Legislação avança e garante punição de crimes cibernéticos.
Facilidade de acesso aos produtos proibidos incentiva a ilegalidade
Publicação: 22/07/2012 07:14Atualização: 22/07/2012 08:06
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Um entrave nesse combate é o tempo que se “perde” pedindo à Justiça a quebra do sigilo de dados, enquanto os anúncios estão no ar. Para o delegado Pedro Paulo Marques, a nova lei da lavagem de dinheiro pode facilitar esse procedimento. Ela prevê que a autoridade policial e o Ministério Público possam solicitar as informações diretamente aos sites e provedores, se houver suspeita desse crime.
“Muitas vezes, quem age na ilegalidade não tem como comprovar renda. Se houver indícios de lavagem de dinheiro, a gente consegue logo as informações pessoais e quebra de sigilo telefônico, de cartões de crédito e instituições financeiras”, afirma o delegado.
De acordo com o advogado, quem compra produtos ilegais assume os riscos de ser enganado por estelionatários. “Você não sabe se o material vem dentro da validade, se apresentará algum defeito, se é falsificado ou se a pessoa com quem você está negociando vai realmente enviar o produto depois do pagamento. Você paga, não recebe e não pode fazer nada, porque estava compactuando com o crime. O melhor, se tem dúvidas, é evitar a compra”, aconselha Luís Felipe.
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