias pessoas dos bairros, ao longo da avenida, vão saindo de suas casas e se juntando ao movimento. Muitas pessoas também ocupam as janelas e acenam para os manifestantes com bandeiras e panos brancos.
Grupos de manifestantes descem a Avenida Antônio Carlos, no cruzamento com a Avenida Américo Vespúcio, sentido Centro, para se juntar à multidão que marcha em direção ao Mineirão. Diversas pessoas estão em cima dos viadutos da Av. Antônio Carlos acompanhado a passagem da manifestação.
14h45 - PAUSA PARA ESPERAR
Neste momento, o grupo que seguia na frente pararam na altura do Viaduto Moçambique, próximo ao Anel Rodoviário. Todos estão de mãos dadas aguardando o restantes das pessoas que ficaram para trás. A passeata está bonita! Várias pessoas dos bairros, ao longo da avenida, vão saindo de suas casas e se juntando ao movimento. Muitas pessoas também ocupam as janelas e acenam para os manifestantes com bandeiras e panos brancos.
14h30 - CENA MARCANTE
Em
uma das cenas mais emocionantes da manifestação até o momento, um
homem com equipamento de rapel desceu o Viaduto República do Congo de
ponta cabeça carregando uma bandeira do Brasil.
A descida levou a multidão ao delírio.
A manifestação deste sábado está pacífica e diversificada, tanto nas reivindicações quanto no perfil dos manifestantes. São crianças, jovens e adultos com cartazes por Belo Horizonte, principalmente na Praça Sete. Acompanhe a mobilização de hoje:
A manifestação deste sábado está pacífica e diversificada, tanto nas reivindicações quanto no perfil dos manifestantes. São crianças, jovens e adultos com cartazes por Belo Horizonte, principalmente na Praça Sete. Acompanhe a mobilização de hoje:
14h20– MULTIDÃO TOMA ANTÔNIO CARLOS
Aproximadamente 15 mil pessoas ocupam desde o começo do Viaduto A, no centro da Cidade até a altura do Departamento de Investigação da Polícia Civil, na Lagoinha. O protesto segue sem maiores problemas, embora alguns manifestantes explodiram bombas dentro do protesto, mas foram repreendidos pelos demais.
Vários grupos participam da marcha. Em um megafone, um jovem comunica que este é um ato familiar e pacífico, enquanto a multidão caminha rapidamente em direção à Região da Pampulha.
Aproximadamente 15 mil pessoas ocupam desde o começo do Viaduto A, no centro da Cidade até a altura do Departamento de Investigação da Polícia Civil, na Lagoinha. O protesto segue sem maiores problemas, embora alguns manifestantes explodiram bombas dentro do protesto, mas foram repreendidos pelos demais.
Vários grupos participam da marcha. Em um megafone, um jovem comunica que este é um ato familiar e pacífico, enquanto a multidão caminha rapidamente em direção à Região da Pampulha.
14h00– PRINCÍPIO DE CONFUSÃO
Logo no início da marcha até o Mineirão, um grupo de aproximadamente 90 pessoas tentou seguir a frente da multidão, o que causou bate boca com as pessoas que seguiam à frente. A situação foi rapidamente controlada e a manifestação segue unida em direção a Avenida Antônio Carlos, passando pelo viaduto A. Enquanto caminham os manifestantes chamam as pessoas que acompanham o movimento pelas janelas para se juntarem à multidão.
Enquanto o protesto seguia pelo Viaduto A em uma pista liberada para o ato, parte dos manifestantes saltou a mureta que divide o viaduto e invadiu a pista contrária, por onde havia fluxo de veículos. Um dos manifestantes quase foi atropelado, mas a caminhada seguiu sem incidentes. A PM acompanha a movimentação e fecha o trânsito pelo trajeto até o Mineirão.
