Cresce a taxa de reprovação no ensino médio no Brasil
Publicação: 17/05/2012 10:32 Atualização: 17/05/2012 10:50
O Brasil teve o pior desempenho na taxa de reprovação no ensino médio, entre colégios públicos e privados, desde que as estatísticas passaram a ser divulgadas, em 1999. O índice de 2011 ficou em 13,1%, registrando aumento de 5% em relação ao ano anterior. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), divulgados nesta semana.
Em 2007, o índice era de 12,7% e teve pequenas variações para cima e para baixo. Mas o salto entre 2010 e 2011 foi o maior já registrado. Se for levado em conta apenas as escolas públicas do País, a taxa de 2011 é ainda maior e chega a 14,1%. Já a taxa de abandono do ensino médio ficou em 9,6%, apresentando melhora.
Segundo a educadora Wanda Engel, do Instituto Unibanco, o ensino médio é o ponto mais delicado para a melhoria da educação do País. "Uma das causas desses resultados é a falta de condições acadêmicas para o aluno cursar o ensino médio, onde os conteúdos são acumulativos. Os dados refletem também o pouco avanço do ensino fundamental", explica Wanda.
"Agora que sabemos os resultados, temos condições de dar um choque nesse problema. Tem muita coisa que dá para fazer agora, não precisa esperar gerações para ver os resultados." Wanda cita por exemplo, que os piores resultados estão no noturno - período que concentra 40% das vagas. Entretanto, só 27% dos alunos desse período conjugam trabalho e estudos. No ensino fundamental, a reprovação foi de 9,6% e o abandono, de 2,8%.
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Reprovação de alunos no ensino médio cresce em BHSegundo a educadora Wanda Engel, do Instituto Unibanco, o ensino médio é o ponto mais delicado para a melhoria da educação do País. "Uma das causas desses resultados é a falta de condições acadêmicas para o aluno cursar o ensino médio, onde os conteúdos são acumulativos. Os dados refletem também o pouco avanço do ensino fundamental", explica Wanda.
"Agora que sabemos os resultados, temos condições de dar um choque nesse problema. Tem muita coisa que dá para fazer agora, não precisa esperar gerações para ver os resultados." Wanda cita por exemplo, que os piores resultados estão no noturno - período que concentra 40% das vagas. Entretanto, só 27% dos alunos desse período conjugam trabalho e estudos. No ensino fundamental, a reprovação foi de 9,6% e o abandono, de 2,8%.
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