sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Aos professores!!! Marco Cavalcante Marco Cavalcante Marco Cavalcante

Conheça e divulgue...

Vem com a gente!!!



Pesquisadores canadeneses definem pela primeira vez o que são ou não desvios sexuais

Pesquisadores canadeneses definem pela primeira vez o que são ou não desvios sexuais


O universo das fantasias sexuais é vasto, muito vasto
O universo das fantasias sexuais é vasto, muito vasto

RIO - Um homem desejar fazer sexo com duas mulheres é comum, mas fantasiar sobre ser urinado pelo(a) parceiro(a) (vulgo “golden shower”) não é.

Este é apenas um dos resultados de um projeto de pesquisa que cientificamente define pela primeira vez o que é desvio sexual. Ele foi conduzido por pesquisadores da Instituto Universitário de Saúde Mental de Montreal e do Instituto Philippe Pinel, da mesma cidade canadense — ambos afiliados à Universidade de Montreal.

Embora muitas teorias sobre fantasias sexuais desviantes incorporem o conceito de fantasias atípicas — conhecidas como parafilias —, a literatura científica não descreve o que estes tipos de fantasias realmente são.

Na América do Norte, a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) refere-se a fantasias “anômalas”, enquanto a Organização Mundial de Saúde fala sobre fantasias “incomuns” na definição de parafilias.

Mas afinal o que é uma fantasia sexual incomum exatamente? O prestigioso Journal of Sexual Medicine publicou a resposta nesta sexta-feira.

“Clinicamente, nós sabemos o que as fantasias sexuais patológicas são: as que envolvem parceiros não consensuais, as que induzem à dor, ou as que são absolutamente necessárias para derivar satisfação. Mas, além disso, o que são exatamente as fantasias anormais ou atípicas? Para descobrir isso, pedimos às pessoas na população em geral, simples assim”, disse Christian Joyal, principal autor do estudo.

“Nosso principal objetivo foi o de especificar normas de fantasias sexuais, um passo essencial na definição de patologias”, observou. “E como nós suspeitávamos, há um monte fantasias mais comuns do que as fantasias atípicas. Portanto, há uma certa parcela de julgamento de valor no DSM-5. “

Como a maioria dos estudos sobre fantasias sexuais é realizada com estudantes universitários, este estudo precisou encontrar uma amostra de adultos dispostos a descrever suas fantasias sexuais. Como resultado, 1.517 adultos do Quebec (799 homens e 718 mulheres, com idade média de 30 anos) responderam a um questionário descrevendo suas fantasias sexuais, bem como descrevendo sua fantasia favorita em detalhes (concepção quantitativa e qualitativa híbrida de pesquisa). Os resultados são mais do que interessantes.

RESULTADOS VARIADOS NA POPULAÇÃO

A natureza das fantasias sexuais é variada entre a população geral. Poucas fantasias podem ser consideradas estatisticamente raras, incomuns, ou típicas.

Em tempo, exemplificando fantasias raras: sexo com crianças ou com animais; fantasias incomuns: ser urinado pela parceira, vestir-se como o sexo oposto, sexo com uma prostituta, abusar de pessoa intoxicada; e fantasias típicas: fazer sexo em local romântico (feminina), recebendo sexo oral e sexo com duas mulheres (masculina).

O estudo, não surpreendentemente, confirma que os homens têm mais fantasias e as descrevem de forma mais vívida do que as mulheres. A pesquisa também revela que uma proporção significativa de mulheres (30% a 60%) evoca temas associados com a apresentação (por exemplo, ser amarrado, espancado, forçado a ter relações sexuais).

Um ponto importante é que, ao contrário dos homens, as mulheres em geral estabelecem uma clara distinção entre fantasia e desejo. Assim, muitas delas que expressam fantasias mais extremas de submissão (por exemplo, de dominação por um estranho) especificam que nunca desejam que essas fantasias se tornem realidade. A maioria dos homens, porém, adoraria que suas fantasias se tornassem realidade (por exemplo, sexo a três).

Como esperado, a presença de um de outro significativo é consideravelmente mais forte em fantasias femininas do que em masculinas. Em geral, os homens casados fantasiam muito mais sobre relacionamentos extraconjugais, em comparação com as mulheres.