13h45– TAXISTAS PROTESTAM
Escoltados por viaturas da PM, um grupo de motoristas de táxi lotação ocupa parte da Afonso Pena com faixas de apoio a redução das tarifas do transporte público na Capital. Regulamentada pela BH Trans, o preço da passagem para subir a Afonso Pena também passa por reajustes sempre que as tarifas dos ônibus passam por aumento.
13h30– COMEÇA A CAMINHADA
Os manifestantes iniciam a caminhada rumo à Pampulha. Uma multidão deixa a Praça Sete e marcha em direção à rodoviária. De lá, eles vão pegar o viaduto que dá acesso à Avenida Antônio Carlos, por onde seguirão em passeata. Um grupo, que puxa o movimento, abriu faixas grandes para conter e organizar as pessoas que vão acompanhar a passeata. O movimento continua pacífico e sem ocorrências de atos violentos. Um helicóptero da Polícia Militar já está posicionado, acompanhando a manifestação do alto. Em terra, dezenas de policiais do Batalhão de Trânsito e Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), também acompanham.
13h00 – FRASES CRIATIVAS
Dezenas de manifestantes sentaram na rua para escrever as mensagens de protesto em cartazes. As mensagens trazem apoio a grupo variados como professores, gays e pedidos de passe livre para estudantes. O centro de BH está colorido por bandeiras e cartazes. A cada momento, vai chegando pessoas de diversos pontos da cidade e juntam à multidão que se concentra na Praça Sete. O protesto, que segue pacífico, é acompanhado de perto por policiais militares. Por enquanto, nenhuma ocorrência de violência foi registrada pela PM.
Dezenas de manifestantes sentaram na rua para escrever as mensagens de protesto em cartazes. As mensagens trazem apoio a grupo variados como professores, gays e pedidos de passe livre para estudantes. O centro de BH está colorido por bandeiras e cartazes. A cada momento, vai chegando pessoas de diversos pontos da cidade e juntam à multidão que se concentra na Praça Sete. O protesto, que segue pacífico, é acompanhado de perto por policiais militares. Por enquanto, nenhuma ocorrência de violência foi registrada pela PM.
12h30 – AQUECIMENTO
O número de manifestantes só aumentam na Praça Sete, no Centro de BH. Munidos de tambores e baterias, grupos entoam cantos de protesto e fazem um preaquecimento para a caminhada em direção à Pampulha, às 14h.
O número de manifestantes só aumentam na Praça Sete, no Centro de BH. Munidos de tambores e baterias, grupos entoam cantos de protesto e fazem um preaquecimento para a caminhada em direção à Pampulha, às 14h.
12H - TODOS SE JUNTAM
O número de manifestantes cresce rapidamente e a previsão é de início da caminhada às 14h em direção à Pampulha. São quase 3 mil pessoas entre estudantes, ambientalistas, movimento Hare Krishna, manifestantes contra o ato médico, artistas, representantes de movimentos LGBT e outros. Em clima de paz, muitos acompanham o batuque no quarteirão fechados, enquanto outros assistem à capoeira.
11H30 - MOVIMENTO CRESCE
Mais de 1 mil pessoas já se juntam ao protesto. Os cartazes são confeccionados no chão da Praça Sete e as vozes se unem de forma pacífica em um chamado de caminhada até a Pampulha. O trânsito na Região Central começa a fica caótico com o retorno de carros e ônibus desviados da Afonso Pena e Amazonas.
A Polícia
Militar (PM) já montou o desvio no trânsito das avenidas Afonso Pena e
Amazonas porque cerca de 300 pessoas fecharam a Praça Sete. O número de
manifestantes cresce a cada minuto e eles vão caminhar até a Lagoa da
Pampulha. Segundo o comandante do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE),
coronel Antônio de Carvalho, um acordo foi fechado com os manifestantes
que seguirão pela Avenida Presidente Antônio Carlos e chegarão até a
Igreja São Francisco, na orla. A expectativa do coronel é de manifesto
ordeiro e tranquilo. O militar está conversando muito com os
manifestantes, priorizando o diálogo com o grupo.
