domingo, 29 de setembro de 2013

PARA VOCE BELA MLC. MARCÃO CAVALCANTE. Maroon 5 - She Will Be Loved


Justin Timberlake - Suit & Tie (Official) ft. JAY Z


Justin Timberlake - Cry Me A River


Justin Timberlake - Mirrors


Tonight (I'm Lovin' You)


Na ausência de Ronaldinho, Atlético supera Santos de virada e encosta no G-4

Na ausência de Ronaldinho, Atlético supera Santos de virada e encosta no G-4
Atlético inicia sequência de três partidas no Independência com difícil vitória diante do Santos, por 3 a 1; resultado deixa equipe de Cuca na quinta posição, com 35 pontos

José Cândido Junior - Superesportes
Publicação:

29/09/2013 20:25

Atualização:

29/09/2013 21:24

Após boa jogada de Fernandinho, Luan (27) marcou gol de empate do Atlético no Independência ( Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Após boa jogada de Fernandinho, Luan (27) marcou gol de empate do Atlético no Independência

Desfalcado de Ronaldinho Gaúcho por tempo indeterminado, o Atlético apostou na velocidade para superar a ausência do camisa 10, com grave lesão na coxa, e conseguiu. No início da sequência de três jogos no Independência, o Galo contou com as boas atuações de Diego Tardelli e Fernandinho para vencer o difícil duelo contra o Santos, de virada, por 3 a 1. Os gols do confronto deste domingo, válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, foram marcados por Luan, Marcos Rocha, ambos no primeiro tempo, e Alecsandro, aos 42 da etapa final, Cicinho, após falha do capitão Réver, marcou para o Peixe. Além de R10, o time de Cuca não contou com a presença do goleiro Victor, suspenso.

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Com o resultado positivo, o Atlético salta do oitavo para o quinto lugar do Brasileirão, com 35 pontos, a seis de distância do Atlético-PR, último time do G-4. O Santos cai para a nona posição e fica com 33 pontos.

Após encarar o Santos, o Atlético tem mais dois jogos consecutivos no Independência. A equipe de Cuca volta ao Horto nesta quinta-feira, contra a Ponte Preta, em duelo adiado da oitava rodada . O Galo fecha a sequência em casa no próximo domingo, no confronto com o Corinthians, às 16h. Já o Peixe tem clássico estadual diante do São Paulo, na quarta, às 21h50, na Vila Belmiro.

Movimentação intensa e virada no primeiro tempo

O primeiro lance de perigo ocorreu aos cinco minutos. Josué aproveitou erro de passe da defesa do Santos, ficou com a bola e bateu forte, de longa distância. Aranha saltou no ângulo direito e espalmou para escanteio. Apesar do belo lance, a equipe mineira teve dificuldade inicial na criação de jogadas devido ao posicionamento defensivo do adversário. Substituto de Ronaldinho na armação, Diego Tardelli se movimentou bastante, mas as principais jogadas atleticanas saiam dos pés de Fernandinho, constantemente acionado pelo lado esquerdo.

Autor de golaço, lateral Marcos Rocha comemora com os companheiros (Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Autor de golaço, lateral Marcos Rocha comemora com os companheiros
Aos 13 minutos, o Santos aproveitou falha do capitão do Galo para abrir o placar. Pressionado, Réver tentou aplicar um chapéu em Mena na entrada da área, mas perdeu a bola. O lateral avançou e tocou para Cicinho, na pequena área, que completou as redes: 1 a 0. O camisa 11 santista estava em posição de impedimento no lance.

O Atlético não se abateu e demorou apenas três minutos para reagir. Fernandinho chegou à linha de fundo, passou pela marcação de Bruno Peres e cruzou rasteiro para a área. Rápido na jogada, Luan se antecipou a Edu Dracena e empatou o jogo no Independência: 1 a 1.

A partida continuou bastante equilibrada no Horto. Cícero e Josué arriscaram de fora da área, para as seguras defesas de Giovanni e Aranha, respectivamente. E a insistência do Atlético nos chutes de longa distância foi premiada aos 36 minutos. Em rápido contra-ataque, Diego Tardelli tabelou com Fernandinho, disparou pela esquerda e inverteu a jogada para Marcos Rocha, livre na entrada da área. O camisa 2 dominou no peito, deixou a bola quicar e bateu com categoria, cruzado, no ângulo direito de Aranha. Golaço no Independência e virada atleticana: 2 a 1.

A movimentação eletrizante na linha de três meias, formada por Luan, Tardelli e Fernandinho, foi o principal destaque do Atlético no primeiro tempo. Incansáveis, os velozes jogadores deram muito trabalho à zaga santista e mantiveram o ritmo intenso durante toda a etapa. Consistentes no desarme, Josué e Pierre atuaram bem e conseguiram frear o ímpeto do Santos nos minutos finais. No time paulista, Thiago Ribeiro e Renato Abreu estiveram apagados em campo. Cícero e Cicinho foram os mais regulares da equipe de Claudinei Oliveira.

Alecsandro alivia pressão e determina vitória

O Atlético manteve a estratégia ofensiva na segunda etapa e pressionou o Santos. No entanto, a equipe de Cuca não conseguiu levar perigo nos minutos iniciais. Apesar do domínio, o Galo levou um susto aos 11 minutos, na cabeçada de Cícero que explodiu na trave. A resposta atleticana veio quatro minutos depois, novamente em um chute de longe. Fernandinho arriscou da entrada da área, e a bola passou sobre o travessão de Aranha, com perigo.

Alecsandro (19) definiu vitória do Galo no Horto ( Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Alecsandro (19) definiu vitória do Galo no Horto
Em desvantagem no placar, Claudinei Oliveira promoveu duas alterações no Santos: os atacantes Willian José e Everton Costa nos lugares do meia Renato Abreu e do lateral-direito Bruno Peres. Mesmo com a postura mais ofensiva, o Peixe não conseguiu criar boas jogadas. Já o Atlético, sem pressa, passou a cadenciar o jogo e manteve o domínio. O Galo teve duas boas oportunidades em cobranças de falta, com Tardelli e Luan, que passaram com perigo.

Cuca realizou a primeira substituição aos 25 minutos: Alecsandro na vaga de Jô. Cinco minutos depois, o técnico atleticano colocou Neto Berola no lugar de Fernandinho, cansado. Claudinei também mexeu no time: Giva substituiu Thiago Ribeiro. Por fim, Dátolo entrou para a saída de Luan.
Após a última alteração o Santos partiu para cima e quase empatou aos 36 minutos. Willian José recebeu cruzamento e, livre de marcação, cabeceou na trave. Porém, o Galo aliviou a sufoco apenas aos 42 minutos. Alecsandro aproveitou passe na pequena área e completou de perna direita para definir o placar no Independência: 3 a 1.

ATLÉTICO 3 X 1 SANTOS

Atlético: Giovanni; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver, Júnior César; Pierre, Josué, Tardelli, Luan (Dátolo) e Fernandinho; Jô (Alecsandro).
Técnico: Cuca

Santos: Aranha; Bruno Peres, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Cicinho, Alison, Arouca, Cícero e Renato Abreu (Willian José); Thiago Ribeiro (Giva).
Técnico: Claudinei Oliveira

Motivo: 24ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência
Gols: Cicinho, aos 14 minutos do primeiro tempo, Luan, aos 17 e Marcos Rocha, aos 35 minutos do primeiro tempo; Alecsandro, aos 42 minutos do segundo tempo

Marcao Cavalcante

Cruzeiro mostra força no Sul, vence o Inter e abre 11 pontos de vantagem

CAMPEONATO BRASILEIRO

Cruzeiro mostra força no Sul, vence o
Inter e abre 11 pontos de vantagem

Time celeste chegou a dez jogos de invencibilidade no Brasileirão e soma 53 pontos

Gustavo Andrade - Superesportes

Publicação:

29/09/2013 20:19
 

Atualização:

29/09/2013 20:32



Líder do Brasileirão, o Cruzeiro foi ao Sul do país, demonstrou sua força e chegou a dez jogos de invencibilidade, com nove vitorias e um empate. Neste domingo, com gols de Nilton e Willian, o time celeste derrotou o Internacional, por 2 a 1, em Novo Hamburgo-RS, e abriu 11 pontos de vantagem sobre o segundo colocado. O gol do Colorado foi marcado por Otávio.