“Uma das descobertas mais intrigantes tem a ver com o número significativo de fantasias exclusivamente masculinas, por exemplo, a respeito de travestis, sexo anal entre heterossexuais, e a ideia de ver sua parceira fazer sexo com outro homem. Teorias biológicas evolucionistas não podem explicar essas fantasias, que, entre os homens, normalmente são desejos,

“No geral, estes resultados nos permitem lançar luz sobre certos fenômenos sociais, como por exemplo a incrível popularidade do livro ‘50 Tons de Cinza’ entre as mulheres”, observou Joyal. “O assunto é fascinante. Atualmente, estamos conduzindo análises estatísticas com os mesmos dados para demonstrar a existência de subgrupos homogêneos de indivíduos com base em combinações de fantasias. Por exemplo, pessoas que têm fantasias de submissão também frequentemente relatam fantasias de dominação. Estes dois temas não são, portanto, mutuamente exclusivos, muito pelo contrário. Eles também parecem associados a um maior nível de satisfação “.

Assistir meu filhote cantar : Em nome do Pai e Pai nosso é maravilhoso. Lembrei me de minha avô e quando ela cantava está para nós, saudade Vó Íris!!! http://youtu.be/US-nmVsxfH4


Lembrei me de minha avô e quando ela cantava está para nós, saudade Vó Íris!!!

http://youtu.be/US-nmVsxfH4



quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Concordo e você?

Recomendo!!!

Indicador inédito avalia risco de morte para adolescentes em 267 cidades do País O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) foi desenvolvido para medir o impacto da violência nesse grupo social, monitorar o fenômeno e avaliar a aplicação de políticas públicas

Indicador inédito avalia risco de morte para adolescentes em 267 cidades do País

O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) foi desenvolvido para medir o impacto da violência nesse grupo social, monitorar o fenômeno e avaliar a aplicação de políticas públicas

Brasília, 21 de julho – Foi divulgado, nesta terça-feira (21/7), o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), que apresenta o risco sofrido por adolescentes, entre 12 e 18 anos, de ser vítimas de assassinato nas grandes cidades brasileiras. Segundo a análise, os homicídios representam 46% de todas as causas de mortes dos cidadãos brasileiros nesse faixa etária.

O IHA foi desenvolvido no âmbito do Programa Redução da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens, uma iniciativa coordenada pelo Observatório de Favelas e realizada em conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) e o Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-Uerj).

O estudo avaliou 267 municípios do Brasil com mais de 100 mil habitantes e chegou a um prognóstico alarmante: estima-se que o número de adolescentes assassinados entre 2006 e 2012 ultrapasse a 33 mil se não mudarem as condições que prevaleciam nessas cidades.

O IHA revela ainda que raça, gênero, idade e territórios são fatores que aumentam as chances de um adolescente ser vítima de homicídios. Segundo o índice, os meninos entre 12 a 18 anos têm quase 12 vezes mais probabilidade de ser assassinados do que as meninas dessa mesma faixa etária. Já os adolescentes negros têm quase três vezes mais chance de morrer assassinados do que os brancos. Outro fator apontado é que a maioria dos homicídios é cometida com arma de fogo.

A análise do IHA mostrou também os municípios em que os adolescentes estão mais vulneráveis a esse tipo de violência. Enquanto a média da analise foi de 2 homicídios para cada 1.000 adolescentes, identificou-se 20 municípios onde este número foi igual ou maior a 5.

Veja o ranking da 20 cidades com mais de 100 mil habitantes no Índice de Homicídios na Adolescência

Os resultados do estudo só reforçam a necessidade de implementação e expansão de programas e ações para a educação e promoção dos direitos de crianças e adolescentes em todo o País, avaliam os órgãos parceiros na elaboração e criação do IHA.

Programa de Redução da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens (PRVL)
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) trabalha com foco nas ações prioritárias da Agenda Social Criança e Adolescente, lançada em outubro de 2007, que estabelece o Compromisso Nacional pela Redução da Violência contra Crianças e Adolescentes firmado pela União com os municípios, os Estados e o Distrito Federal. Uma das ações promovidas pela SEDH, por meio do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), é a parceria para a implementação do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens (PRVL).