A grande marca do sábado é a diversidade. Estão presentes os representantes da Associação Mineira de Defesa Ambiental. Maria Dalce Rita, membro do grupo, disse que a voz deles na manifestações é pela proteção. “Somos parte da massa”. Ela relembrou que Minas lidera a lista de estados que mais desmatam e se mostrou contra o Projeto de Lei 3915, que segundo Maria Dalce, revoga leis de proteção ao meio ambiente.
10H - CONCENTRAÇÃO
Mais de 1 mil pessoas já se juntam ao protesto. Os cartazes são confeccionados no chão da Praça Sete e as vozes se unem de forma pacífica em um chamado de caminhada até a Pampulha. O trânsito na Região Central começa a fica caótico com o retorno de carros e ônibus desviados da Afonso Pena e Amazonas.
A grande marca do sábado é a diversidade. Estão presentes os representantes da Associação Mineira de Defesa Ambiental. Maria Dalce Rita, membro do grupo, disse que a voz deles na manifestações é pela proteção. “Somos parte da massa”. Ela relembrou que Minas lidera a lista de estados que mais desmatam e se mostrou contra o Projeto de Lei 3915, que segundo Maria Dalce, revoga leis de proteção ao meio ambiente.
10H - CONCENTRAÇÃO
Saiba mais...
Mais de 120 mil manifestantes prometem se reunir no Centro de BH neste sábado
Grande BH está entre a mobilização, a tensão e a incerteza
Manifestantes começaram a se juntar no
entorno do pirulito da Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. Um
pequeno grupo de 60 pessoas fechou, por alguns momentos, o trânsito da
Avenida Afonso Pena no sentido rodoviária/Mangabeiras. Outra parte está
concentrada no quarteirão fechado da praça esperando maior número de
pessoas para o protesto. Pelas redes sociais há confirmação de mais de
120 mil manifestantes que devem chegar até o início da tarde de hoje. A
Polícia Militar (PM) já está de prontidão na região para acompanhar as
mobilizações.
O vendedor Deividson Souza, 25 anos, está
aproveitando a onda de protestos para lucrar. Ele comercializa máscaras e
disse que a demanda aumentou assustadoramente. Antes vendia apenas 10
mercadorias por semana e agora emplaca 30 por dia, casa uma ao valor de
R$ 15. Segundo o vendedor, a máscara branca do filme V de Vingança é a
prefeitura porque ficou conhecida internacionalmente como símbolo do
sarcasmo em protestos. No entanto, ele acredita que muito oportunistas
estão comprado as máscaras para se esconder em atos de vandalismo nas
manifestações.
O Comitê Popular dos Atingidos pela Copa 2014 também está presente neste sábado. Fidélis Alcântara é membro do movimento e defendeu que as manifestações não são apenas pelo passe livre, mas sim pelas questões da Copa, das obras que não ficaram prontas, pela falta de investimento em infraestrutura. Alcântara comentou a redução de R$ 0,10 foi uma enganação da prefeitura, porque deveria ter sido imposta a revisão de contratos com as empresas de ônibus.
O Comitê Popular dos Atingidos pela Copa 2014 também está presente neste sábado. Fidélis Alcântara é membro do movimento e defendeu que as manifestações não são apenas pelo passe livre, mas sim pelas questões da Copa, das obras que não ficaram prontas, pela falta de investimento em infraestrutura. Alcântara comentou a redução de R$ 0,10 foi uma enganação da prefeitura, porque deveria ter sido imposta a revisão de contratos com as empresas de ônibus.
Outros que marcaram presença foram os profissionais
da área de saúde que protestam contra o Ato Médico, aprovado pela
presidente Dilma. A psicologa Lourdes Machado, do Conselho Regional de
Medicina, disse que é contra alguns pontos do projeto, principalmente
aqueles que restringem o diagnóstico nosológico e receita apenas aos
médicos. “Se você procurar um nutricionista terá que ir ao médico e
depois procurar o profissional que deseja. Se isso acontecer seremos
apenas técnicos coordenados por médicos”, disse Machado.
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