Para tanto, o Terra irá utilizar o Vyvx, uma solução gerenciada de rede para vídeo, capaz de combinar vídeo IP e dados com comunicação bidirecional. De acordo com o diretor regional de Serviços de Broadcast da Level 3 para a América Latina, Horácio Guidice, os trabalhos para implementar essa rede começaram há cerca de oito meses, com uma equipe no México, Brasil e Europa. "Estamos trabalhando com uma rede escalável que pode dar conta de tudo que está acontecendo", diz. O projeto no Brasil é um dos primeiros em execução a utilizar a solução, segundo o gerente de Marketing Estratégico e Comunicações da Level 3, Yuri Menck.
O diretor de Operações do Terra, Werner Michels, explica que o portal já havia feito uma transmissão com a Genesis Network, que era um braço da Global Crossing. Hoje, ambas são parte da Level 3. "A experiência tem sido boa, especialmente porque não estamos falando de uma empresa de telecomunicações, é um pouco diferente de só transmitir dados", afirma, citando ainda a possibilidade de adaptação. "Esses eventos sempre trazem situações extraordinárias e eles são parceiros também para encontrar uma solução."
A rede é totalmente IP, de ponta a ponta, e será utilizada para tráfego de áudio e vídeo, além de uma quantia dedicada à transmissão de dados privativa nos locais. O acesso para o usuário final, no caso das Olimpíadas de Londres, poderá ser feito pelo computador, tablet ou smartphone, além de alguns consoles de videogame e, possivelmente, em smart TVs. Serão 36 canais simultâneos para o broadcast de Londres, segundo o Terra.
Fonte: Tela Viva News
Matéria de Bruno do Amaral
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