domingo, 27 de maio de 2012

Check-up regular para manter a saúde em dia




Idosos devem ter atenção especial com a realização de exames que podem detectar problemas precocemente






Luci, aos 73 anos, cuida dos netos, faz hidroginástica e dança




A aposentada Luci Valéria Maia, de 73 anos, cuida da família, faz hidroginástica, caminha e até dança forró. Para garantir a saúde e a disposição, ela faz um check-up regularmente. Esse hábito, segundo especialistas, é primordial para manter a boa saúde do idoso.

Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, seção Minas Gerais (SBGG-MG), Cláudia Caciquinho de Sousa, a “revisão geral” deve ser feita anualmente. No entanto, ela torna-se mais frequente conforme a fragilidade de cada pessoa. “Esse conceito é muito importante para classificar a saúde do paciente. Ele representa a capacidade que o organismo tem para reagir diante de doenças. Avaliando esses quesitos, podemos definir riscos e cuidados a serem tomados”, explica a geriatra.

A frequência dos exames, conforme Cláudia, também pode ser maior caso o idoso tenha doenças como diabetes, problemas cardíacos ou histórico de câncer na família. Mesmo assim, é importante lembrar que esse controle não exclui os exames rotineiros, que podem detectar outros males. “Caso negligencie esses exames, o idoso corre o risco de descobrir que tem alguma doença quando ela já estiver em estágio avançado. Ele pode descobrir que tem hipertensão, por exemplo, apenas depois de sofrer um derrame”, alerta.

Em um check-up anual básico, os médicos recomendam exames de sangue para detectar a presença de anemias, verificar índices de glicose, colesterol e triglicérides, ácido úrico e vitaminas. Há ainda testes para avaliar o funcionamento da tireoide e dos rins. Exames de urina, de fezes e de próstata, no caso dos homens, também são requisitados. “A densitometria óssea é outro exame importante, pois previne a osteoporose. Ele deve ser feito pelos idosos de três em três anos”, observa Cláudia Caciquinho.

De acordo com o infectologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Luiz Wellington Pinto, é também no check-up que o médico verifica se as vacinas estão em dia. A de gripe, por exemplo, deve ser tomada todos os anos. Já a vacina antipneumocócica é ministrada em dose única e é recomendada para idosos com mais de 65 anos, para prevenir a pneumonia.

Luci Valéria fez seu último check-up no mês passado. Além dos exames de rotina, como a aferição da pressão, ela aproveitou para fazer o controle de uma tendinite no calcanhar e da bronquite. Ela acredita que todos esses cuidados são responsáveis pela boa saúde.

Pela manhã, Luci fica com os três netos, de 6, 12 e 13 anos. Depois, cuida do quintal e vai passear ou fazer atividades físicas. “Meu médico brinca que quer chegar aos 73 anos com a saúde que tenho”, afirma. A aposentada Luci Valéria Maia, de 73 anos, cuida da família, faz hidroginástica, caminha e até dança forró. Para garantir a saúde e a disposição, ela faz um check-up regularmente. Esse hábito, segundo especialistas, é primordial para manter a boa saúde do idoso.

Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, seção Minas Gerais (SBGG-MG), Cláudia Caciquinho de Sousa, a “revisão geral” deve ser feita anualmente. No entanto, ela torna-se mais frequente conforme a fragilidade de cada pessoa. “Esse conceito é muito importante para classificar a saúde do paciente. Ele representa a capacidade que o organismo tem para reagir diante de doenças. Avaliando esses quesitos, podemos definir riscos e cuidados a serem tomados”, explica a geriatra.

A frequência dos exames, conforme Cláudia, também pode ser maior caso o idoso tenha doenças como diabetes, problemas cardíacos ou histórico de câncer na família. Mesmo assim, é importante lembrar que esse controle não exclui os exames rotineiros, que podem detectar outros males. “Caso negligencie esses exames, o idoso corre o risco de descobrir que tem alguma doença quando ela já estiver em estágio avançado. Ele pode descobrir que tem hipertensão, por exemplo, apenas depois de sofrer um derrame”, alerta.

Em um check-up anual básico, os médicos recomendam exames de sangue para detectar a presença de anemias, verificar índices de glicose, colesterol e triglicérides, ácido úrico e vitaminas. Há ainda testes para avaliar o funcionamento da tireoide e dos rins. Exames de urina, de fezes e de próstata, no caso dos homens, também são requisitados. “A densitometria óssea é outro exame importante, pois previne a osteoporose. Ele deve ser feito pelos idosos de três em três anos”, observa Cláudia Caciquinho.

De acordo com o infectologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Luiz Wellington Pinto, é também no check-up que o médico verifica se as vacinas estão em dia. A de gripe, por exemplo, deve ser tomada todos os anos. Já a vacina antipneumocócica é ministrada em dose única e é recomendada para idosos com mais de 65 anos, para prevenir a pneumonia.

Luci Valéria fez seu último check-up no mês passado. Além dos exames de rotina, como a aferição da pressão, ela aproveitou para fazer o controle de uma tendinite no calcanhar e da bronquite. Ela acredita que todos esses cuidados são responsáveis pela boa saúde.

Pela manhã, Luci fica com os três netos, de 6, 12 e 13 anos. Depois, cuida do quintal e vai passear ou fazer atividades físicas. “Meu médico brinca que quer chegar aos 73 anos com a saúde que tenho”, afirma.


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