COMEÇA NA PRÓXIMA SEMANA A RESTAURAÇÃO DOS JARDINS DE BURLE MARX, NA PAMPULHA
Espaços de locais como MAP, Casa do Baile e Igreja São Francisco de Assis serão recuperados e trabalho
prevê resgate dos projetos paisagísticos originais
A
Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de
Cultura, inicia na segunda-feira, dia 4, as obras de restauração dos
Jardins de Burle Marx, localizados na orla da Lagoa da Pampulha. Serão
recuperados os jardins do Museu de Arte da Pampulha, da Casa do Baile,
da Igreja São Francisco de Assis, da Casa Kubitschek e da Praça Dalva
Simão, todos tombados pelo Patrimônio Cultural nas esferas federal,
estadual e municipal. O projeto de restauração dos jardins foi aprovado
pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte
(CDPCM-BH), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e
Artístico de Minas Gerais (Iepha) e pelo Instituto do Patimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Quem está à frente do projeto é o
arquiteto urbanista e paisagista Ricardo Lanna, um dos mais importantes
estudiosos de Roberto Burle Marx no país.
A
restauração dos jardins de Burle Marx prevê o resgate dos projetos
paisagísticos originais, contratados pela Prefeitura na década de 1940,
em conjunto com os projetos arquitetônicos da Lagoa da Pampulha. Segundo
Ricardo Lanna, a ideia é recuperar o desenho original, deixando os
jardins em reciprocidade visual com o projeto arquitetônico de Oscar
Niemeyer. Será feito também um trabalho de recuperação da flora
original.
Foi
feito um levantamento das espécies existentes e constatou-se que
algumas delas, integrantes do projeto original, se perderam com o tempo.
A intenção é fazer o plantio das mesmas espécies ou de similares
àquelas que são, na atualidade, protegidas por lei por estarem em risco
de extinção. Outra ação importante será a retirada de algumas árvores em
mau estado fitossanitário. O projeto ainda prevê a revitalização dos
sistemas de iluminação e irrigação dos jardins.
Patrimônio da Humanidade
Em
dezembro de 2012, a Fundação Municipal de Cultura retomou a candidatura
do Conjunto Arquitetônico da Pampulha ao título de Patrimônio Cultural
da Humanidade, formalizado na Unesco desde 1996. Uma comissão de
notáveis, composta por representantes do poder público e da sociedade
civil, terá a responsabilidade de transformar o projeto “Pampulha
Patrimônio da Humanidade” em realidade.
O
título de Patrimônio Cultural da Humanidade é concedido pela Unesco a
monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais de
importância paisagística que tenham valor histórico, estético,
arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. Fazer parte da
lista de patrimônios culturais da humanidade é importante não só pelo
reconhecimento da relevância daquele bem, mas também por significar que
ele passará a contar com o compromisso de proteção da Unesco e de todos
os países signatários da Convenção para a Proteção do Patrimônio
Mundial, Cultural e Natural.
Intervenções atuais
O
Museu de Arte da Pampulha (MAP) encontra-se fechado, em processo de
restauração do piso de mármore do Salão Nobre. Na Casa do Baile, as
obras de limpeza da fachada, recuperação e impermeabilização da laje
começam em breve. Já a Casa Kubitschek foi restaurada e encontra-se em
processo de implantação dos projetos museográfico e curatorial.
Patrimônio da Humanidade
Em
dezembro de 2012, a Fundação Municipal de Cultura retomou a candidatura
do Conjunto Arquitetônico da Pampulha ao título de Patrimônio Cultural
da Humanidade, formalizado na Unesco desde 1996. Uma comissão de
notáveis, composta por representantes do poder público e da sociedade
civil, terá a responsabilidade de transformar o projeto “Pampulha
Patrimônio da Humanidade” em realidade.
O
título de Patrimônio Cultural da Humanidade é concedido pela Unesco a
monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais de
importância paisagística que tenham valor histórico, estético,
arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. Fazer parte da
lista de patrimônios culturais da humanidade é importante não só pelo
reconhecimento da relevância daquele bem, mas também por significar que
ele passará a contar com o compromisso de proteção da Unesco e de todos
os países signatários da Convenção para a Proteção do Patrimônio
Mundial, Cultural e Natural.
Intervenções atuais
O
Museu de Arte da Pampulha (MAP) encontra-se fechado, em processo de
restauração do piso de mármore do Salão Nobre. Na Casa do Baile, as
obras de limpeza da fachada, recuperação e impermeabilização da laje
começam em breve. Já a Casa Kubitschek foi restaurada e encontra-se em
processo de implantação dos projetos museográfico e curatorial.
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