segunda-feira, 12 de março de 2012

A Greve e uma ferramenta de luta do Trabalhador, mas como fica a Sociedade e o danos causados ao nosso povo???

A Greve e uma ferramenta de luta do Trabalhador, mas como fica a Sociedade e o danos causados ao nosso povo???



Barreiro é região mais afetada pela falta de ônibus; greve sem previsão para acabarEstações BHBUS Barreiro e Diamante não estão operando. Em outros terminais, o número de viagens caiu, mas há circulação parcial.
Publicação: 12/03/2012 11:04Atualização: 12/03/2012 11:41

Veículos parados na Estação Diamante no início da manhã desta segunda-feira  (Renato Weil/EM DA Pres)
Veículos parados na Estação Diamante no início da manhã desta segunda-feira

A BHTrans informou no final da manhã desta segunda-feira que as estações BHBUS Barreiro e Diamante não estão operando. Conforme o em.com afirmou mais cedo, as plataformas amanheceram vazias, sem veículo e sem passageiros. Além desses terminais, na Estação Venda Nova 43% das viagens são cumpridas, na Vilarinho são 28% e na São Gabriel 27%. As demais linhas de ônibus do sistema municipal operam parcialmente, com excesso de passageiros em alguns pontos de embarque.

Passageiros devem se preparar para mais transtornos. De acordo com presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH), Ronaldo Batista, não há previsão de assembleia da categoria para votação de pautas e negociações. Portanto, o sindicado não tem indicativos para o fim da paralisação.


Motoristas e cobradores iniciaram a paralisação à 0h. De acordo com a Polícia Militar (PM), foram registradas pelo menos seis ocorrências relacionadas ao movimento. A corporação afirma que foram casos sem gravidade e que a greve é pacífica. Em BH, 1,6 milhão de passageiros podem ser prejudicados ao longo do dia com 3 mil coletivos fora de circulação. A categoria revindica reajuste salarial de 49%, 30 folhas de tíquete-alimentação de R$ 15, a instalação de banheiros femininos nos pontos finais, participação nos lucros e resultados (PLR) e uma jornada de trabalho de seis horas diárias. Os sindicatos das empresas de ônibus propõem reajustar em 13% o salário dos motoristas e trocadores - condicionado ao aumento de 20 minutos na jornada de trabalho diária - e de 9% para a manutenção e administração.

As empresas também oferecem um aumento de 6% no ticket-alimentação, R$ 150 na participação dos lucros (para quem ganha até R$ 1.000) e R$ 300 para quem recebe acima desse valor. Outra proposta aos motoristas e trocadores é o aumento de 6%, sem mudança na carga horária.

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