Beleza que move sonhos e negócios »Mercado de beleza movimenta R$ 30 bilhões em 2011 e desponta nas intenções de empresáriosSetor é visto como promissor
Publicação: 27/05/2012 07:28 Atualização: 27/05/2012 07:29
Depois de quatro anos como supervisora de uma equipe de ativação de circuitos de telefone, Patrícia Silvério dos Santos, de 24 anos, está decidida a mudar de área. Para dar início ao sonho de ser maquiadora, ela deu o primeiro passo com um curso profissionalizante. O segundo foi começar a organizar as finanças para abrir o seu próprio negócio de beleza. Com curso superior completo em administração e os novos conhecimentos sobre a área ela pretende montar um ateliê de maquiagens e penteados junto com duas irmãs, que também querem atuar no ramo. “Sei que este é um bom negócio porque as mulheres nunca deixam de arrumar o cabelo, a unha e a se cuidar. Muitas vezes outros gastos ficam em segundo plano, mas a beleza não. A mulher nunca deixa de investir nela mesma”, afirma.
A ideia do novo negócio, que tem previsão de inauguração para o ano que vem, surge em um momento próspero. Em 2011, a indústria brasileira da beleza cresceu 12,8% frente a 2010, com faturamento de R$ 30 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Para este ano, a expectativa é de que a expansão siga na casa dos dois dígitos.
O desenvolvimento da indústria com a utilização de tecnologia de ponta e aumento da produtividade reflete na redução dos preços dos produtos. Lançamentos constantes, assim como o aumento da expectativa de vida, que traz a necessidade de conservar uma aparência jovem, também estão entre os motivos para o crescimento do setor, segundo a Abihpec.
Os reflexos da boa fase são observados em diversas áreas. Um dos resultados do aquecimento do mercado da beleza é a geração contínua de vagas de trabalho. Em 2010, o setor gerou 4,28 milhões de oportunidades de emprego, sendo 1, 48 milhão em salões de beleza. Isso porque os brasileiros estão entre os mais vaidosos do mundo e o comportamento se reflete de maneira positiva na economia. Entre os fatores que contribuem com o desempenho do setor está a participação crescente da mulher no mercado de trabalho, embora os homens também estejam mais preocupados com o visual.
A formalização dos negócios dos profissionais de beleza é outra prova do fortalecimento do setor. De acordo com levantamento divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o setor ocupa o segundo lugar no número de formalizações, que correspondem a 10% do total dos registros do Programa Microempreendedor Individual (MEI). A primeira posição fica com o comércio de vestuário, com 13% das formalizações; e a terceira com atividades referentes à alimentação, com 6%.
Assim como a moda, a beleza segue tendências que mudam várias vezes ao ano. Para atender esse mercado, especialistas afirmam que o caminho para o empreendedor é se manter bem informado, buscar cursos de aperfeiçoamento, aprender novas técnicas e participar de encontros com profissionais renomados, grupos de estudos e negócios. Enfim, “manter a mente aberta para novidades”, é o que garante a analista de Educação e Empreendedorismo do Sebrae-MG, Denise Sapper. “Um profissional capacitado presta atenção ao que os clientes dizem, aos problemas que eles estão enfrentando e se antecipa às soluções. Ele passa a oferecer o mesmo serviço que um outro profissional, porém com mais propriedade”, explica. “Tudo pode ser melhorado sempre e quem pensa assim está de acordo com a tendência no mundo de hoje e acaba ganhando a preferência. Isso justifica, por exemplo, o fato de algumas noivas marcarem horário com até um ano de antecedência”, pondera.
É nesse tipo de profissional, que Patrícia dos Santos se inspira. “Quero investir, fazer novos cursos e oferecer um serviço diferenciado. Como o ramo é amplo, quanto mais qualificação melhor. Os clientes estão muitos exigentes”, diz.
A ideia do novo negócio, que tem previsão de inauguração para o ano que vem, surge em um momento próspero. Em 2011, a indústria brasileira da beleza cresceu 12,8% frente a 2010, com faturamento de R$ 30 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Para este ano, a expectativa é de que a expansão siga na casa dos dois dígitos.
O desenvolvimento da indústria com a utilização de tecnologia de ponta e aumento da produtividade reflete na redução dos preços dos produtos. Lançamentos constantes, assim como o aumento da expectativa de vida, que traz a necessidade de conservar uma aparência jovem, também estão entre os motivos para o crescimento do setor, segundo a Abihpec.
Os reflexos da boa fase são observados em diversas áreas. Um dos resultados do aquecimento do mercado da beleza é a geração contínua de vagas de trabalho. Em 2010, o setor gerou 4,28 milhões de oportunidades de emprego, sendo 1, 48 milhão em salões de beleza. Isso porque os brasileiros estão entre os mais vaidosos do mundo e o comportamento se reflete de maneira positiva na economia. Entre os fatores que contribuem com o desempenho do setor está a participação crescente da mulher no mercado de trabalho, embora os homens também estejam mais preocupados com o visual.
A formalização dos negócios dos profissionais de beleza é outra prova do fortalecimento do setor. De acordo com levantamento divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o setor ocupa o segundo lugar no número de formalizações, que correspondem a 10% do total dos registros do Programa Microempreendedor Individual (MEI). A primeira posição fica com o comércio de vestuário, com 13% das formalizações; e a terceira com atividades referentes à alimentação, com 6%.
Assim como a moda, a beleza segue tendências que mudam várias vezes ao ano. Para atender esse mercado, especialistas afirmam que o caminho para o empreendedor é se manter bem informado, buscar cursos de aperfeiçoamento, aprender novas técnicas e participar de encontros com profissionais renomados, grupos de estudos e negócios. Enfim, “manter a mente aberta para novidades”, é o que garante a analista de Educação e Empreendedorismo do Sebrae-MG, Denise Sapper. “Um profissional capacitado presta atenção ao que os clientes dizem, aos problemas que eles estão enfrentando e se antecipa às soluções. Ele passa a oferecer o mesmo serviço que um outro profissional, porém com mais propriedade”, explica. “Tudo pode ser melhorado sempre e quem pensa assim está de acordo com a tendência no mundo de hoje e acaba ganhando a preferência. Isso justifica, por exemplo, o fato de algumas noivas marcarem horário com até um ano de antecedência”, pondera.
É nesse tipo de profissional, que Patrícia dos Santos se inspira. “Quero investir, fazer novos cursos e oferecer um serviço diferenciado. Como o ramo é amplo, quanto mais qualificação melhor. Os clientes estão muitos exigentes”, diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário