Ação do Ministério Público contra Maluf não afeta aliança, diz Haddad
Publicação: 13/07/2012 15:42 Atualização:
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, negou nesta sexta-feira, que terá dificuldades em bancar a aliança formalizada no mês passado com o PP, do ex-deputado Paulo Maluf, mesmo depois de o Ministério Público ter movido uma ação contra empreiteiras ligadas ao ex-prefeito, suspeitas por desviar dinheiro público para contas no exterior.
O ex-ministro classifica a questão como uma tentativa de estigmatizar um partido e de contestar um movimento natural, segundo ele, de manter os quadros de coalizão do plano nacional.
"Esse assunto sequer vem à tona. As pessoas compreendem isso, muito bem. O PP está na base do governo Lula desde 2004. Eu não vejo razão para estigmatizar um partido que está colaborando o governo federal", argumentou. No começo da semana, Haddad foi abordado por eleitor petista insatisfeito com a aliança.
Segundo o ex-ministro, todas as providências necessárias para apreciar o caso foram tomadas na gestão de Marta Suplicy na Prefeitura, quando era chefe de gabinete da Secretaria de Finanças. Mas sinalizou ser a favor das investigações e se declarou a favor pela devolução do dinheiro à Prefeitura.
"Se ficarem comprovadas as suspeitas, (o dinheiro desviado às contas de Maluf) é recurso de São Paulo", opinou. "Para todo político, com qualquer tipo de suspeita, tem que ser defendida a apuração, seja o Demóstenes Torres (sem partido), seja Marconi Perillo (PSDB-GO), seja quem for. Isso não tem nada a ver com aliança política com partidos".
Ataques
As sucessivas contestações sobre a aliança com o PP são, para Haddad, armadas por uma crítica incoerente da oposição, do tucano José Serra.
"Acho incrível que as pessoas que buscaram o apoio do PP mudaram na noite para o dia, o julgamento que faziam do partido. As mesmas pessoas que estavam buscando apoio do PP passaram a vê-lo de outra forma depois que ele decidiu reproduzir a aliança que mantém no plano nacional. Quando o PR decidiu que apoiaria o Serra, eu não fiquei falando mal, porque busquei o apoio do PR", reclamou. "Me causa alguma estranheza essa postura".
O ex-ministro classifica a questão como uma tentativa de estigmatizar um partido e de contestar um movimento natural, segundo ele, de manter os quadros de coalizão do plano nacional.
Saiba mais...
Haddad divulga vídeo com astróloga prevendo sua vitória Haddad ironiza vice de Serra sobre pedido de verbas Por Haddad, Lula gravará vídeos em estúdio próprio Eleitor cobra Haddad sobre aliança com Maluf em SPSegundo o ex-ministro, todas as providências necessárias para apreciar o caso foram tomadas na gestão de Marta Suplicy na Prefeitura, quando era chefe de gabinete da Secretaria de Finanças. Mas sinalizou ser a favor das investigações e se declarou a favor pela devolução do dinheiro à Prefeitura.
"Se ficarem comprovadas as suspeitas, (o dinheiro desviado às contas de Maluf) é recurso de São Paulo", opinou. "Para todo político, com qualquer tipo de suspeita, tem que ser defendida a apuração, seja o Demóstenes Torres (sem partido), seja Marconi Perillo (PSDB-GO), seja quem for. Isso não tem nada a ver com aliança política com partidos".
Ataques
As sucessivas contestações sobre a aliança com o PP são, para Haddad, armadas por uma crítica incoerente da oposição, do tucano José Serra.
"Acho incrível que as pessoas que buscaram o apoio do PP mudaram na noite para o dia, o julgamento que faziam do partido. As mesmas pessoas que estavam buscando apoio do PP passaram a vê-lo de outra forma depois que ele decidiu reproduzir a aliança que mantém no plano nacional. Quando o PR decidiu que apoiaria o Serra, eu não fiquei falando mal, porque busquei o apoio do PR", reclamou. "Me causa alguma estranheza essa postura".
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