O PRVL é realizado em conjunto pela SEDH, UNICEF e Observatório de Favelas, que coordena o trabalho desenvolvido em parceria com o Laboratório de Análise de Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-Uerj).

O Programa de Redução da Violência Letal (PRVL) visa à promoção de ações de sensibilização, à articulação política e à produção de mecanismos de monitoramento, no intuito de assegurar que as mortes violentas de adolescentes e jovens sejam tratadas como prioridade na agenda pública. Com o objetivo de contribuir para a difusão de estratégias pautadas na valorização da vida, o PRVL foi pensado a partir de três eixos:

  • Articulação Política – prevê ações de articulação nacional e de mobilização de diferentes atores sociais nas regiões envolvidas.
  • Produção de Indicadores – monitora a evolução dos homicídios entre adolescentes, por meio do o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), criado pelo PRVL.
  • Sistematização de Experiências – envolve o levantamento, análise e difusão de metodologias que contribuem para a prevenção da violência e, sobretudo, para a redução das taxas de letalidade de adolescentes e jovens no Brasil.

O PRVL conta com pesquisadores locais para realizar o levantamento de ações públicas e práticas sociais de prevenção à violência, buscando identificar, em 11 regiões metropolitanas com altos índices de letalidade, iniciativas que possam orientar políticas públicas abrangentes.

Regiões metropolitanas: Belém (PA); Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Curitiba (PR); Maceió (AL); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); Salvador (BA); São Paulo (SP); Vitória (ES)

Leia, na íntegra, a análise preliminar dos homicídios em 267 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes – Índice de Homicídios na Adolescência


Amém!!! Belíssimo!!!



Qual a sua opinião?

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Minha breve contribuição!!!

Pessoal, passou a eleicao. Ganharam, perderam. Mas na realidade todos ganhamos pois arrisco em dizer que o povo dividiu se e mais, se compararmos ainda os mais de 20% que participaram no pleito, votando em branco ou anulando seu voto. A maioria deu uma resposta: Quer mudanca!!! E se a Presidenta comprender esta com muita humildade e senso. Fara mudancas importantes e reais para todo o Povo Brasileiro. Senao incorrera um grave risco de governabilidade. Agora a Presidenta precisa unificar o Brasil, ainda dividido.

Boa Sorte , Presidenta Dilma. Aos seus correligionarios: As urnas falaram, agora é mudar para melhor, reforma política, tributaria, reforma no código penal , reforma no Eca e combate a corrupcao!!! Respeito a vida e a oposicao. Isso é Democracia!!!


Atenciosamente,


Marcao Cavalcante, militante da área Social, PSB e Academico em DIREITO!!!



sábado, 25 de outubro de 2014

AOS IDOSOS COM CARINHO: SOMOS TODOS GRATOS A VOCÊS POR EXISTIREM POR NOSSA PROTEÇÃO, CUIDADO E AMOR. AGORA É A NOSSA VEZ DE CUIDAR E RESPEITAR VOCÊS!!!


Parabéns Democracia!!!

Hilário!!! Gafes do debate!!!

Recomendo aos amigos!!!

Alternância de poder é o nome dado a um conceito relacionado diretamente ao de democracia, e que condena a perpetuidade de dirigentes políticos no poder, pois tal fato desvirtuaria o caráter de um governo popular.

Tanto o termo quanto o conceito de democracia foram herdados da antiga Grécia, e atualmente, a maioria das sociedades contemporâneas adotam um regime profundamente inspirado nesta ideia, com vários graus de imperfeição.

É graças à adoção de um sistema democrático que pessoas no mundo todo têm o direito de participar da cena política local, de debater e decidir projetos. A participação na vida democrática serve ainda para alimentar outros conceitos modernos, como liberdade de expressão, dignidade humana e direito de defesa.

Eleições diretas

Ao mesmo tempo que o ambiente democrático proporciona várias garantias individuais, ele demanda a participação, o engajamento, para que continue comprometido com a vontade popular. Uma das maneiras mais eficazes de participação dentro de um governo democrático é justamente o voto em eleições diretas. Hoje a democracia está consolidada, o que contribui de forma efetiva para o livre exercício da cidadania através do voto. O voto é a melhor forma de manter a alternância no poder. Alternância no poder significa mudança no poder, que é o espírito promotor de transformação social fundamental.

