VETA, DILMA.
Ambientalistas em BH pedem veto de Dilma ao Código Florestal
Publicação: 21/05/2012 10:28 Atualização: 21/05/2012 11:55
Manifestantes em Belo Horizonte voltaram a pedir, em ato público na Paraça Sete, Centro da capital, que a presidente Dilma Rousseff veto o novo texto do Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados, no início deste ano. Com faixas, cartazes e bonecos com a inscrição “Veta, Dilma”, cerca de 70 pessoas, entre integrantes da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) e estudantes, participam de uma mobilização nacional para sensibilizar o governo a barrar parcial ou totalmente o documento.
"Nós já gritamos bastante. Acho que Minas Gerais já deu o recado de que a gente soma às demais vozes do país que pedem o veto do Código Florestal", afirma a superitendente-executiva da Amda, Maria Dalce Ricas. O prazo para a análise do veto presidencial termina nesta sexta-feira, 25 de maio.
A própria presidente Dilma não chegou a falar do assunto, mas vários ministros já sinalizaram que qualquer ponto que possa conceder a uma anistia a desmatadores não vai permanecer no texto. Na última semana, a petista se reuniu continuamente com as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Casa Civil, Gleisi Hoffman; com os ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; e com representantes da Advocacia Geral da União, inclusive no sábado e no domingo.
A versão final do Código retirou a exigência da recuperação das margens de rios com mais de 10 metros de largura, que inicialmente deveriam recompor entre 15 e 100 metros de vegetação desmatada. Ficou a exigência para que os produtores recuperem 15 metros às margens de rios mais estreitos, com até 10 metros de largura. A intenção da bancada ruralista era derrubar qualquer tipo de exigência. Mas, apesar de contar com maioria mais do que suficiente para isso, a retirada desse trecho foi impedida pelo regimento do Congresso Nacional.
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A versão final do Código retirou a exigência da recuperação das margens de rios com mais de 10 metros de largura, que inicialmente deveriam recompor entre 15 e 100 metros de vegetação desmatada. Ficou a exigência para que os produtores recuperem 15 metros às margens de rios mais estreitos, com até 10 metros de largura. A intenção da bancada ruralista era derrubar qualquer tipo de exigência. Mas, apesar de contar com maioria mais do que suficiente para isso, a retirada desse trecho foi impedida pelo regimento do Congresso Nacional.
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