A 24ª rodada do Campeonato Brasileiro só não foi perfeita para a Raposa porque o Grêmio, um dos concorrentes, derrotou o São Paulo, por 1 a 0, no Morumbi, e chegou a 42 pontos. A mesma pontuação do Tricolor Gaúcho, mas com saldo de gols inferior, tem o Botafogo, que perdeu para a Ponte Preta, na noite desse sábado, no Maracanã. Outro integrante do G-4, o Atlético-PR também foi derrotado em casa. Em Curitiba, o Furacão perdeu para o Vitória, por 5 a 3, e parou em 41 pontos.

Nesta quarta-feira, às 19h30, o Cruzeiro volta a jogar diante de sua torcida. No Mineirão, o time celeste recebe a Portuguesa. Já o Internacional, que caiu para a sétima colocação, com 34 pontos, tentará superar a má fase em duelo com o Vasco, em São Januário, na quinta-feira, às 21h.

Bola parada e categoria de Willian decidem

A partida em Novo Hamburgo começou em ritmo alucinante. Assim como havia acontecido nos jogos contra Atlético-PR e Botafogo, o Cruzeiro balançou as redes em uma jogada de bola parada com finalização de Nilton. Aos quatro minutos, Egídio cobrou falta, o camisa 19 desviou de cabeça no canto direito de Muriel: 1 a 0. O volante assumiu, isoladamente, a artilharia do Cruzeiro no Brasileirão, com sete gols marcados.

A comemoração do Cruzeiro durou pouco. Um minuto depois, o Internacional empatou em jogada construída pela esquerda. Jorge Henrique fez o passe para Kleber, que cruzou rasteiro. Otávio finalizou de canhota, a bola desviou em Nilton e entrou no canto esquerdo: 1 a 1.

Logo após sofrer o gol de empate, o Cruzeiro teve boa chance para marcar o segundo com Dagoberto. No entanto, a equipe celeste teve dificuldades para criar novas chances no primeiro tempo, enquanto o Inter passou a ameaçar a meta defendida por Fábio.

Para a etapa final, o técnico Marcelo Oliveira promoveu mudança nas laterais. Com cartão amarelo, Egídio foi substituído por Mayke. Assim, Ceará foi deslocado para a lateral esquerda.

E foi Mayke quem iniciou a jogada do segundo gol do Cruzeiro. Ele passou para Dagoberto que abriu com Willian pelo lado esquerdo. Da entrada da área, o atacante colocou com categoria no canto esquerdo de Muriel: 2 a 1.

Em desvantagem, o técnico Dunga recorreu a jogadores mais experientes que começaram no banco de reservas. Leandro Damião e Alex entraram, mas não foram capazes de criar perigo para o Cruzeiro, que apenas administrou o placar positivo.

Internacional 1 x 2 Cruzeiro

Internacional

Muriel; Gabriel, Ronaldo Alves, Juan e Kleber (Fabrício); Josimar (Leandro Damião), Willians, Alan Patrick (Alex) e Jorge Henrique; Caio e Otávio
Técnico: Dunga

Cruzeiro
Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio (Mayke); Nilton e Henrique; Willian, Everton Ribeiro (Tinga) e Dagoberto (Alisson); Borges
Técnico: Marcelo Oliveira

Motivo: 24ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Estádio do Vale, em Novo Hamburgo-RS
Data: 29 de setembro (domingo)
Gols: Nilton, aos 4 minutos, e Otávio, aos 5 minutos do primeiro tempo; Willian, aos 8 minutos do segundo tempo
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva e Carlos Berkenbrock
Cartão amarelo: Josimar e Caio (Internacional); Egídio, Dagoberto e Alisson (Cruzeiro)

gal costa e zeca baleiro Flor da pele


Bicho de Sete Cabeças - Zeca Baleiro


David Guetta - Without You ft. Usher (+playlist)



David Guetta - Little Bad Girl ft. Taio Cruz, Ludacris


Calvin Harris - You Used to Hold Me


Calvin Harris - I Need Your Love ft. Ellie Goulding


Jennifer Lopez - On The Floor ft. Pitbull


SÓ DEUS PODE NOS JULGAR.... Pitbull - Hotel Room Service


Pitbull - International Love ft. Chris Brown


Pitbull - International Love ft. Chris Brown


Pitbull - Give Me Everything ft. Ne-Yo, Afrojack, Nayer



Pitbull featuring Akon - Shut It Down ft. Akon


VIVA O MOMENTO.... SÓ DEUS PODE NOS JULGAR. Marcao CavalcantePitbull - Don't Stop The Party ft. TJR


Pitbull - Feel This Moment ft. Christina Aguilera



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Paula Fernandes, Almir Sater - Jeito De Mato


Que pena (Ela já não gosta mais de mim)


Toquinho, MPB 4 - Tarde Em Itapoã


A Sua - Marisa Monte - Musica Nova - MPB


A RENOVAÇÃO TEM CARA, HISTORIA , NUMERO E MARCA. VOU DE PSB E VOCE? Marcão Cavalcante PSB apresenta representação pela cassação de Donadon por quebra de decor...


O Rappa - Anjos "Pra Quem Tem Fé" (Webclipe) #novosomdorappa


QUE DEUS ABENÇOE A TODOS OS TRABALHADORES DE NOSSO BRASIL. MARCÃO CAVALCANTE. O Rappa - O Que Sobrou do Céu


MARCOU POSITIVAMENTE MINHA VIDA. E COMO MARCOU A SUA? MARCÃO CAVALCANTE. O Rappa - Mar de Gente


Marcelo D2 - Desabafo


Marcelo D2 - Qual e ?


MV Bill - O Soldado que Fica - Video Oficial - Direção Toddy Ivon


E A JUVENTUDE VAI SE PERDENDO , PARA MANTER O SISTEMA. O SISTEMA É BRUTO. E COMO É !!! MARCÃO CAVALCANTE. MV Bill- Falcão


COM CERTEZA, A NOITE TUDO PODE ACONTECER. MARCÃO CAVALCANTE. MV Bill A noite


domingo, 22 de setembro de 2013

Flo Rida - Run ft. RedFoo of LMFAO [Audio]


Flo Rida - New Album "Wild Ones" Digi Mash-Up (Official Audio)


Flo Rida - Good Feeling [Official Video]


Lançada em BH Campanha Tarifa Zero nos ônibus Movimento de jovens coleta assinaturas, na Praça da Estação, para projeto de lei que institui passe livre para toda a população nos ônibus de BH


Iracema Amaral
Publicação: 22/09/2013 13:50 Atualização: 22/09/2013 15:56
Na Praça da Estação, foi montada uma Feira do Livro pela Assembleia Popular Horizontal de Belo Horizonte (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Na Praça da Estação, foi montada uma Feira do Livro pela Assembleia Popular Horizontal de Belo Horizonte

No Dia Mundial Sem Carros, comemorado neste domingo, a Assembleia Popular Horizontal de Belo Horizonte lançou, na Praça da Estação, no centro da capital, a Campanha Tarifa Zero- movimento que pretende recolher 95 mil assinaturas para apresentar um projeto de lei à Câmara de Belo Horizonte propondo a criação de Fundo Municipal de Mobilidade Urbana. Os idealizadores da campanha querem acabar com as roletas nos ônibus de BH, com isso, garantir passe livre para toda a população. As empresas concessionárias seriam remuneradas por meio desse fundo, bancado pelo contribuinte da capital.


Os organizadores informaram que já foi coletada mil assinaturas. Na Praça da Estação, neste domingo, a Assembleia Popualar Horizontal de Belo Horizonte organizou uma série de eventos para chamar a atenção do belo-horizontino para a campanha. Na manhã deste domingo, uma feira do Livro com diversas publicações estavam à venda no local. Agora à tarde, a partir das 14 horas, estão previstos shows musicais e de dança com artistas da cidade.