Esta relação entre em alternância e democracia não deve, porém, dar a entender que alternância de poder é um princípio democrático. Na verdade, o princípio democrático fundamental em questão é o da soberania popular. A troca de governantes não é dada pelo conceito da alternância, e sim pelo da supremacia da vontade popular. O povo mantém os governantes se está satisfeito e troca, se achar que há outros melhores.

A opção pela alternância do poder contribui para a moralização e a consolidação da democracia, que prevê um sistema político que busca políticas públicas que beneficiem a sociedade, priorizando as necessidades do povo. Assim, não deve haver lugar para os que encaram o poder público como um meio de vida ou como propriedade privada ou, ainda, como emprego.

A consequência da falta de renovação

São inúmeros os exemplos que temos de mandatários que permanecem no poder apesar de exercerem governos sem programa, bem como administrações medíocres e sem realizações relevantes. Isso demonstra o quão frágil é a percepção do processo político pela coletividade. Os políticos na busca da perpetuação no poder, apostam na sublimação do personalismo, na pirotecnia, na comédia, na camuflagem dos problemas, e especialmente, no comodismo de todos os que aprovam sem questionamentos as mais descabidas proposições, os que não se importam em ter o melhor conquanto não sejam incomodados.

Muitas vezes, alguns políticos se apoiam mesmo em sequazes (capangas), usando o prestígio político e o poder para confrontar a lei e aliciar, subornar, oprimir e humilhar. Os necessitados submetem-se a esses métodos, contrariando as suas consciências de pessoas dignas, com receio de perder o emprego, o serviço e o fornecimento para a prefeitura.

A possibilidade de reeleição ad infinitum torna os dirigentes permanentes frequentadores de palanque com discursos vazios eleitoreiros de promessas futuras por quem está no exercício do poder, clara evidência da distorção do deixar o trabalho do mandato presente em função da conquista eleitoral de uma próxima gestão. Essa prática do continuísmo direto ou indireto, ao se eleger políticos comprometidos e da confiança do gestor público em exercício, é alvo de muitas denúncias, como por exemplo, corrupção eleitoral, desvios de verbas, licitações viciadas, favorecimentos e outras imputações de improbidades afins.

Devido o grande poder atribuído ao presidente no Brasil, principalmente pelo sistema presidencialista centralizador, o princípio da alternância na ocupação do cargo é extremamente saudável para a manutenção dos princípios democráticos, garantindo nossa vitória que é a conquista da democracia. Cabe ao presidente da república mais do que a qualquer outro membro dos três poderes, ditar os rumos políticos e econômicos, editar e sancionar as medidas que visam o desenvolvimento do país.

Assim, contra possíveis desmandos de um líder que esteja confortável na sua condição de líder, é sempre saudável que a população levante de tempos em tempos, a questão da alternância de poder.

A importância da alternância no poder para a democracia

O homem contemporâneo conquistou um grande número de direitos, impensáveis para sociedades de séculos anteriores. Era comum aos governantes realizarem todas as suas vontades e disporem de seus súditos como bem entendessem. Em vários momentos da história políticas de racismo, exclusão, escravidão, dominação e violência para afirmação de poder foram aceitas com naturalidade, e não havia a possibilidade do diálogo ou da escolha de uma alternativa por parte do povo.

Hoje em dia, contamos com documentos como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, além de tantos outros derivados que protegem a população dos possíveis desmandos de seus líderes. É exatamente o desvirtuamento das políticas do chefe de estado que podem por em perigo as conquistas populares, ainda bem recentes.

Na democracia, a alternância de poder é imprescindível para que novos métodos políticos e administrativos sejam introduzidos. Os novos administradores que divergem do status quo contribuem para reformular as antigas práticas por meio de métodos modernos de administração, colocando assim um fim aos vícios políticos.

É vazia a sugestão de que a permanência por mandatos seguidos seria reconhecimento por obra feita e uma necessidade de continuidade das políticas implantadas. Governos bem avaliados podem fazer sucessores na mesma linha de ação sem o risco do personalismo da continuidade no poder.

