Mais leve e com ritmo de jogo, Giovanni repete marca de 2010 pelo Atlético

Mais leve e com ritmo de jogo, Giovanni repete marca de 2010 pelo Atlético

Desde Aranha, há dois anos, um goleiro alvinegro não ficava três jogos sem sofrer gol

Rodrigo Fonseca - Superesportes

| Tags: celular 

Publicação:

29/05/2012 18:36

  

Atualização:

29/05/2012 18:53

No apito final do árbitro na partida contra o Corinthians, o Atlético levou os três pontos e Giovanni ganhou mais confiança para seguir defendendo a meta alvinegra. Ele completou três jogos sem sofrer gol. Uma marca que pode parecer pouco expressiva, mas diante de tantos obstáculos enfrentados pelo time nessa posição, ela se destaca. Afinal, já tinha mais de dois anos que um arqueiro do Galo não completava tal sequência positiva.

O último a ficar três partidas sem buscar a bola nas redes havia sido Aranha, em abril de 2010. Ele passou ileso contra o Sport (1 a 0 e 2 a 0), pela Copa do Brasil, e Democrata-GV (0 a 0), pela semifinal do Mineiro. Depois disso, Aranha não conseguiu se firmar e o rodízio de goleiro seguiu até chegar a nova chance a Giovanni.

Na primeira oportunidade, no ano passado, Giovanni foi mais um que entrou e não segurou a posição. Agora, ele tenta mudar essa história. A situação é favorável: “Na outra vez que joguei, não estava no meu melhor. Hoje estou bem abaixo do peso do ano passado. Com treinamentos, vou colocando em prática e pegando confiança”, disse o goleiro, revelando que perdeu oito quilos. “Tem de partir do atleta. Eu quis. Perdi oito quilos. Estou no meu melhor”, disse.

O momento é favorável. Contra o Corinthians, Giovanni emplacou sua maior sequência na equipe, dez jogos. Ele sabe que ainda é pouco para conquistar o torcedor. “A confiança você vai adquirindo jogo após jogo. Devagar, a gente vai trazendo o torcedor. Não é fácil jogar em um clube como o Atlético. Graças a Deus, as coisas vêm dando certo.”

Nem mesmo os seguidos boatos sobre contratação de novo goleiro abalam Giovanni: “Estou aqui para trabalhar. A diretoria faz o trabalho dela. Eu faço o meu. Não posso fica envolvido com o que vem de fora. Tenho de focar o trabalho em campo.”

A boa fase defensiva, segundo Giovanni, é reflexo do grupo atleticano: “É o trabalho. Não é um só jogador. Somos uma equipe. Todos fizeram ótimo trabalho. A equipe é forte. Estamos fechados unidos. A gente briga na hora que tem de brigar, apoia na hora que tem de apoiar.”