Mineiros que largaram o crack retomam rotina e lutam para afastar o perigo da recaída Conheça Carlos, que deu um passo para a liberdade sem o uso da droga



Guilherme Paranaiba
Sandra Kiefer -
Publicação: 14/08/2013 06:00 Atualização: 14/08/2013 07:12

O caminho de Carlos até a recuperação: em fevereiro, o trabalho de assar pães na comunidade terapêutica, em Ravena, ajudou a ocupar a cabeça e a esquecer o crack (ramon lisboa/em/d.a press - 7/2/13)
O caminho de Carlos até a recuperação: em fevereiro, o trabalho de assar pães na comunidade terapêutica, em Ravena, ajudou a ocupar a cabeça e a esquecer o crack
Faz três meses que Carlos Ângelo Becalli, de 27 anos, está “limpo”. Não foi fácil. Viciado em crack desde os 19, trilhou caminho de alto risco que culminou com uma internação em uma comunidade terapêutica de Ravena, na Grande BH. No pior momento, Carlos frequentou por um ano bocas de fumo perto da Pedreira Prado Lopes, maior ponto de distribuição da droga na capital mineira, e chegou a presenciar o assassinato de um usuário por um traficante. As coisas melhoraram. Depois de seis meses em tratamento, voltou para casa e já conseguiu um emprego. Mas não baixa a guarda: está em abstinência total. “Se beber meio copo de cerveja, é certo que vou parar no crack”, diz. Na terceira e última reportagem da série sobre a trajetória de usuários da pedra, conheça a história de Carlos e outros dois mineiros que conseguiram largar o crack e lutam como podem para ficar longe dele.

O CRACK COMO ELE É: confira todas as reportagens da série especial
“O que aconteceu comigo foi uma transformação”, diz Carlos, sorrindo. É o dia seguinte à saída do rapaz do sítio em Ravena, distrito de Sabará, na Grande BH, no qual ficou seis meses internado. A aparência está bem cuidada. O primeiro compromisso marcado é uma visita a uma agência de empregos no Centro de Belo Horizonte. Antes, passa na porta da escola onde a mãe trabalha. A faxineira Maria de Fátima Becalli, de 54, abraça o filho com força. “A melhora dele foi muito grande”, constata. “Sonho que ele conquiste tudo de bom. Daqui para a frente é trabalhar.”

Há, sim, muito trabalho pela frente para Carlos. O emprego ele já tem: é segurança de um supermercado no Bairro Tupi, também na Região Norte. O desafio maior é manter a conquista do longo período de tratamento. Precisa ficar longe do crack. “Ainda prefiro ficar na retranca. Se você pensa que está forte demais, acaba caindo”, reconhece. Para reduzir riscos, ele decidiu adotar a abstinência total. Não toma bebidas alcoólicas nem fuma cigarros.

Os cuidados são necessários. Antes de se tratar, Carlos “consumia crack compulsivamente”, nas palavras dele. O hoje segurança começou a fumar a pedra aos 19 anos, mas já tinha problemas com outras drogas. Começou a beber aos 12. O vício em crack se tornou pior em 2011. Durante um ano, ele praticamente morou na Pedreira Prado Lopes. Lá, fumava em qualquer lugar. Entrava em longas filas para comprar a pedra.

Mineiros que largaram a pedra retomam rotina e lutam para afastar o perigo da recaída (paulo filgueiras/em/d.a press - 22/5/13)
Mineiros que largaram a pedra retomam rotina e lutam para afastar o perigo da recaída
Numa dessas tentativas de conseguir a droga, viveu um trauma. Enquanto aguardava a vez, outro usuário foi reconhecido por traficantes como responsável por pequenos roubos na região. “O traficante segurou uma pistola automática e perguntou se o cara queria levar um tiro na mão ou no peito. Como não respondeu, o bandido disse que seria no peito, mas o homem levantou e o tiro acabou arrancando a mão dele”, lembra. Na segunda vez em que ele presenciou um acerto de contas, um traficante assassinou um usuário na frente de várias pessoas. “Ele tinha roubado uma certa quantidade de crack e tomou dois tiros”, lembra.

Carlos atribui parte dos problemas que viveu a desarranjos familiares – ele não se dava bem com o padrasto. A experiência com crack, conta, ocorreu depois de uma desilusão amorosa. O rapaz diz que entre 2011 e 2012 a Pedreira Prado Lopes se tornou ambiente para esquecer problemas, mesmo com tantos riscos. “Se você estivesse dentro do beco, corria muito perigo. Eles (traficantes) atiravam sem se preocupar em quem acertar.”

O tratamento a que Carlos se submeteu no Centro de Recuperação de Dependentes Químicos (Credeq), em Ravena, começou em novembro do ano passado. Em todas as ocasiões em que a reportagem do EM esteve no sítio, ele parecia reagir bem. “Os dois primeiros meses foram os mais difíceis”, lembra. Uma das coisas que o ajudaram a esquecer o crack foi trabalhar na unidade de recuperação. Ele conta que se apaixonou pelo ofício de padeiro. À medida que o tratamento avançava, a perspectiva de voltar ao convívio social era o que animava Carlos. “Não virei santo. O ser humano está sujeito a falhas, mas com certeza vejo melhoras. Antes, posso dizer que respirava por aparelhos. Hoje, já consigo respirar por minha conta”, disse, em março, quando já havia completado quatro meses de internação.

Faz três meses que Carlos Ângelo Becalli, de 27 anos, está 'limpo'. Não foi fácil (jair amaral/em/d.a press - 23/5/13)
Faz três meses que Carlos Ângelo Becalli, de 27 anos, está "limpo". Não foi fácil
O dia 22 de maio ficará marcado na memória de Carlos. A saída da comunidade terapêutica é comparada por ele a um novo nascimento. Sorridente, com 20 quilos a mais, já dava o tom do que seria sua prioridade. “Preciso arrumar um serviço para ocupar a mente e não colocar tudo a perder.” Dois meses depois de deixar a unidade de recuperação, a reportagem do EM tentou fazer novo contato com Carlos. Ele atendeu à ligação da reportagem em seu celular. Era um bom indício: o telefone é um dos primeiros objetos trocados ou vendidos por viciados para conseguir pedra. Outra boa notícia era que o rapaz já tinha arranjado emprego como segurança de supermercado. “Não tenho tempo para pensar em outras coisas. Esse emprego foi essencial para meu recomeço”, conta.

Carlos também arranjou uma namorada. Diz que a nova companheira o ajuda a ficar longe de problemas. Assim como as reuniões que frequenta, ainda como parte do tratamento. “Agora posso dizer que levo uma vida normal. Não preciso beber e usar drogas para viver.”

PERFEITA MUSICA E CANTORA... MARCÃO CAVALCANTE. Flo Rida - Wild Ones ft. Sia [Official Video]


Programas do governo facilitam a integração intermunicipal em todas as regiões de MG

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Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 30/4/11
Estrada entre Januária e Itacarambi integra o Circuito Turístico Velho Chico, atraindo visitantes e expandindo o potencial de toda a região (Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 30/4/11)
Estrada entre Januária e Itacarambi integra o Circuito Turístico Velho Chico, atraindo visitantes e expandindo o potencial de toda a região
Minas está dando um importante passo rumo à integração entre municípios. Com o intuito de possibilitar que regiões antes isoladas tenham conexões com as principais cidades do estado, recursos são alocados para a melhoria de condições das rodovias estaduais. Até 2003, um quarto dos municípios não tinham ligação pavimentada com a rede rodoviária principal do estado. Uma década depois de iniciados os investimentos rodoviários, somente em 13 cidades os moradores têm como única opção vias de terra para se deslocar, o que mostra drástica redução do déficit logístico.

Como forma de induzir o desenvolvimento e atrair cada vez mais empresas para o estado, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) tem destinado cifras consideráveis para a pavimentação e manutenção em trechos rodoviários. O propósito é aumentar a competitividade logística do estado por meio da superação dos principais gargalos da infraestrutura. Juntos, os programas ProAcesso e ProMG tiveram aporte de R$ 1,3 bilhão nos últimos dois anos. Na lista de investimento para os próximos anos, entra também o Caminhos de Minas. Com isso, o total previsto para o Minas Logística (conceito que une as três ações) é de R$ 4,5 bilhões entre 2013 e 2014.

O Programa de Melhoria da Acessibilidade de Municípios de Pequeno Porte (ProAcesso) tem como foco melhorar as condições rodoviárias, principalmente em municípios em que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é baixo. A pavimentação de estradas permite que grandes empresas possam incluir tais cidades na lista de candidatas a receber investimentos, além de facilitar o dia a dia da população em deslocamentos antes precários. O programa tem como meta concluir 225 trechos (ou 5,7 mil quilômetros). Segundo o último balanço, 212 deles haviam sido concluídos, ou seja, o programa entra na reta final.