A democracia não é perfeita, nem é o processo mais rápido de todos. São necessárias décadas para que mudanças concretas sejam operadas, e geralmente, as vantagem destas mudanças não são percebidas por todos. De qualquer modo, interromper tais mudanças no meio do caminho, é na verdade, uma maneira de frustrar a alternância no poder, e não de garanti-la. Outra maneira de frustrar a verdadeira alternância é o próprio governo desistir de seu programa de mudança no meio do caminho.

Compete a todos os setores da sociedade dotados de consciência política, prezar pela transparência para que se concretizem as transformações de que o país necessita.

Alternância de poder no Brasil

Infelizmente, a preocupação com temas como a alternância de poder no Brasil parece ainda distante tanto da população como da classe política. Tanto é verdade que, desde o fim dos anos 90, temos a possibilidade de reeleição para todos os cargos políticos. Além da reeleição, é ainda facultado ao político voltar ao mesmo cargo após o afastamento durante um período eleitoral de quatro anos.

Em nossa história, temos inúmeros exemplos de apego ao poder, costume que se estende até mesmo a esferas de importância social fora da política, mas que se ligam a esta, como é o exemplo dos cargos de dirigente de futebol ou de escolas de samba.

Nossa tradição de mudanças sempre foi feita de cima pra baixo, ou seja, os mais importantes projetos políticos, bons ou ruins, sempre foram postos “goela abaixo” da população, que não se organizava de forma coerente para lutar pelos seus interesses.

A independência foi um destes casos. O regime monárquico instalado no Brasil nada mais era do que uma ramificação do português, tanto que, ao abdicar da coroa imperial, D. Pedro partiu para a Europa para assumir o poder como sucessor do trono português.

A proclamação da república segue o mesmo padrão, onde a participação popular foi nula. Na verdade, o brasileiro comum apenas assistiu de camarote a evolução dos acontecimentos. Na prática, ficaríamos nas mãos da classe militar, que voltaria frequentemente a interferir na vida política brasileira.

Talvez o principal problema nesses anos de formação da república é que não tínhamos classes sociais preparadas para o embate político. No meio deste vácuo de poder, quem poderia ditar as regras seriam as classes mais altas. Assim, neste verdadeiro “buraco negro” político, alternância de poder era um assunto que estava anos-luz da realidade política brasileira.

A situação não mudaria com a chamada revolução (na verdade um golpe) de 1930. Tal movimento serviu apenas para deixar as coisas no mesmo estado, já que os “revolucionários” tinham uma agenda bastante parecida com a da classe removida do poder. O Estado Novo, implantado por Vargas, foi mais do mesmo, sem qualquer movimentação verdadeiramente popular à vista.

Mais algum tempo, e os militares voltam a interferir na vida política do país em 1964. Finalmente, após anos de políticas equivocadas, podemos identificar as primeiras e verdadeiras manifestações populares com o objetivo de conquistar direitos sociais. Essa movimentação teve um ponto culminante no movimento Diretas-Já, que reuniria cerca de um milhão de simpatizantes no Rio de Janeiro.

Infelizmente, os movimentos populares eram ainda muito recentes e sua desorganização impedia que fizessem a pressão necessária ao regime ditatorial para que este cedesse incondicionalmente e imediatamente. A concreta restauração da democracia só vai ocorrer no fim da década de 80, com a primeira eleição presidencial em cerca de 30 anos.

Desde as eleições de 1989 até hoje, temos um quadro de alternância de poder que, mesmo imperfeito, continua a se manter nesses últimos vinte anos. Essa alternância tem sido importante para a política brasileira.

É muito importante para a democracia no país, o pleno funcionamento dos três poderes. O congresso nacional, representado pelos senadores e deputados federais, tem o poder estabelecido pela Constituição Federal, devendo supervisionar os atos do Poder Executivo Federal.

Se no nível executivo temos uma satisfatória renovação das peças, a situação no legislativo é melhor ainda: a cada período eleitoral temos a renovação de cerca de 50% da Câmara e do Senado individualmente. Não há dúvida que os escândalos, desmandos e erros cobrem o preço dos políticos, mas, este é um número significativo, demonstrando, que, mesmo sem muita informação, o desejo real do eleitorado é “acertar”.

Bibliografia:

Teixeira (?). Alternância do Poder. Disponível em: < http://www.espacocidadao.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=157:alternancia-do-poder&catid=40:ultimas-noticias&Itemid=58 >.

