sábado, 2 de março de 2013

Brasil tem terceira pior distribuição de renda do mundo

Esta semana, foi comovente...

Ouvi de uma Professora da Escola...

Professor, perdão... Posso lhe dizer algo?

Claro, disse...

Ela: Professor, você é um homem inteligente, Administrador, bonito... Por que entrar para a Educação??

Eu, professor entrei nova na Educação, acreditava em mudança e agora...

Agora ,  você Professor...

Não entre , estou aguardando minha aposentadoria...

Prezados, este País é quase uma tragédia na Educação... Deviamos verdadeiramente ter um PACTO PARA A EDUCAÇÃO. Nossos professores, adoecem. Parte dos alunos , não querem ter conhecimento. Infelizmente, não se pode tirar o aluno da sala, mas ele pode agredir alunos e atrapalhar as aulas... Sinceramente, ou buscamos construir o BRASIL, pela EDUCAÇÃO E SAUDE... (sem discursos e sim, uma valorização da Escola e do Professor) ou teremos um futuro nebuloso...
Ver a situação dos Professores esta sendo chocante para mim... Como ser um Brasil do Primeiro Mundo se o nossa Distribução de Renda, é a TERCEIRA PIOR DO MUNDO, como diz o texto...http://outrapolitica.wordpress.com/2010/07/25/brasil-tem-terceira-pior-distribuicao-de-renda-do-mundo/

Brasil tem terceira pior distribuição de renda do mundo

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) constatou que a América Latina  continua sendo a mais desigual do planeta. Dos 15 países do mundo nos quais a distância entre ricos e pobres é maior, 10 estão na região. O Brasil tem o terceiro pior Índice de Gini do mundo, com 0,56, empatando nessa posição com o Equador.
 Carolina Brígido, O Globo, 23 de julho de 2010
Concentração de renda pior só é encontrada em Bolívia, Camarões e Madagascar, com 0,60; seguidos de África do Sul, Haiti e Tailândia, com 0,59. O relatório considera a renda domiciliar per capita e o último dado disponível em que era possível a comparação internacional.
No caso do Brasil, porém, a desigualdade de renda caiu fortemente nos últimos anos e, em 2008, o Índice de Gini estava em 0,515.
Na região, os países onde há menos desigualdade são Costa Rica, Argentina, Venezuela e Uruguai, com Gini inferior a 0,49. Na média, segundo o Pnud, o Índice de Gini da América Latina e do Caribe é 36% maior que o dos países do leste asiático e 18% maior que os da África Subsaariana.
O relatório, denominado “Atuar sobre o futuro: romper a transmissão intergeneracional da desigualdade”, mostra que a concentração de renda na região é influenciada pela falta de acesso aos serviços básicos e de infraestrutura, baixa renda, além da estrutura fiscal injusta e da falta de mobilidade educacional entre as gerações.
No Brasil, educação dos pais tem forte influência
No Brasil, por exemplo, a escolaridade dos pais influencia em 55% o nível educacional que os filhos atingirão.
O estudo também mostra que ser mulher indígena ou negra na região é, em geral, sinônimo de maior privação. As mulheres recebem menor salário que os homens pelo mesmo tipo de trabalho, têm maior presença na economia informal e trabalham mais horas que os homens. Em média, o número de pessoas vivendo com menos de um dólar por dia é duas vezes maior entre a população indígena e negra, em comparação com a população branca.
Ainda segundo o relatório, a desigualdade na região é historicamente “alta, persistente e se reproduz num contexto de baixa mobilidade social”. No entanto, para a entidade, é possível romper esse círculo vicioso — não com meras intervenções para reduzir a pobreza, mas com a implementação de políticas públicas de redução da desigualdade. Um exemplo são mecanismos de transferência de renda.
De 2001 a 2007, gasto social cresceu 30% na região “A desigualdade deve ser combatida per se, como objetivo de política explícito”, diz o documento.
Mas essa diretriz parece não ter funcionado na região. “Os altos níveis de desigualdade têm sido relativamente imunes às diferentes estratégias de desenvolvimento implementadas na região”, conclui o estudo.
Entre as conquistas da América Latina e Caribe, o estudo mostra que as mudanças na política social da região na década de 1990 se refletiram na distribuição de renda. O gasto público social apresentou tendência crescente e gira em torno de 5% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) dos 18 países da região, apesar das limitações fiscais enfrentadas pela maioria dessas economias.
Além disso, registrou-se na região um aumento do gasto social por habitante, em média, de quase 50% entre 1990 e 2001. Entre 2001 e 2007, o aumento foi de 30%. A maior parte do dinheiro concentrouse nas áreas de seguridade e de assistência social — esta última, representada principalmente pelo aumento no número de aposentados.

Como construir um Pais melhor, se não educamos os nossos?
Diploma , não é conhecimento... Formação sim, mas tambem com o fator qualitativo e não só quantitativos.

Desabafo de um Professor...

Marcao Cavalcante

Marcão Cavalcante


Marco Cavalcante

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