Exemplo da importância do programa é o asfaltamento de 94 quilômetros entre Itacambira e Botumirim, no Norte de Minas. Os moradores gastavam até cinco horas para percorrer o trecho, tempo reduzido para menos da metade desde a conclusão das obras, em 2011. As obras nos cerca de 30 quilômetros entre Dom Joaquim e Conceição do Mato Dentro, ainda em andamento, terão como função, entre outras, facilitar o transporte do projeto Minas-Rio, da Anglo American, onde a empresa deve explorar bilhões de toneladas de minério de ferro nas próximas décadas.

De forma a complementar o investimento no asfaltamento, o Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (ProMG) visa deixar as estradas estaduais em um nível adequado de conservação. Desafio enorme em se considerando que Minas Gerais é tida como a artéria rodoviária do país, por onde passam milhares de veículos de carga e de transporte de passageiros de outros estados. De 2006 (ano da implantação do programa) até o ano passado, 7,4 mil quilômetros têm contrato de manutenção permanente, o que representa 37% do total da malha pavimentada do estado.

Paradoxalmente, as melhorias na infraestrutura poderiam resultar em um sério problema social e econômico: o aumento no número de acidentes, já que as obras e melhorias interferem diretamente na velocidade máxima da via, aumentando a gravidade dos ferimentos em possíveis colisões. Na tentativa de conter esse aumento das colisões, mais de R$ 500 milhões foram alocados, de 2008 a 2012, na implantação de sistemas de fiscalização nas estradas. Na lista dos equipamentos, 320 radares para controle de velocidade e 117 praças de pedágio para coibir caminhões acima do peso limite, além de ter sido feito reforço na sinalização e adotados serviços de apoio aos usuários.

Bombeiros combatem incêndios na Serra do Curral, Praça JK e Mata da Baleia Militares trabalham em terra e contam com apoio do helicóptero da corporação nos combates deste domingo

Bombeiros combatem incêndios na Serra do Curral, Praça JK e Mata da Baleia Militares trabalham em terra e contam com apoio do helicóptero da corporação nos combates deste domingo

Luana Cruz
Publicação: 22/09/2013 16:08 Atualização: 22/09/2013 18:17
Fogo na Região Centro-Sul de Belo Horizonte mobiliza equipes de bombeiros e brigadistas (Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Fogo na Região Centro-Sul de Belo Horizonte mobiliza equipes de bombeiros e brigadistas
Bombeiros e brigadistas combatem pelo menos três focos de incêndio na tarde deste domingo em Belo Horizonte. Por volta de 14h, as equipes foram mobilizadas para ocorrências de fogo dentro do Parque Serra do Curral e perto da Praça Juscelino Kubitschek, ambos na região centro-sul, além da Mata da Baleia, região leste da capital.


Militares trabalham em terra e contam com apoio do helicóptero da corporação nos combates. A queimada mais intensa está na Mata da Baleia e a situação na área interna do Parque Serra do Curral ficou sob controle por volta de 16h, conforme os bombeiros. Segundo a corporação, também há outros pequenos focos na serra, porém fora dos limites do parque.

Calvin Harris - Feel so Close


Pitbull - Don't Stop The Party ft. TJR


Conheça histórias de assédio e veja os detalhes da pesquisa que incendiou o debate

Conheça histórias de assédio e veja os detalhes da pesquisa que incendiou o debate

Pesquisas em internet vêm crescendo em importância, mas resultados da campanha 'Chega de Fiu Fiu' ainda não podem ser considerados como retrato da realidade. Entenda

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Letícia Orlandi - Saúde Plena Valéria Mendes - Saúde Plena Publicação:19/09/2013 09:01Atualização:19/09/2013 11:06 Primeira parte: a pesquisa, a reação, os números em outros países

O relato que abre a matéria é de Bárbara Lage, 27 anos, professora de moda, que afirma: “todos os dias, independente da hora, vestuário ou cara fechada, nós mulheres sempre sofremos com o assédio”. JFV, 27 anos, estudante de Letras, confirma que também já foi exposta a essa situação várias vezes. “Desde um sussurro ‘gostooosa’ ao pé do ouvido até fatos mais graves. Quando eu tinha mais ou menos 16 anos, um homem, que estava no meio de um bando, passou a mão na minha bunda enquanto eu caminhava com uma amiga na avenida onde eu morava. Olhei pra trás e eles todos riram. Fiquei extremamente constrangida”, relata J, que prefere não ser identificada.

Enquete: Você acha que o assédio na rua tem que acabar?


Ela se recorda também de outra situação, em que chegou a ficar na dúvida se tinha culpa pelo assédio: “Há uns 3 anos, estava em Búzios com minha mãe. Durante um passeio de barco, um dos guias se ofereceu pra me dar uma aula de mergulho como cortesia. Fiquei desconfiada, mas acabei aceitando – minha mãe incentivou, sem saber a real intenção do moço. Já embaixo d’água, ele começou a me tocar nos seios. Fiquei desnorteada: não sabia se, por ter concordado em mergulhar, eu tinha concordado com aquilo também. Em um primeiro momento eu até não reagi, mas a sensação era desconfortável demais. Tirei a mão dele de mim e me afastei. Voltamos pro barco e ele me pediu desculpas”, conta a estudante. Professora do Programa de Ciências Sociais e da graduação em Ciências Sociais e Publicidade e Propaganda da PUC Minas, Juliana Gonzaga Jayme afirma que o problema é que as vítimas de assédio sexual ou estupro são, muitas vezes - e pelas próprias mulheres -, transformadas de vítimas a culpadas pela situação que viveram. “Não é incomum ouvir frases do tipo ‘o que você estava fazendo ali?’ ou ‘mas com essa roupa você provoca os homens’”, explica.

Bárbara Lage: todos os dias, independente da hora, vestuário ou cara fechada, nós mulheres sempre sofremos com o assédio (Arquivo Pessoal)
Bárbara Lage: todos os dias, independente da hora, vestuário ou cara fechada, nós mulheres sempre sofremos com o assédio
Segundo a jornalista Juliana de Faria, responsável pelo site thinkolga.com, que abrigou e divulgou o questionário da pesquisa ‘Chega de Fiu Fiu’ nas redes sociais (e depois revelou os resultados), o assédio sexual em locais públicos é tratado como uma não-questão. “É um monstro invisível, sem estudos, pesquisas, matérias, relatórios sobre o fato. E é impossível lutar contra um problema que não temos nenhuma informação a respeito. Por isso, criei a campanha ‘Chega de Fiu Fiu’, para dar cara e tamanho para o assédio sexual. A primeira fase contou com a divulgação de ilustrações feita pela designer Gabriela Shigihara”, explica.

O próximo passo de Juliana foi criar um espaço para os depoimentos das leitoras. Eram três objetivos:

-mostrar que é um problema coletivo e não individual, ou seja, todas sofrem com assédio e têm histórias parecidas. E se é algo tão generalizado, quem o sofreu não tem culpa por isso;

-permitir que as mulheres trocassem experiências sobre como lidar com isso, desde como se defenderam na hora até como processaram ou o que aconteceu;

-criar empatia nas pessoas que ainda acreditam que o assédio sexual não existe ou é bobagem. Uma coisa é falar em termos genéricos sobre a cultura do estupro. Outra coisa é você ter exemplos de todas as situações constrangedoras que sua mãe, irmã, prima, amiga, namorada vivenciaram.

Uma das ilustrações da designer Gabriela Shigihara, que integraram a campanha (Reprodução / Thinkolga.com)
Uma das ilustrações da designer Gabriela Shigihara, que integraram a campanha
O terceiro passo foi a divulgação da pesquisa, que não foi elaborada dentro do contexto de uma pesquisa acadêmica e metódo científico. Conforme informa a própria Juliana, o questionário foi criado pela também jornalista Karin Hueck, em colaboração à campanha. O formulário ficou disponível no Think Olga por duas semanas e recebeu 7762 respostas. “Sofro com o assédio desde os 11 anos. Nessa idade, ao voltar da padaria, um carro passou perto de mim e o motorista gritou palavras de tão baixo calão que não ouso repetir. Não entendi direito o que tudo aquilo significava, mas mesmo assim senti a violência. Tanto é que na mesma hora comecei a chorar, constrangida. Agressões verbais também machucam e traumatizam. O medo se torna algo tão corriqueiro que nem percebemos que deixamos fazer coisas por causa dele - seja usar uma saia, ou pegar um caminho que passe na frente de um bar. Mas ninguém deveria ter medo de caminhar na rua somente porque nasceu mulher”, defende a jornalista.
Veja os principais resultados da pesquisa elaborada pelas jornalistas:
 (Arte: Soraia Piva / EM / DA Press)

 (Arte: Soraia Piva / EM / DA Press)
 

A blogueira sustenta que os números são revoltantes. “Mais do que isso, são assustadores. Mas, infelizmente, não são uma surpresa alguma para as mulheres. É uma prova de que nós não sentimos segurança em fazer atos corriqueiros, como caminhar pela rua. Além disso, as agressões são vistas com naturalidade. Mas as mulheres já demonstram cansaço e querem mudar esse cenário. Em apenas cinco horas de divulgação da pesquisa, os resultados foram compartilhados por mais de 10 mil pessoas”, comemora.

