segunda-feira, 16 de maio de 2011

O FMI e seu encantador de serpentes

O FMI e seu encantador de serpentes



Publicado em 13-Mai-2011

Cabe a nós cuidar de nossos interesses; ninguém mais o fará...

No Brasil, para participar do Seminário de Metas de Inflação, no Rio, o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental, Nicolas Eyzaguirre, destilou lições, conselhos e, principalmente, previsões apocalípticas, tipo: o boom econômico da América Latina pode acabar em uma ampla crise, a não ser que os governos da região administrem a situação de forma apropriada.
Conselhos? Incentivou os formuladores de políticas desta banda de cá do mundo a tomarem medidas para impedir que nossas economias fiquem superaquecidas. E a deixar reservado o que for possível dos ganhos obtidos com o boom atual.
Mais óbvio, impossível. Caso isso não aconteça, previu Eyzaguirre, a região poderá ver suas moedas se enfraquecerem dramaticamente como resultado de um choque externo repentino, como por exemplo, queda nos preços globais de commodities ou um aumento rápido e inesperado nos juros nos Estados Unidos.
Advertências ao Brasil
Em sua palestra, Eyzaguirre focou diretamente o Brasil , "advertindo" o governo da presidenta Dilma Rousseff a continuar "controlando a economia por meio de uma gama de medidas para evitar exuberância, ou pode acabar em lágrimas. Se uma grande correção ocorrer, o capital pode parar de vir repentinamente e o país ter uma grande crise financeira."
Esse encantador de serpentes do FMI deveria estar é na Europa e nos EUA, analisando, aconselhando, prevendo os fundamentos da economia norte-americana e européia. Lá, nos dois continentes, eles seguem as orientações do Fundo.
Seguiam no passado, quando desregulamentaram a economia e reduziram os juros a nada, e seguem agora, emitindo dólares, inundando o mundo com sua moeda e cuidando de seu quintal. Tudo para crescer e criar empregos - exatamente aquele binômio em que nos empenhamos aqui.
Só que eles lá estão pouco se lixando para o resto do mundo. Assim, nós aqui na América Latina é que temos de cuidar de nosso quintal, porque ninguém o fará por nós - não e nunca de acordo com os nossos interesses. O resto é conversa de império.

ZÉ DIRCEU.

http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=12052&Itemid=2



O FMI esta tão "atuante e pronto a ver as projeções" que os EUA e a Europa entraram em crise e o FMI, calou-se. Enquanto no Brasil, como dizia o ex - presidente Lula, foi apenas uma marolinha para nós.
O FMI, deveria repensar sua atuação e financiar e ajudar de forma humanitária países em situação de miserabilidade e combater a fome e não fazer "palestras" contra governos e países que estão e já deram certo.





Marcão Cavalcante.
Fazer o Bem, Faz Bem.


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“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6)

"Perseverar no cumprimento de seu dever e guardar silêncio é a melhor resposta à calúnia." George Washington.

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