Presidenciáveis do PT, PSDB e PSB 'escalam' times da campanha
Pré-candidatos ao Palácio do Planalto
montam estratégia eleitoral e programas de governo. Tucano anuncia nesta
sexta no Rio os principais auxiliares, que serão coordenados por
Anastasia
Paulo de Tarso Lyra
João Valadares -
Publicação: 20/06/2014 11:51 Atualização:
Embalados pelo clima de Copa do Mundo, os presidenciáveis quebram a cabeça, mas começam a definir os times que entrarão em campo para ajudar na elaboração do programa de governo. O pré-candidato do PSDB, Aécio Neves (MG), anuncia hoje, no Rio, os nomes dos principais auxiliares, que serão coordenados pelo ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia. Candidata à reeleição, Dilma Rousseff equilibra-se entre o programa de campanha e o atual governo e consulta os ministros de cada área, além da onipresença de Luiz Inácio Lula da Silva. E o ex-governador de Pernambuco (PSB) Eduardo Campos escalou o ex-petista Maurício Rands para ser o responsável no PSB pela elaboração do programa de governo.
Dilma, Aécio e Eduardo tentam fugir do clima de baixaria que dominou a disputa eleitoral nas últimas semanas e avançar para uma fase mais propositiva. O pré-candidato tucano não admite explicitamente, mais os companheiros de partido apostam todas as fichas em Armínio Fraga para ministro da Fazenda. Fraga, que foi presidente do Banco Central durante o governo FHC, começou dividindo a responsabilidade com outros economistas que elaboraram o Plano Real, mas, aos poucos, foi assumiu papel de protagonismo no grupo.
Nessa área econômica, considerada vital para o país e crucial no debate eleitoral, Eduardo conta com um trio de ataque formado pelo professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Eduardo Giannetti, o professor do departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alexandre Rands, e o vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa, que foi secretário de política econômica do Ministério da Fazenda durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Já Dilma Rousseff consulta, inevitavelmente, seus principais auxiliares na área: Guido Mantega (ministro da Fazenda), Luciano Coutinho (presidente do BNDES) e, com menos frequência, Arno Augustin (secretário do Tesouro Nacional). Arno, inclusive, levou uma descompostura pública de Lula, semana passada, durante palestra promovida pelo jornal El País. “Se depender do pensamento do Arno, você não faz nada. Não é por maldade não. A nossa tesoureira em casa é nossa mulher e ela também é assim. Elas não querem gastar, só querem guardar. Tem que gastar um pouquinho também”, reclamou Lula.
Paulo de Tarso Lyra
João Valadares -
Publicação: 20/06/2014 11:51 Atualização:
Embalados pelo clima de Copa do Mundo, os presidenciáveis quebram a cabeça, mas começam a definir os times que entrarão em campo para ajudar na elaboração do programa de governo. O pré-candidato do PSDB, Aécio Neves (MG), anuncia hoje, no Rio, os nomes dos principais auxiliares, que serão coordenados pelo ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia. Candidata à reeleição, Dilma Rousseff equilibra-se entre o programa de campanha e o atual governo e consulta os ministros de cada área, além da onipresença de Luiz Inácio Lula da Silva. E o ex-governador de Pernambuco (PSB) Eduardo Campos escalou o ex-petista Maurício Rands para ser o responsável no PSB pela elaboração do programa de governo.
Dilma, Aécio e Eduardo tentam fugir do clima de baixaria que dominou a disputa eleitoral nas últimas semanas e avançar para uma fase mais propositiva. O pré-candidato tucano não admite explicitamente, mais os companheiros de partido apostam todas as fichas em Armínio Fraga para ministro da Fazenda. Fraga, que foi presidente do Banco Central durante o governo FHC, começou dividindo a responsabilidade com outros economistas que elaboraram o Plano Real, mas, aos poucos, foi assumiu papel de protagonismo no grupo.
Nessa área econômica, considerada vital para o país e crucial no debate eleitoral, Eduardo conta com um trio de ataque formado pelo professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Eduardo Giannetti, o professor do departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alexandre Rands, e o vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa, que foi secretário de política econômica do Ministério da Fazenda durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Já Dilma Rousseff consulta, inevitavelmente, seus principais auxiliares na área: Guido Mantega (ministro da Fazenda), Luciano Coutinho (presidente do BNDES) e, com menos frequência, Arno Augustin (secretário do Tesouro Nacional). Arno, inclusive, levou uma descompostura pública de Lula, semana passada, durante palestra promovida pelo jornal El País. “Se depender do pensamento do Arno, você não faz nada. Não é por maldade não. A nossa tesoureira em casa é nossa mulher e ela também é assim. Elas não querem gastar, só querem guardar. Tem que gastar um pouquinho também”, reclamou Lula.
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