Questionada sobre ações reais que possam pelo menos amenizar essa realidade, a jornalista acrescenta que reconhecer o problema e debater sobre ele são os primeiros passos. “Acho que estamos fazendo isso com a campanha”, finaliza.

Em apenas cinco horas de divulgação da pesquisa, os resultados foram compartilhados por mais de 10 mil pessoas (Reprodução / Thinkolga.com)
Em apenas cinco horas de divulgação da pesquisa, os resultados foram compartilhados por mais de 10 mil pessoas
Doutor em ciência política e professor da PUC Minas, Malco Camargos diz que cada vez mais as pesquisas em internet vêm crescendo em importância. No entanto, no caso da campanha ‘Chega de Fiu Fiu’, o mérito que o pesquisador enxerga é o de apontar a necessidade de pesquisas sobre o tema. “O resultado sinaliza alguma coisa, mas não metrifica ou quantifica. É necessário uma investigação maior sobre o tema”, afirma.

Para ele, o resultado poderia até representar o pensamento dos leitores do blog, mas não o faz. “Um dos pré-requisitos para que uma pesquisa tenha validade científica é que não tenha a indução de quem vai participar, garantindo a aleatoriedade. Quando é voluntário, não há controle sobre o perfil de quem responde. Já a aleatoriedade poderia ser garantida com um sorteio para selecionar quem responderia o questionário”. A conclusão é que a pesquisa não pode ser generalizável para o universo feminino.

Reagir ou não reagir?
Sobre reagir a uma situação constrangedora na rua, Bárbara diz que já xingou de volta e empurrou, por impulso. “Normalmente, fecho a cara e ignoro. Não sei se o ideal é reagir com uma postura mais enérgica (apesar de ser essa a vontade), pois ando vendo vários casos com desfecho muito triste pelo simples fato de a menina ter virado o rosto. Infelizmente é essa a realidade. A maioria das cantadas que recebo são mais leves, assobio, “linda”, “boneca”, “princesa”. Mas tem umas que são mais pesadas e são uma invasão, uma agressão, dão nojo. Independente de qual tipo acho que algo tem que ser feito para isso parar. Por outro lado, tenho esperança de que, caso reagisse, eu teria solidariedade dos transeuntes, pois percebo que esse comportamento (de amparar a vítima) vem crescendo”, relata a professora de moda.

99% das americanas sofreram assédio na rua ou no transporte público, o que motivou uma campanha em vários países (Banco de Imagens / sxc.hu)
99% das americanas sofreram assédio na rua ou no transporte público, o que motivou uma campanha em vários países
O incômodo é tão grande que Bárbara chegou a pesquisar sobre a legislação que poderia ampará-la. Por outro lado, ela diferencia claramente uma cantada/paquera do assédio. “Agora, se você diz não para a outra parte e não é respeitada, ou seja, quando há uma insistência, independente do local em que acontece, a cantada pode se tornar assédio”, explica. Seguindo a professora de 27 anos, o assédio na rua, além de constrangedor, é um incômodo que leva à raiva e ao mau humor diário’. “O assédio traz angústia, pelo medo de revidar, além de ansiedade por se livrar da situação e insegurança”, descreve.

JFV diz que, muitas vezes, nem há tempo para uma resposta ou reação quando um cara sussurra alguma frase grosseira ao pé do ouvido. “Eles fazem isso no meio da rua e seguem caminhando. Não dá tempo de contê-lo e reagir, expondo-o ao ridículo. Eu acho que seria ridículo para quem soltou a ‘pérola’ se eu revelasse para as pessoas em volta o que essa pessoa disse pra mim”, acredita a estudante.

Sobre a possibilidade de fazer uma denúncia, J aponta a dificuldade de levar uma testemunha à delegacia e desconfia das consequências que a ação teria. “Não temos nem como indicar o ‘culpado’. Reagi apenas com olhares, mas acho que me sentiria segura para ser mais enérgica se necessário ou se desse tempo. Espero que algum transeunte se solidarize comigo, dependendo da situação”, afirma.

A estudante aponta ainda um aspecto cruel de toda essa discussão. “Como se não bastasse o constrangimento e a humilhação, fica parecendo que reclamar disso é picuinha, coisa de ‘feminista mal comida’. Não entendo de maneira alguma como alguém me chamar de gostosa ou elogiar minha bunda me faria sentir orgulho de mim e/ ou do meu corpo. Acho que esse comportamento masculino nos torna mais envergonhadas e receosas de simplesmente ‘ser’. De andar na rua, independentemente do horário, de trabalhar, de ir a academias, boates, etc. Se a mulher é vaidosa, isso não significa que ela goste ou espere ouvir comentários chulos ou investidas ainda mais invasivas de outras pessoas, em geral, outros homens”, resume.

Assédio na rua não é uma exclusividade brasileira
A organização não governamental “Pare o assédio na rua” (www.stopstreetharassment.org), fundada nos Estados Unidos e com escritórios em vários países do mundo, também tenta combater não só o constrangimento quanto a falta de dados sobre o problema.

Utilizando a internet, a Ong realizou duas pesquisas online e anônimas, como parte de um trabalho de mestrado apresentado na Universidade George Washington, em 2007; e para publicação de um livro, em 2008. Somando as duas pesquisas, foram 1.141 entrevistados, sendo uma pequena porcentagem de homens no primeiro estudo. Quase todos os respondentes do sexo feminino tinham sofrido assédio rua pelo menos uma vez. A pesquisa não inclui situações de assédio no trabalho ou em boates e especifica as situações consideradas como “assédio”, veja:
 (Arte: Soraia Piva / EM / DA Press)

Poder masculino e subordinação feminina são comportamentos aprendidos
A pesquisadora Juliana Gonzaga Jayme afirma que o termo cantada não se aplica a situações em que a mulher é constrangida com palavras, olhares ou gestos. “Isso é assédio sexual, é óbvio que incomoda e, mais que isso, amedronta e oprime. Não é raro ouvir que as mulheres têm medo do que pode acontecer quando cruzam com homens que, sem a conhecerem, se sentem no direito de proferir palavras sobre o seu corpo. Isso é violência, opressão”, argumenta.

A pesquisadora afirma que os resultados das pesquisas brasileira e norte-americana apenas corroboram a literatura dos estudos de gênero e dos estudos feministas que discutem e rediscutem a violência de gênero. “Embora não possamos negar que haja avanços em relação à equidade de gênero, o poder masculino - e a subordinação feminina - ainda se manifesta. E isso é aprendido. Os estudos sobre masculinidade mostram como existe um ideal de chamada masculinidade hegemônica, que, entre outras características, está associada à violência que pode se manifestar tanto por agressões físicas e ameaças, como pelo assédio sexual e o constrangimento no espaço público e mesmo doméstico”, afirma.

Para ela, o homem tem completa noção de que comportamentos desse tipo são de natureza violenta e opressora. “Eles têm plena ciência do absurdo que é fazer isso, tanto que não é comum que tenham essa atitude em situações que eles têm menos poder”, analisa.

Pitbull - Feel This Moment ft. Christina Aguilera


Partidos tensionam na reta final de filiações Proximidade do socialista Eduardo Campos com Aécio Neves está por trás da disputa de quem estará mais forte em 2014

Partidos tensionam na reta final de filiações Proximidade do socialista Eduardo Campos com Aécio Neves está por trás da disputa de quem estará mais forte em 2014

Publicação: 22/09/2013 00:12 Atualização: 22/09/2013 08:14
Karla Correia


Aécio e outros caciques tucanos reunidos em Alagoas: tentativa de atrair a simpatia de socialistas no Nordeste  (Orlando Brito/Divulgação)
Aécio e outros caciques tucanos reunidos em Alagoas: tentativa de atrair a simpatia de socialistas no Nordeste

Brasília –
A 13 dias do término do prazo de filiações partidárias e com a eleição presidencial cada vez mais visível no horizonte, os ânimos dos presidenciáveis estão mais acirrados. PT e PSB entraram em rota de colisão após o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ter ordenado o desembarque de seu partido do governo federal. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou um novo programa na televisão e reuniu os correligionários em Alagoas. A Rede, de Marina Silva, reuniu-se a portas fechadas em busca de alternativas caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não autorize a criação do partido. E José Serra (PSDB) ainda está indeciso sobre o futuro político.

