FICA A SAUDADE E AS OBRAS LITERARIAS. PESAMES AO BRASIL E A FAMILIA. FIQUE COM DEUS, MILLOR. MARCO MARCAO CAVALCANTE.
MARCO MARCAO CAVALCANTE
Morre escritor e humorista Millôr Fernandes, aos 87 anos de
idade
Publicação: 28/03/2012 11:29 Atualização: 28/03/2012 12:53
Aos 87 anos, o desenhista, escritor, dramaturgo e humorista, Millôr Fernandes, morreu na noite dessa terça-feira, na casa onde morava em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca. O corpo do escritor será velado a partir das 10h desta quinta-feira, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária, do Rio, e em seguida cremado, como ele havia recomendado à família e a amigos.
Saiba mais...
Em fevereiro deste ano, o escritor
havia sido internado na Clínica São Vicente, na Gávea, mas os familiares
preferiram não divulgar boletim médico sobre o estado de saúde dele, nem as
razões de sua internação.
Nascido no bairro do Méier, na zona norte do Rio, o escritor gostava de contar que o sonho de sua mãe, de ter um filho chamado Milton, foi transformado por um erro do tabelião, no cartório, quando o pai foi registrá-lo. Em vez de Milton Viola Fernandes, ele foi foi registrado como Millôr. A data de nascimento também tem versões diferentes: alguns da família dizem que o artista nasceu em 27 de maio de 1923, outros que em 16 de agosto de 1924, mas na carteira de identidade o registro é de 27 de maio de 1924.
Nascido no bairro do Méier, na zona norte do Rio, o escritor gostava de contar que o sonho de sua mãe, de ter um filho chamado Milton, foi transformado por um erro do tabelião, no cartório, quando o pai foi registrá-lo. Em vez de Milton Viola Fernandes, ele foi foi registrado como Millôr. A data de nascimento também tem versões diferentes: alguns da família dizem que o artista nasceu em 27 de maio de 1923, outros que em 16 de agosto de 1924, mas na carteira de identidade o registro é de 27 de maio de 1924.
Millôr escreveu seu primeiro livro aos 10 anos, depois não parou mais.
Trabalhou em jornais e revistas. Na revista O Cruzeiro, durante anos a
principal do país, ele assinou a coluna Pif-Paf.
Foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, que se tornou emblema da
crítica à ditadura (1964-1985). Como autor, escreveu peças de teatro, textos de
humor e poesia, além de fazer exposições. Traduziu obras clássicas de Sófocles,
Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee Williams.
Nos últimos anos o escritor divulgava seus trabalhos pela internet. A sua última publicação no Twitter foi ontem e dizia: "FILOSOFIA MILLORIANA: Antes de Freud o sexo era um pecado maravilhoso. Agora é um enrolo tedioso".
Leia também:
Em 74 anos de carreira, Millôr foi crítico multiplataformas
Nos últimos anos o escritor divulgava seus trabalhos pela internet. A sua última publicação no Twitter foi ontem e dizia: "FILOSOFIA MILLORIANA: Antes de Freud o sexo era um pecado maravilhoso. Agora é um enrolo tedioso".
Leia também:
Em 74 anos de carreira, Millôr foi crítico multiplataformas
Nenhum comentário:
Postar um comentário