Alternância de poder é necessária na Democracia. Disponível em: < http://mais.uol.com.br/view/6xhe910s9s5v/alternancia-de-poder-e-necessaria-na-democracia-0402CC983266E4894326?types=A& >.

Para quem não assistiu o Debate de ontem!!! Assista!!!

https://m.youtube.com/watch?v=OQRRLJT-UPU


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Interesse de brasileiros em eleições atinge seu maior índice

sexta-feira, 17/10/2014

Interesse de brasileiros em eleições atinge seu maior índice

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Em meio aos dados que apontam um empate técnico entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), a pesquisa Datafolha mostra que o índice de interesse do brasileiro pelas eleições atingiu o maior patamar na série histórica, iniciada em 1994.

Segundo o instituto, na pesquisa realizada entre os dias 14 e 15 de outubro, 49% dos eleitores afirmam ter grande interesse no pleito de 26 de outubro. Outros 28% afirmam ter interesse médio. Os que não possuem interesse algum são 13%, enquanto afirmam possuir pouco interesse são 8%.

No final de agosto, quando a mesma pergunta foi feita, o índice dos que apontavam interesse grande no processo eleitoral era dez pontos percentuais menor (39%). Os que apontavam interesse médio eram 30% (dois a mais) e os que diziam não ter interesse algum chegavam a 22%. Os eleitores com interesse pequeno eram 8%, assim como hoje. Na medição de julho os que não tinham interesse algum eram 26%.

A oscilação é natural em tempos de eleição, mas mesmo quando comparados com períodos pré-eleitorais nos anos anteriores, o quadro atual demonstra maior interesse. No final de setembro de 2002, por exemplo, às vésperas da eleição de Lula, 45% tinham interesse grande, 31% tinham interesse médio, 6% tinham interesse pequeno e 17% não tinham interesse nenhum.

O grau de interesse nas eleições é maior entre os mais ricos. Na faixa que recebe mais de 10 salários mínimos, 77% dizem ter grande interesse e só 5% não têm interesse algum. Já entre os que ganham até 2 salários mínimos, faixa de renda menor na pesquisa, 46% se dizem muito interessados, enquanto 9% dizem não ter interesse nenhum.

O índice de grande interesse varia também por escolaridade (47% no fundamental, 45% no ensino médio e 65% no superior). Por idade, os jovens são os menos interessados. Chega a 16% o índice dos que não possuem interesse algum, na faixa entre 16 e 24%. Por sexo, os homens são mais interessados (53% deles possuem interesse grande, contra 46% as mulheres). 

O Tempo

 

 

Apoio a idéia e você?


PBH poderá ser acionada por danos em carros parados no estacionamento rotativo

Assim como acontece em uma vaga particular, que possui seguro, um projeto de lei em Belo Horizonte quer que o governo municipal seja responsável pelos veículos estacionados nas áreas de faixa azul

Fernanda Nazaré - RedaçãoPublicação:24/10/2014 16:16Atualização:24/10/2014 16:19
Segundo projeto de lei que está tramitando na Câmara de BH, qualquer dano causado em carro estacionado na faixa azul será responsabilidade da PBH (Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Segundo projeto de lei que está tramitando na Câmara de BH, qualquer dano causado em carro estacionado na faixa azul será responsabilidade da PBH
A cidade de Belo Horizonte possui 20.722 vagas de estacionamento rotativo, também conhecidas como faixa azul, distribuídas em 789 quarteirões da capital. Cada folha avulsa usada pelo motorista para ter direito à vaga – que tem tempo limitado – custa R$ 3,40. Se fizermos o cálculo de dois veículos ocupando todos os estacionamentos rotativos da cidade por um período de cinco horas cada um, o dinheiro arrecadado pela BHTrans (responsável por esse tipo de serviço) chegaria a R$ 140.909,60 – valor que pode ser ainda maior, já que algumas vagas possuem rotatividade que chega a mais de dois carros por dia.

Essa conta faz parte das justificativas escolhidas pelo vereador Delegado Edson Moreira para pedir à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) que arque com qualquer dano em veículo estacionado na faixa azul. "A BHtrans criou o serviço de estacionamento rotativo, lucra com isso, cerceia o direito de ir e vir da população, arrecada com multas e quando o veículo é danificado ou roubado, o cidadão tem de pagar a conta?", argumenta o parlamentar, que é autor do Projeto de Lei 1117/14, que trata do assunto.