A saída antecipada do PSB da base de sustentação do governo Dilma Rousseff aprofundou divisões dentro do PT, já tensionado pelo processo de eleição do presidente da legenda, programada para novembro. Uma ala do partido, liderada pelo presidente do PT, Rui Falcão, é apontada como a origem do movimento de pressão que acabou levando Eduardo Campos a entregar os cargos da legenda na administração federal e anunciar oficialmente o desembarque do partido da base aliada.

Para ganhar tempo, a presidente Dilma pediu na quinta-feira ao ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, que espere uma semana para conversarem melhor. A presidente também deve voltar a se encontrar com Eduardo Campos, que foi na quarta-feira ao Planalto comunicar formalmente a decisão do PSB de se retirar da base.

Adversário de Falcão na disputa pela Presidência do PT, o deputado Paulo Teixeira (SP), capitaneia a ala petista que defende maior proximidade da legenda com o PSB. “Nosso distanciamento não será bom para o governo, já que se trata de um aliado com forte identidade programática. Nem para o PSB, já que o caminho que se desenha sem o PT é o da aproximação com as forças que sempre fizeram oposição aos avanços no Brasil”, pregou Teixeira, em nota divulgada também na quarta-feira, pouco depois de o PSB oficializar que entregaria seus postos no governo e passaria a integrar a ala dos independentes no Congresso.

Como os socialistas estão coligados ao PT em seis estados, e há chances concretas de a disputa presidencial ser decidida só em segundo turno, Teixeira acha um erro brigar com um aliado neste momento. Especialmente porque Eduardo é forte no Nordeste, região pela qual Aécio começou ontem o ciclo de encontros do PSDB.

Quem está de olho no Planalto

Confira como está a situação dos prováveis protagonistas da corrida presidencial de 2014


Dilma Rousseff (PT)
Está em processo de recuperação da popularidade perdida após os protestos de junho, aposta no Programa Mais Médicos e tenta controlar a inflação, mas não consegue deslanchar as concessões de rodovias, ferrovias e a licitação do pré-sal

Aécio Neves (PSDB)
Apresentou o novo programa partidário tucano, criticando a leniência do governo com a inflação e a falta de infraestrutura no país. Iniciou ontem a série de reuniões com os representantes regionais do PSDB. O primeiro encontrou reuniu o tucanato nordestino

Eduardo Campos (PSB)
Deu, na semana que passou, o passo mais ousado rumo à consolidação da candidatura presidencial: reuniu a Executiva do partido para  desembarcar do Planalto e ordenou aos correligionários que entregassem os cargos federais

José Serra (PSDB)
Na mesma situação de Marina Silva. Anima-se com algumas pesquisas, mas só conseguirá se candidatar se deixar o PSDB, o que parece cada vez mais difícil. O PPS, por exemplo, desistiu de convencê-lo a se filiar à legenda

Michael Bolton - Said I Loved You...But I Lied


Embargos infringentes está na boca do povo De tempos em tempos, os brasileiros incorporam em seu vocabulário termos e expressões técnicas exaustivamente repetidos nos noticiários. Embargos infringentes é a moda da vez

Embargos infringentes está na boca do povo De tempos em tempos, os brasileiros incorporam em seu vocabulário termos e expressões técnicas exaustivamente repetidos nos noticiários. Embargos infringentes é a moda da vez
Publicação: 22/09/2013 00:12 Atualização: 22/09/2013 08:21
Felipe Canêdo

Quem nunca ouviu falar de embargos infringentes? Em uma semana, o instrumento jurídico de sonoridade pouco amigável saiu do conspícuo regimento interno do Supremo Tribunal Federal (STF) e das cátedras de escolas de direito para cair no gosto popular, virando piada na internet e se tornando parte de vocabulário corrente nos locais mais inusitados, como padarias e salões de beleza. Antes restrito à mais alta Corte do país, ele é um exemplo de termo técnico que se popularizou rapidamente durante um fato marcante no país – neste caso, o julgamento do mensalão.

Como ele, muitos termos pouco conhecidos foram assimilados pela população de uma hora para outra ao longo dos anos, mesmo que, na maioria das vezes, muita gente não saiba seus reais significados. Os exemplos são vários: impeachment, moratória, medidas heterodoxas, câmbio flutuante, CPMF, PEC 37 e URV. Cada um deles se relaciona a algum episódio da política ou da economia brasileira amplamente discutido pela mídia e foi incorporado pelo povo, quase sempre com irreverência.


Os embargos infringentes, acatados no julgamento do mensalão pelo STF na quarta-feira, permitirão que questões específicas de 12 réus do processo sejam julgadas novamente. De acordo com o regimento da Corte, eles são permitidos para decisões não unânimes do plenário. Na questão que foi decidida pelo ministro Celso de Mello, após o empate de cinco votos a favor e cinco contra no dia 11 e a decisão do decano da Corte na quarta-feira, o termo embargos infringentes praticamente saiu do anonimato e foi alçado ao estrelato. Na internet, foi sugerido como nome de banda punk e de pizzaria, por exemplo.

Se ele será assimilado pela população é uma questão que demandará tempo para ser respondida. Segundo o professor de linguística da Universidade Federal de Minas Gerais Lorenzo Vitral, um fator importante para que isso aconteça é o tempo de exposição na mídia, outro seria o uso que será feito da expressão. “Normalmente, qualquer palavra sofre mudança de significado ao longo do tempo. Se a gente compara o português de hoje e o de 1900, vê que os significados das palavras mudaram. É normal que mudem”, ele diz.

O professor lembra o caso mais emblemático das últimas décadas, o do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, e arrisca: “Pode ser que daqui a alguns anos essa palavra, de origem inglesa, passe a ser grafada em português”. Desde 1992, quando Collor deixou o cargo, o termo caiu nas graças da população e virou expressão corriqueira para os brasileiros. O processo que levou o então presidente à renúncia foi um acontecimento inédito na América Latina e ocupou manchetes durante meses. Acusado de ser parte de um esquema de corrupção liderado por seu tesoureiro de campanha, PC Farias, ele foi cassado pelo Congresso e posteriormente julgado pelo STF, que manteve a suspensão de seus direitos políticos por oito anos.  Co-llor se elegeu senador em 2007.

Recentemente, durante as manifestações de junho, uma das bandeiras mais empunhadas entre os manifestantes foi a pela extinção da PEC 37. O termo PEC, que significa proposta de emenda constitucional, já ganhou as ruas muitas vezes no país ao longo dos anos. Nesse caso, o projeto pretendia regulamentar a atuação do Ministério Público no país e foi arquivado no final de junho.

Falhas na fiscalização permitem ONGs e Oscips lesar cofres públicos Por causa das falhas na fiscalização de convênios faz do Brasil um país que não presta contas do dinheiro público



Publicação: 22/09/2013 00:12 Atualização: 22/09/2013 08:26
Leandro Kleber

Carro apreendido na Operação Esopo, da Polícia Federal: Oscip acusada de comandar fraude de R$ 400 milhões  (Polícia Federal/Divulgação)
Carro apreendido na Operação Esopo, da Polícia Federal: Oscip acusada de comandar fraude de R$ 400 milhões

Brasília – Alvos constantes de denúncias de corrupção, as entidades privadas sem fins lucrativos – como organizações não governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) – que firmam convênios com os ministérios passam longe de controle efetivo por parte do poder público. Apenas este ano, o governo federal já pagou mais de R$ 3,7 bilhões a essas instituições. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), um em cada quatro convênios nem sequer tem a prestação de contas entregue à área técnica do órgão após o vencimento do prazo contratual.

Outro problema é que metade da documentação apresentada pelas entidades é feita com atraso, mesmo considerando as prorrogações de prazo concedidas. Nos últimos cinco anos, o governo firmou 8 mil convênios com essas instituições. Os órgãos de controle interno do Executivo não sabem precisar, porém, quantas prestações de contas estão na fila para serem fiscalizadas pelos gestores.

