Renan mantém sessão que derrubou os vetos da presidente Dilma
Senador pediu para a Polícia Federal também acompanhar o caso
Juliana Braga
Adriana Caitano -
Publicação: 14/09/2013 06:00 Atualização: 14/09/2013 07:12
Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu não anular a sessão que derrubou os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei dos Royalties, em 6 de março. Investigação da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados concluiu que a assinatura do parlamentar Jorge de Oliveira, o Zoinho (PR-RJ), foi adulterada na lista de presença. O inquérito chegou a ser enviado para o Ministério Público Federal (MPF), que o devolveu pedindo mais diligências para, em um prazo de 60 dias, apontar o autor da fraude. Renan pediu para a Polícia Federal também acompanhar o caso.
A decisão de Renan foi tomada com base no
resultado da votação. Foram analisados 142 dispositivos naquele dia, e a
diferença dos votos favoráveis e contrários, em nenhum dos casos,
supera os 39 da urna na qual estava a cédula com o voto de Zoinho.
“Ainda que toda a urna fosse anulada, seria insuficiente para alterar o
resultado”, afirmou Renan, por meio de nota. Ele destacou a importância
de apontar quem foi o autor da fraude. Antes da decisão de Renan, o
deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) disse que pediria a anulação da
sessão. “O problema é que o plenário estava cheio e ninguém pedia
identificação de ninguém”, disse. Garotinho pediu a investigação em 8 de
março, depois de constatar a assinatura de Zoinho na lista de presença.
Ele sabia que o parlamentar tinha viajado para o Rio de Janeiro às
20h36 do dia 6, antes de a sessão ser iniciada.
Juliana Braga
Adriana Caitano -
Publicação: 14/09/2013 06:00 Atualização: 14/09/2013 07:12
Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu não anular a sessão que derrubou os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei dos Royalties, em 6 de março. Investigação da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados concluiu que a assinatura do parlamentar Jorge de Oliveira, o Zoinho (PR-RJ), foi adulterada na lista de presença. O inquérito chegou a ser enviado para o Ministério Público Federal (MPF), que o devolveu pedindo mais diligências para, em um prazo de 60 dias, apontar o autor da fraude. Renan pediu para a Polícia Federal também acompanhar o caso.
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