A proposta está tramitando na Câmara Municipal de BH e foi enviada à BHTrans para ser avaliada. Para Marcelo Soares, consultor na área de seguro e previdência e representante regional do Instituto Brasileiro de Atuária, a faixa azul é uma espécie de aluguel, em que o dono da vaga é responsável por arcar com o que venha a acontecer em sua propriedade. "A PBH cobra e fiscaliza, então, por exemplo, se o carro for arranhado ou roubado nesse espaço, ela tem de ressarcir os danos", afirma.

Segundo o especialista, o problema é comprovar que o veículo sofreu o dano quando estava estacionado na faixa azul. "Se você estacionar, pegar o recibo [com o fiscal da vaga], dar as chaves para outra pessoa, e, esta, levar seu carro, isso pode ser caracterizado como 'roubo'. O mesmo pode acontecer em caso de arranhões", lembra. Além disso, ele sugere que, para maior controle, as vagas passem a ser numeradas e monitoradas por câmeras.

Outra exigência do projeto de lei é que seja licitada uma seguradora para administrar os processos criados pelos motoristas que tiverem seus veículos danificados no estacionamento rotativo. Além disso, a verba usada para ressarcir os usuários deve ser a proveniente da venda dos talões da faixa azul. De acordo com o autor da proposta, o pedido de reparação dos danos enviado à seguradora deverá ser comprovado por meio de boletim de ocorrência, incluindo prejuízos causados por enchentes ou queda de árvores ou galhos.

O consultor Marcelo Soares explica que esse tipo de reparação financeira já é um direito do consumidor, mas a demora causada pela burocracia pública faz com que as pessoas prefiram não acionar a justiça. O atuário lembra ainda que isso já vale para os estabelecimentos que oferecem vagas particulares: "As placas que avisam que eles não se responsabilizam pelo veículo ou algum bem que esteja em seu interior, não vale. Se o carro está sob o 'teto' de alguém, sob a guarda do lugar, não importa se está segurado. Basta comprovar que estava lá, tirar foto, guardar o ticket e não remover o carro antes de fazer o boletim de ocorrência".

Fato!!!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Recomendo muito!!!!

https://m.youtube.com/watch?v=zrrnQEI5kvw


Marcao Cavalcante.

Gastos do país com manutenção dos políticos, Ministérios e CONIF superam investimentos diretos do Governo Federal em Educação

Gastos do país com manutenção dos políticos, Ministérios e CONIF superam investimentos diretos do Governo Federal em Educação

Os custos gerados pelos políticos no Brasil (do Presidente aos Vereadores) são maiores que os investimentos do Governo Federal na Educação Infantil, Básica, Profissional, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e no Ensino Superior, mas se somados aos gastos com Ministérios e o contribuições ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), então, o custo será maior que os próprios investimentos diretos em Educação pela União. A prova que não podemos manter a Educação nas mãos do Estado, que privilegiará os seus pares em detrimento da população que financia tudo através do roubo ao qual chamam de impostos.

Enquanto a União investe, através do Ministério da Educação (MEC), exatos R$22.945.769.296,00 no Ensino Superior (Instituições, Fundações e Universidades da Rede Federal), o país gasta R$115,27 por habitante ao ano para custear todos os políticos no país, do Presidente aos Vereadores, segundo dados da Transparência Brasil.

Segundo o último Censo realizado o país possui 201.032.714 habitantes, logo, serão gastos R$23.173.040.942,70 bilhões em 2013 para bancar os políticos em todo o país.

Tabela-Politicos-Educacao

Não adianta deixarmos nas mãos do Estado a responsabilidade de administrar algo tão essencial e estratégico como a Educação, pois aberrações como essa sempre ocorrerão, dado que os políticos pensam primeiro em beneficiar a si próprios e aos seus pares, em detrimento daqueles que custeiam seus salários, benefícios, estruturas e demais gastos.

O Ministério da Educação gasta mais com contribuições ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF) do que investe em todos os demais setores. São R$23.495.049.081,00 bilhões em 2013 de “contribuição” ao CONIF.