Em meio ao escândalo descoberto este mês pela Operação Esopo, da Polícia Federal, em que uma Oscip teria sido usada para desviar até R$ 400 milhões dos cofres públicos, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, reconheceu que a pasta não tem estrutura para fiscalizar o dinheiro repassado a ONGs. Ele disse que pediria ao Ministério do Planejamento a abertura de concurso público para aumentar o quadro de pessoal e prometeu realizar um mutirão para avaliar as documentações apresentadas pelas entidades.

A falta de pessoal nas áreas técnicas responsáveis por analisar os contratos se repete em outros ministérios. As prestações de contas – documentação entregue pelas entidades para comprovar a execução dos serviços com o dinheiro público – são pouco ou mal fiscalizadas. Além disso, o mau acompanhamento ao longo da execução do convênio acaba prejudicando o trabalho final de análise das contas. Caso sejam encontradas irregularidades, cabe aos gestores cobrar, por exemplo, a devolução da verba mal utilizada. As entidades podem também ser incluídas no cadastro de inadimplência da União e na lista de proibidas de serem novamente contratadas pelo Estado.

O Ministério da Educação (MEC) foi a pasta que mais repassou recursos a entidades sem fins lucrativos este ano: R$ 1,2 bilhão. A Saúde aparece como a segunda que mais direcionou verba a essas instituições, R$ 772 milhões, seguida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com R$ 671 milhões liberados. Procurados pela reportagem, apenas o MEC respondeu os questionamentos sobre o assunto. Segundo a pasta, do valor total, “R$ 1,09 bilhão foram destinados a entidades do Sistema S (Senac, Senai, Senar e Senat), participantes do Pronatec. Sob sua estrutura, ainda há dinheiro liberado para instituições como Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes)”.

De acordo com um boletim sobre informações gerais do Ministério do Planejamento, em 2013 a União fez 6.372 transferências voluntárias. A pasta, porém, não informou à reportagem quantas prestações de contas foram rejeitadas nos últimos anos.

Também procurada, a Controladoria Geral da União (CGU) não precisou quantas contas os gestores dos ministérios bloquearam nos últimos anos. A assessoria de comunicação do órgão argumentou, apenas, que o número de convênios firmados caiu significativamente após 2010, “pois foram editadas algumas medidas para proporcionar maior controle”. A quantidade passou de 3,1 mil contratos, naquele período, para 1,2 mil no ano passado.

CAIXA DE CAMPANHA Para o professor de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB) José Matias Pereira, o sistema de controle dos órgãos públicos é falho, o que possibilita que transferências voluntárias do governo sejam usadas como instrumento de captação de recursos de grupos com interesses políticos e privados. “Politicamente, é conveniente ter um sistema vulnerável para que esse tipo de coisa aconteça: recursos mal aplicados, mal direcionados e mal acompanhados. Por trás disso tudo está o sistema de coalizão presidencial baseado na entrega de ministérios a partidos. O interesse é arrecadar recursos para campanhas políticas”, critica o professor.

Os ministros do TCU votaram em plenário, na quarta-feira, a favor de um processo que teve diversos problemas no portal de convênios do governo federal, o Siconv. De acordo com o documento, sob a relatoria de Ana Arraes, há falhas que vão desde o cadastramento das entidades privadas sem fins lucrativos até repasses a ONGs cuja composição societária inclui servidores públicos do órgão repassador dos recursos e a liberação de dinheiro para inadimplentes – práticas proibidas por portarias.

Quase a metade dos convênios verificados na auditoria feita em 2012 não apresenta sequer um parecer sobre o plano de trabalho a ser executado com o dinheiro público. A equipe do TCU identificou ainda indícios de que 80 pagamentos foram feitos em favor de clubes e associações de servidores, o que também é vedado por normas do Poder Executivo.

Cruzeiro empata no Pacaembu, mas amplia vantagem na liderança para oito pontos

CORINTHIANS X CRUZEIRO

Cruzeiro empata no Pacaembu, mas amplia vantagem na liderança para oito pontos

Clube celeste foi prejudicado por um pênalti não marcado em Borges no primeiro tempo

Gilmar Laignier - Superesportes

Publicação:

22/09/2013 17:51
 

Atualização:

22/09/2013 18:01
O Cruzeiro foi muito bem no primeiro tempo e mal no segundo, na partida contra o Corinthians, neste domingo, no Pacaembu. O clube celeste não conseguiu furar o bloqueio alvinegro em São Paulo e ficou no empate em 0 a 0, em partida que o goleiro Cássio salvou o time da casa em diversos lances.

Com a igualdade, a Raposa chegou aos 50 pontos no Campeonato Brasileiro, mas aumentou a distância na liderança para oito pontos. Isso porque o clube carioca perdeu para o Bahia no Maracanã por 2 a 1.

Na próxima rodada, o Cruzeiro vai a Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, enfrentar o Internacional, no domingo, às 18h30. Já o Corinthians visita a Portuguesa no Canindé. O Botafogo, concorrente direto da Raposa, pega a Ponte Preta no Maracanã, no sábado, às 21h.

Domínio celeste e erro de arbitragem

O primeiro tempo foi de domínio completo do Cruzeiro. O Corinthians só conseguiu finalizar uma vez, mesmo assim sem perigo para Fábio, aos 40 minutos de jogo. Antes disso, o time de Marcelo Oliveira criou inúmeras jogadas de ataque e chegou ao gol de Cássio diversas vezes. O goleiro corintiano foi o melhor em campo.

Logo aos 4 minutos, Willian fez bela jogada, Everton Ribeiro devolveu a bola na entrada da área, mas o atacante finalizou à esquerda do gol. Aos 12, Egídio cruzou pela esquerda e Nilton cabeceou, Cássio fez defesa milagrosa com o pé e salvou o Corinthians.

Aos 16, o Cruzeiro voltou a chegar ao ataque com perigo. Egídio cruzou e Willian cabeceou para outra ótima defesa de Cássio. No rebote, Gil cometeu pênalti claro em Borges, mas o árbitro Felipe Gomes da Silva nada marcou.

Outro lance de perigo do Cruzeiro ocorreu aos 24 minutos. Lucas Silva lançou Egídio na esquerda, dentro da área. O lateral bateu cruzado, mas Cássio fez grande defesa.

Queda de rendimento celeste

No segundo tempo, o Corinthians voltou melhor que o Cruzeiro. O técnico Marcelo Oliveira sacou o centroavante Borges e colocou Júlio Baptista. A alteração não funcionou e o time paulista ganhou o meio-campo e chegou com perigo ao gol de Fábio por diversas vezes.

Por sua vez, o Cruzeiro tinha dificuldades para finalizar. Nem mesmo os contra-ataques celestes levavam perigo. A primeira vez que o clube estrelado chegou à frente foi só aos 21 minutos, quando Egídio cruzou e Cássio subiu mais alto que a zaga para tirar.

O técnico Marcelo Oliveira tentou corrigir o posicionamento do Cruzeiro recolocando um centroavante na partida. Anselmo Ramon entrou no lugar de Ricardo Goulart. O time até conseguiu equilibrar a partida, mas sem muita objetividade no ataque. Aos 46, Júlio Baptista teve a oportunidade de fazer o gol da vitória, mas Cássio salvou o Corinthians novamente.

O Corinthians, por sua vez, também pouco conseguiu finalizar nos minutos finais da partida. Com o empate, o Timão chegou ao sexto jogo sem vencer, enquanto o clube celeste interrompeu uma sequência de oitro triunfos consecutivos.


CORINTHIANS 0 X 0 CRUZEIRO

Corinthians:
Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Igor; Maldonado, Ralf, Douglas e Danilo; Romarinho (Alexandre Pato) e Emerson.
Técnico: Tite

Cruzeiro:
Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart (Anselmo Ramon) e Willian (Dagoberto); Borges (Júlio Baptista).
Técnico: Marcelo Oliveira

Motivo: 23ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Pacaembu, em São Paulo
Data: 22 de setembro, domingo, às 16h
Árbitro: Felipe Gomes da Silva
Assistente: Rodrigo Henrique Correa e Luiz Antônio Muniz de Oliveira
Cartões amarelos: Paulo André e Emerson (Corinthians); Ricardo Goulart, Lucas Silva (Cruzeiro)

Atlético inicia trinca decisiva de Cuca contra o Vasco, no Independência


Técnico quer manter o Galo motivado para se dar bem no returno do Brasileirão

Thiago de Castro - Superesportes

Publicação:

21/09/2013 18:41
 (Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Três jogos para ganhar nove pontos e melhorar a sua condição no Campeonato Brasileiro. Assim o Atlético encara os confrontos ante Vasco, Criciúma e Santos. A primeira parada é neste domingo, às 18h30, no Independência.

