terça-feira, 27 de março de 2012

Inauguração de outro parque no Mangabeiras caminha a passos lentos em BH. QUE SEJA CONCLUIDA AS OBRAS NO PARQUE E QUE NOSSOS MUNICIPES POSSAM DESFRUTAR DESTE. ALEM DE BUSCARMOS A REALIZACAO DA INTEGRACAO ( O projeto que iria integrar os parques das Mangabeiras, Serra do Curral, Estadual da Baleia, na Região Leste, e o Fort Lauderdale, no Bairro Sion, num complexo de 5 milhões de metros quadrados, com direito a teleférico) PARA A MELHORIA E PROTECAO DE NOSSA CIDADE. ALEM DE QUE E NECESSARIO QUE AS DEPREDACOES SEJAM EVITADAS COM O MONITORAMENTO EFETIVO DA POLICIA MILITAR / GUARDAS MUNICIPAIS E QUE ESTES VANDALOS SEJAM PUNIDOS EXEMPLARMENTE.


QUE SEJA CONCLUIDA AS OBRAS NO PARQUE E QUE NOSSOS MUNICIPES POSSAM DESFRUTAR DESTE. ALEM DE BUSCARMOS A REALIZACAO DA INTEGRACAO ( O projeto que iria integrar os parques das Mangabeiras, Serra do Curral, Estadual da Baleia, na Região Leste, e o Fort Lauderdale, no Bairro Sion, num complexo de 5 milhões de metros quadrados, com direito a teleférico) PARA A MELHORIA E PROTECAO DE NOSSA CIDADE. ALEM DE QUE E NECESSARIO QUE AS DEPREDACOES SEJAM EVITADAS COM O MONITORAMENTO EFETIVO DA POLICIA MILITAR / GUARDAS MUNICIPAIS E QUE ESTES VANDALOS SEJAM PUNIDOS EXEMPLARMENTE.


MARCO MARCAO CAVALCANTE




Inauguração de outro parque no Mangabeiras caminha a passos lentos em BH. Anunciada há quatro anos, área verde de 397 mil m2, no Bairro Mangabeiras, já teve sete datas de inauguração e sofreu com a ação de vândalos, incêndio e desmoronamento
Flávia Ayer -
Publicação: 27/03/2012 06:00 Atualização: 27/03/2012 07:23

Em 2008 a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou a criação do Parque Serra do Curral. Quatro anos depois, muito pouco foi feito no local (ALEXANDRE GUZANCHE/EM/D.A PRESS)
Em 2008 a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou a criação do Parque Serra do Curral. Quatro anos depois, muito pouco foi feito no local


Era para ser um presente de aniversário e a garantia de proteção de um dos símbolos de Belo Horizonte. Mas, com o anúncio de sete datas de inauguração em quatro anos, o Parque Serra do Curral se tornou motivo de descrença e símbolo do atraso e burocracia do poder público. Desde dezembro de 2008, primeira previsão para a abertura da área verde de 397 mil metros quadrados, no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul, o parque passou por vários percalços: sofreu com a ação de vândalos e pichadores, teve parte de sua área destruída pelo fogo e encostas desmoronadas por causa da chuva. Nesse período, até de nome o antes Paredão da Serra trocou. A Fundação de Parque Municipais (FPM) afirma estar prestes a superar os entraves para a conclusão da área verde e promete inaugurá-la até o fim do ano.

De acordo com o presidente em exercício da FPM, Robson Ferreira, esta semana deverá ser assinado o contrato com a empreiteira que fará as obras de segurança, prevenção contra incêndio, contenção de encostas e drenagem no Parque Serra do Curral. A necessidade das intervenções foi levantada apenas em 2010, depois que chuvas fortes desmoronaram encostas do maciço que emoldura a capital. Na época, a prefeitura contratou a Fundação Renato Azeredo para dar suporte às obras do parque e identificou falhas no sistema de drenagem e segurança das trilhas. “A licitação com o vencedor foi homologada e falta somente assinar o contrato. A empresa contratada tem o prazo de seis meses para entrega. Ou seja, não vai passar desse ano”, garante Ferreira.
O reforço na segurança e as intervenções no sistema de drenagem e contenção exigiram um aporte da prefeitura de R$ 600 mil no orçamento, além dos R$ 1 milhão previstos inicialmente. Parte do recurso é bancado pelo Ministério do Turismo, com contrapartida da prefeitura. “Não podemos dizer porque essas obras não haviam sido identificadas de imediato porque vieram de outros prefeitos”, escorrega Ferreira. Mas as obras “de última hora” nem de longe foram a única pedra no caminho da inauguração da área verde.

Mirante destruído

Em fevereiro de 2009, quando o parque estava praticamente concluído, vândalos invadiram o ponto turístico, que não era totalmente cercado, e quebraram todo o mirante principal. Situado no alto da Serra do Curral, onde há uma vista panorâmica da cidade, o local ficou completamente destruído. No chão, restaram apenas cacos de lâmpadas, janelas, privadas e até uma divisória de granito do banheiro. Corrimãos e paredes também foram pichados e tudo precisou ser refeito. Depois disso, a FPM reforçou a segurança e disse ter cercado todo o perímetro da área verde. Além disso, negociou com a construtora a reforma a custo zero, desde que não houvesse novamente depredação.

A natureza também se encarregou de dar sua parcela para o atraso da inauguração do parque. Passadas as tempestades de 2009, no ano passado, um incêndio consumiu 30 hectares do Parque Serra do Curral, o equivalente a 75% da área do parque. A FPM não relacionou o episódio ao atraso na inauguração, mas a atração turística ficou reduzida a cinzas. Segundo a instituição, o parque vai ajudar a diminuir focos de incêndio e a recuperar a mata na base da serra. Com acesso pela Praça Estado de Israel, o Parque Serra do Curral conta com 13 mirantes na crina da área verde, numa altitude que varia de 1.136 e 1.380m.

O parque se liga também à maior área verde da cidade, o Parque das Mangabeiras, com 2,8 milhões de metros quadrados. A cobertura vegetal é heterogênea, com espécies de campo de altitude, cerrado, campo rupestre e vestígios de mata atlântica. Mesmo com a espera de pelo menos 20 anos, quando pediram à prefeitura a criação de uma unidade de conservação, moradores da região não perderam a esperança.

“A Serra do Curral é um elo importantíssimo de um corredor ecológico que parte da Mata da Baleia. Insistimos na criação desse parque e lamentamos que a prefeitura, em vez de cuidar de acelerar as obras da área verde, fique liberando eventos que põem esse patrimônio em risco”, afirma o presidente da Associação de Moradores do Mangabeiras, Marcelo Franco.

Como ficou?
A integração dos parques
Projeto fora de pauta
O projeto que iria integrar os parques das Mangabeiras, Serra do Curral, Estadual da Baleia, na Região Leste, e o Fort Lauderdale, no Bairro Sion, num complexo de 5 milhões de metros quadrados, com direito a teleférico, não tem previsão para sair do papel. De acordo com o presidente em exercício da Fundação de Parques Municipais (FPM), Robson Ferreira, a prioridade agora é a inauguração do Parque Serra do Curral. “O projeto do complexo não está em pauta neste momento”, afirma.

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