Ou seja, dá-se mais dinheiro ao Conselho do que ao desenvolvimento, gestão e manutenção da própria Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. É como os pais gastarem mais dinheiro com a Associação de Pais e Mestres do que com o material escolar, alimentação e condução de seus filhos.

Outro dado interessante é que a manutenção dos Ministérios custará ao Governo Federal aproximadamente R$20.356.166.588,40 bilhões em 2013, logo, mais do que os investimentos em Educação Infantil, Profissional e de Jovens e Adultos.

Se somarmos os custos com políticos, gestão e manutenção dos Ministérios e contribuição ao CONIF então teremos R$67.024.256.612,10 gastos com a manutenção da burocracia e dos burocratas, sendo que o investimento da União através do MEC somando todos os setores da Educação é igual a R$58.146.441.251,00 bilhões, ou seja, aproximadamente 13,24% menor que o gasto com políticos e órgãos burocráticos e regulamentadores.

Tabela--Educacao-Burocracias-Burocratas2

Como resolver? Através do Livre Mercado, desburocratizando e desonerando o setor da educação, o que diminuirá exponencialmente os custos e incentivará a concorrência. A concorrência obrigará as instituições de educação a melhorarem sua qualidade e diminuírem os preços das mensalidades. Também precisamos desonerar o material escolar que chega a quase 50% de impostos. Após, privatizemos todas as instituições públicas de educação e que seja instituído o voucher aqueles que não conseguirem arcar com os custos nas particulares, que serão menores do que os custos da União, Estados e Municípios com a Educação, logo, promovendo uma diminuição considerável do Estado brasileiro e os custos com educação, além de aumentar a qualidade desta.

Provarei isso através dos meus próximos artigos sobre Educação que farão parte da série: “Educação Pública Brasileira: Mais cara e de qualidade inferior a particular”. Nesta série provarei que o sistema de voucher diminui os custos e aumenta a qualidade da educação brasileira para todos independentemente de classe social e/ou situação econômica.

Por enquanto deixo a saudação. Bem vindo ao Brasil, onde órgãos regulamentadores e burocratas são beneficiados em detrimento da Educação (e diversos outros setores que não analisei aqui, mas estão em situação muito pior. Dê uma pesquisada no Portal de Transparência do Governo Federal e confirmará isso).

Os dados contabilizados como investimentos diretos em educação levaram em consideração os gastos diretos em cada setor (Educação Básica, Infantil, etc.), pois os demais gastos administrativos, encargos, dívida interna e previdência entraram na conta da União como gestão e manutenção do MEC e da Previdência Federal. Os gastos com alimentação e nutrição (R$4.426.889.313,00 bilhões), suporte profilático e terapêutico (R$2 milhões), atenção básica (428.810.598,00 milhões) e assistência hospitalar e ambulatória (R$3.996.341.053,00) entraram como custos indiretos na educação. (Confira na imagem inicial).

Por Roberto Lacerda Barricelli

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Fontes:

Orçamento Federal 2013 - http://www.orcamentofederal.gov.br

Informações Orçamentárias Federais –http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/sistemas/docs/gestao-e-manutencao

ONG Transparência Brasil – http://www.excelencias.org.br

IBPT – https://www.ibpt.org.br/noticia/267/Carga-tributaria-sobre-material-escolar-chega-a-quase-50-segundo-IBPT

Portal do Ministério da Educação (MEC) – Despesas e Orçamento 2013 -  http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17656&Itemid=1168

G1 – http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/08/populacao-brasileira-ultrapassa-marca-de-200-milhoes-diz-ibge.html

Portal da Transparência do Governo Federal – Gastos Diretos por Órgão Executor 2013 –  http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalComprasDiretasOEOrgaoSuperior.asp?Ano=2013&Valor=10146405185972#

Portal de Transparência da Execução Orçamentária do Governo Federal (2013) –http://www3.transparencia.gov.br/TransparenciaPublica/jsp/execucao/execucaoTexto.jsf?consulta=1&consulta2=0&CodigoOrgao=26000

Veja (06/02/2013) – Governo gasta R$59,6 mi com cartão corporativo em 2012 – http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/governo-federal-gasta-r-59-6-mi-com-cartao-corporativo-em-2012

Imagem 2 (Tabela Gastos Totais x Investimentos) por Davi Figueiredo.

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