Segundo o técnico Cuca, o objetivo do Galo ainda é brigar pelo título do Brasileirão. De toda forma, manter os jogadores motivados para vencer o campeonato em uma possível arrancada e brecha dos rivais, ou mesmo ganhar simbolicamente o returno é essencial para a disputa do Mundial, no Marrocos.

“Está muito equilibrada a competição, do meio da tabela. Estão todos com a mesma pontuação, você ganha um jogo e está em quinto, sexto e perde e fica em décimo terceiro. É complicado! A gente tem de encaixar uma série de vitórias para poder ficar mais a frente e poder ser campeão do returno, que é o nosso objetivo”, ressalta o zagueiro Leonardo Silva.

Após um primeiro turno de instabilidade, principalmente por conta da disputa vitoriosa da Copa Libertadores, o Atlético faz questão de ressaltar o seu compromisso com um bom futebol no returno.

Depois de conquistar três pontos em dois jogos fora de casa, a equipe alvinegra reencontra o Horto com provavelmente o mesmo time que venceu o Grêmio e perdeu para o São Paulo. Marcos Rocha é a dúvida, com dores musculares. O jogo pode, portanto, colocar frente a frente dois grandes craques, experientes e líderes das suas equipes: Ronaldinho Gaúcho e Juninho Pernambucano.

“A gente até tentou trazer ele para cá, baita profissional, exemplo para os mais jovens, exímio batedor de faltas e de escanteio, a exemplo do Ronaldo. É bom o torcedor ver craques assim, ainda que de lados opostos”, comenta o técnico Cuca.

Já o Vasco, em crise, tem a pior defesa do campeonato. São 38 gols sofridos em 22 jogos. O técnico Dorival Júnior não está seguro no cargo e deve promover mudanças entre os titulares. André, por exemplo, não joga por questões contratuais e será substituído por Tenório.

Atlético x Vasco

Atlético

Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior César; Pierre, Josué, Diego Tardelli, Ronaldinho Gaúcho e Fernandinho; Jô.
Técnico: Cuca

Vasco

Michel Alves; Fagner, Cris, Rafael Vaz e Wendel; Abuda, Pedro Ken, Juninho, Dakson, Willie (Marlone) e Tenório.
Técnico: Dorival Júnior

Motivo: 23º rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 22 de setembro de 2013, domingo, às 18h30
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva e Carlos Augusto Nogueira Júnior

Primavera começa hoje com mudanças no regime de chuvas e temperaturas

Primavera começa hoje com mudanças no regime de chuvas e temperaturas

Agência Brasil
Publicação: 22/09/2013 10:55 Atualização: 22/09/2013 15:09

Em BH, as flores dão seus primeiros sinais. O ipê fotografado na manhã deste domingo fica na esquina das avenidas do Contorno e Getúlio Vargas (Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Em BH, as flores dão seus primeiros sinais. O ipê fotografado na manhã deste domingo fica na esquina das avenidas do Contorno e Getúlio Vargas
A primavera começa às 17h44 (horário de Brasília) deste domingo (22), no segundo equinócio do ano, quando o dia e a noite têm a mesma duração. Conhecida como “estação das flores”, a época marca a mudança no regime de chuvas e temperaturas na maior parte do Brasil, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Na primavera, as temperaturas aumentam gradativamente nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

As chuvas passam a ser mais intensas e frequentes nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, marcando o período de transição entre a estação seca e a estação chuvosa. Segundo o CPTEC, com a primavera, iniciam-se as pancadas de chuva no final da tarde ou à noite, devido ao aumento do calor e da umidade que se intensificam gradativamente. Em algumas ocasiões, podem ocorrer raios, ventos fortes e queda de granizo.

Na Região Sul, aumenta a ocorrência de raios e de “complexos convectivos”, sistemas que provocam grande quantidade de chuva em períodos relativamente curtos.

Nas Regiões Norte e Nordeste, há pouca variação de temperatura. Nos meses de setembro, outubro e novembro, a maior parte da Região Nordeste está na estação seca, onde há baixos registros de chuvas - exceto no sul dos estados do Piauí, Maranhão e no oeste da Bahia.

As estações do ano são fenômenos naturais e ocorrem devido a inclinação do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita e pelo movimento do planeta em torno do Sol. Nessa perspectiva, em setembro o Sol chega à Linha do Equador, indo do Norte para Sul – o que marca o equinócio de primavera no Hemisfério Sul e de outono no Hemisfério Norte.

BELISSIMA. MARCÃO CAVALCANTE. Simply Red - Stars


Lobão - Revanche


Eduardo Campos diz que cabe ao PT decidir se continua com administrações do PSB

Eduardo Campos diz que cabe ao PT decidir se continua com administrações do PSB

Folhapress | 15h09 | 20.09.2013

Na administração Campos, o PT ocupa as secretarias de Transportes e Cultura

Dois dias após anunciar a entrega dos cargos que tem no governo federal, o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos (PSB-PE), jogou para o PT a responsabilidade de decidir se continua nas administrações pessebistas nos Estados e nos municípios.

Partido deve se reunir nesta sexta-feira (20) para definir se desembarca ou não do governo.Foro: Divulgação
"Essa é uma decisão que vai caber ao Partido dos Trabalhadores tomar. Respeitarei qualquer uma das decisões que ele venha a tomar", afirmou Campos nesta sexta-feira (20), após visitar um navio japonês que trouxe para o porto de Suape, em Ipojuca (PE), as primeiras prensas da fábrica da Fiat que está sendo construída no litoral norte do Estado.
Na administração Campos, o PT ocupa as secretarias de Transportes e Cultura. O partido deve se reunir nesta sexta-feira (20) para definir se desembarca ou não do governo. "Deixei claro que a posição nacional que nós tomamos não é uma posição verticalizada para todos os Estados", disse o governador.

Campos não deu detalhes sobre conversa com a presidente
Provável adversário de Dilma Rousseff nas eleições do ano que vem, Eduardo Campos não quis dar detalhes da conversa que teve com ela na quarta-feira e disse que aceitará ir a nova reunião com ela quando a presidente retornar de Nova York, na semana que vem. "Tantas vezes a presidenta da República do meu país quiser falar comigo, eu vou lá falar com ela. Tenho por ela muita atenção. Ela sabe disso", disse.
Questionado sobre se o pedido de Dilma para que Fernando Bezerra (PSB-PE) continue à frente do Ministério da Integração por mais uma semana tem caráter político --para mostrar ao PSB que não há hostilidade por parte da presidente--, Campos minimizou a questão. "Ela não esperava, como ela declarou, que houvesse essa posição que houve do PSB. Houve a posição do PSB, e ela precisa de um tempo para fazer as escolhas que ela vai ter que fazer. É tranquilo isso. Não tem nenhum problema", afirmou.
O governador deixou incerto qual será o futuro de Fernando Bezerra. Um dos integrantes preferidos do staff de Dilma, Bezerra já disse inúmeras vezes que quer disputar o governo de Pernambuco. No entanto, o ministro natural de Petrolina (PE) acumula uma série de frustrações políticas no PSB. Foi preterido em 2010, quando pretendia disputar o Senado e, em 2012, ano de eleições municipais, quando mudou seu domicílio eleitoral para o Recife.

Partido ainda não está discutindo 2014
Ao lado de um dos possíveis nomes pessebistas para a disputa em Pernambuco, o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), Campos disse que o partido ainda não está discutindo 2014 porque depende de uma série de "variáveis" --que ele não detalhou. "O quadro aqui em Pernambuco tem uma relação direta com o que vai acontecer no quadro nacional por razões óbvias", afirmou. "Enquanto a gente não tiver muito claro como vai ser o jogo nacional, fica muito difícil para nós do PSB definirmos como que vai se dar o quadro aqui no Estado", disse o governador.
"Eu não posso me colocar uma meta de tomar uma decisão sobre um assunto quando eu não tenho as variáveis todas para tomar a decisão. E essas decisões não estão sob o nosso comando, meu comando. [...] A gente depende de uma série de decisões que vão ser tomadas por outros e que vão repercutir na nossa vida", disse o presidenciável.